-This study aims to differentiate parental and marital roles of low-income separated parents with small children. This survey was conducted in a university school clinic of Psychology, based on qualitative methodology. Four mothers and three fathers participated in semi-structured individual interviews. Through thematic analysis, the outcomes showed the dynamic, paradoxical, and recursive reality of these families, with particularities and similarities to other socioeconomic contexts. Movements to maintain and to end the marital roles and inclusion of third parties in the marital conflict contribute to confusion between parental and marital roles. Attempts to differentiate these roles were also observed, offering strengths that should be emphasized.Keywords: separation; low-income population; family conflict; parenting Não foi bom pai, nem bom marido: Conjugalidade e parentalidade em famílias separadas de baixa renda RESUMO -O objetivo deste estudo foi conhecer a diferença entre parentalidade e conjugalidade de pais e mães em situação de separação conjugal, de baixa renda e com filhos pequenos. Esta pesquisa foi realizada em uma clínica-escola universitária de Psicologia, a partir da metodologia qualitativa. Quatro mães e três pais participaram de entrevistas individuais semiestruturadas. Por meio de análise temática, os resultados evidenciaram a realidade dinâmica, paradoxal e recursiva dessas famílias, apresentando aspectos particulares e semelhantes a outros contextos socioeconômicos. Movimentos de manutenção e encerramento da conjugalidade e inclusão de terceiros no conflito conjugal contribuem para confusão entre os papéis parentais e conjugais. Tentativas de diferenciação entre esses papéis também foram observadas, oferecendo recursos que devem ser enfatizados.Palavras-chave: separação, população de baixa renda, conflito conjugal, parentalidade
A literatura científica aponta para diversos formatos de grupos de apoio às famílias separadas, apresentando similaridades e diferenças no que se refere ao público alvo e características das intervenções. Este artigo tem como objetivos propor uma metodologia de intervenção psicossocial grupal com pessoas em situação de separação conjugal de baixa renda que possuam filhos pequenos e analisar as conversações grupais sob o prisma da distinção entre parentalidade e conjugalidade. Utilizou-se como método a pesquisa-ação no contexto universitário e psicossocial de clínica-escola de Psicologia e dois pais e uma mãe participaram dos sete encontros grupais, onde foram discutidos os temas conjugalidade, parentalidade, comunicação, transgeracionalidade e redes sociais, entre outros. A partir da análise temática, os resultados demonstraram que o contexto psicossocial grupal contribuiu para a diferenciação entre os papéis conjugais e parentais, porém o relacionamento coparental se mostrou enfraquecido. A fim de ampliar a participação em metodologias semelhantes, sugere-se investimento em parcerias entre pesquisadores, profissionais e programas que atuem com essa população, bem como a diminuição da quantidade de encontros associada a intervenções mais voltadas à parentalidade e menos à conjugalidade.
Em contexto de interface entre as áreas psicossociais e jurídicas, foi realizada pesquisa no Serviço<br />de Assessoramento aos Juízos Criminais – SERAV no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos<br />Territórios – TJDFT, cuja proposta foi relacionar os pareceres psicossociais com as decisões judiciais<br />de processos criminais cujas vítimas eram mulheres, crianças e adolescentes, a fim de analisar o<br />impacto dos pareceres no assessoramento aos juízes criminais durante o curso de processos referentes<br />às Leis 8.069/1990 e 11.340/2006. Realizou-se análise documental da amostra de 178 processos dos<br />quais decorreram atendimentos no SERAV, em 2010. A maioria das decisões judiciais não acolheu<br />as sugestões técnicas e/ou alusões de gravidade presentes nos pareceres psicossociais. O maior<br />número de acolhimentos deu-se para sugestões técnicas, especialmente as de encaminhamento dos<br />jurisdicionados, sendo que houve maior acolhimento dos casos que envolviam crianças e adolescentes.<br />Os resultados demonstraram, ainda, haver relação incipiente entre assessores e assessorados nos<br />processos de violência doméstica e familiar contra mulheres, crianças e adolescentes.
enriqueceram e cooperaram muito com o desenvolvimento de quase todas as etapas deste trabalho. À minha companheira de estágio na docência da disciplina de Psicologia Jurídica, Daniela, à monitora Nathália Galvão, e aos estudantes da turma, que ampliaram minha compreensão sobre essa área na qual escolhi atuar.Aos serviços que favoreceram a realização da presente pesquisa, por meio de parcerias e encaminhamentos, especialmente à Luciana de Paula, Beatriz Ros, Sérgio Maciel Bittencourt, Marilza, Rebecca Ribeiro e à toda equipe do Serviço de Assessoramento às Varas Cíveis e de Família (SERAF/TJDFT); à psicóloga Ingrid Quintão, à advogada Cristiane Chaves, à mediadora Cristina, aos defensores e mediadores da Defensoria Pública do Distrito Federal; e ao Bruno Costa, à Profa. vi Dra. Eliane Lazzarini e à equipe administrativa do Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos (CAEP/UnB). Obrigada por acreditarem neste trabalho! Aos participantes que permitiram a realização desta pesquisa e proporcionaram imensos aprendizados, a partir do compartilhamento de suas histórias sobre como ser pai e mãe de filhos pequenos em situações de separação em um contexto de baixa renda. Vocês contribuíram de forma voluntária para a ampliação do conhecimento sobre essa realidade, ainda tão pouco estudada! Aos grandes incentivadores para a continuidade da trajetória acadêmica, especialmente Profa.
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