Resumo No modelo de Bem-Estar de Lent e Brown de 2006, é analisada a relação entre bem-estar subjectivo e carreira, considerando variáveis pessoais, educacionais e contextuais. Os participantes são 255 estudantes de Psicologia (52%) e Saúde (48%) (média etária 20,40; 86% mulheres) que responderam às Escalas Satisfação na Carreira, Autoeficácia Geral, Desenvolvimento e Bem-Estar, Exigência e Responsividade Parental, Big Five-10 e Adaptação ao Ensino Superior. Os resultados da regressão múltipla linear mostram como preditores de bem-estar: satisfação na carreira, percepção dos factores pessoais de ajustamento ao curso, autoeficácia, percepção de responsividade materna, extroversão e amabilidade. Esta pesquisa identifica dimensões contributivas do bem-estar dos estudantes, que são significativas na intervenção, e esclarece o significado da carreira no âmbito da Psicologia Positiva.
Os trabalhos de validação da versão portuguesa da Escala Multidimensional de Auto-eficácia Percebida (EMAP) têm sido desenvolvidos desde 2005, em amostras de estudantes dos ensinos básico, secundário e superior. Do conjunto dos resultados, salientam-se os indicadores da precisão e da validade da medida, nomeadamente quanto à consistência interna, à dimensionalidade e ao significado dos resultados nos domínios da aprendizagem e do comportamento vocacional.
Artigo ResumoNo âmbito da adaptação ao ensino superior, é analisado o bem-estar subjetivo considerando adaptabilidade de carreira e outras variáveis vocacionais, académicas e sociais. Os participantes são universitários (n = 273) do 1º e 2º anos, em Escolas de Lisboa, sendo 82% mulheres, que responderam às Escalas de Adaptabilidade de Carreira, de Desenvolvimento e Bem-estar, e Questionário de Ajustamento e Adaptação ao Ensino Superior. Os resultados mostram como preditores de Bem-estar a Adaptabilidade de Carreira, designadamente Controlo e Confiança e fatores adaptativos de Perspetiva de Carreira, Gestão Tempo, Relação com Pares, sendo Ansiedade à Avaliação fator negativo. A estatística inferencial, evidencia índices de maior adaptação dos estudantes do 2º ano, comparativamente aos do 1º ano. São discutidas implicações nas intervenções. Palavras-chave: Ajustamento escolar, bem-estar subjetivo, adaptabilidade de carreira, fatores psicossociais, ensino superior Abstract: Well-being and career adaptability in adaptation to college In the context of adaptation to higher education, subjective well-being is analyzed, considering career adaptability and other vocational, academic and social variables. The participants are first-and second-year undergraduates (n = 273), from Lisbon schools, among which 82% are female. They responded to the Career Adaptability Scale, Development and Well-being Scale and the Adjustment and Adaptation to Higher Learning Questionnaire. The results show that Career Adaptability, namely Control and Confidence, and the adaptive factors of Career Perspective, Time Management, Relationship with Peers, and Evaluation Anxiety as a negative factor, are predictors of well-being. Furthermore, inferential statistics shows greater adaptation in second year students in comparison with first year students. Implications for interventions are discussed.
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