OBJETIVOS: conhecer a magnitude das ocorrências de intoxicações em crianças menores de cinco anos, no Brasil. MÉTODOS: a partir de dados secundários do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) foram analisadas as freqüências por classe terapêutica, seguimento e circunstâncias, dos casos de intoxicação em menores de cinco anos, nos anos de 1997 e 1998 em São Paulo e Rio Grande do Sul. RESULTADOS: no Brasil, foram registrados no período, 151.000 casos de intoxicações humanas. Quase um terço pôde ser associado a medicamentos, sendo que cerca de 40.000 casos ocorreram entre crianças menores de cinco anos. O maior número de casos correspondeu aos descongestionantes nasais, analgésicos, broncodilatadores, anticonvulsivantes, anti-histamínicos e contraceptivos orais. Os descongestionantes nasais, anticonvulsivantes, anti-histamínicos e expectorantes foram responsabilizados pelos óbitos. Conforme o SINITOX as principais circunstâncias dos eventos foram o acidente individual, o erro de administração e o uso terapêutico. CONCLUSÕES: as intoxicações medicamentosas representam um grave problema de saúde pública, que necessita intervenções no campo da prevenção e da promoção. Isto demonstra a necessidade de ações educativas, junto à população para reduzir o número de acidentes e injurias. As principais lacunas do SINITOX são o sub-registro, a articulação insuficiente com os serviços de saúde e a falta de padronização dos dados.
O crescimento dos registros das emergências causadas ou atribuídas à exposição de seres humanos e vários agentes tóxicos tornou imperiosa a avaliação do desempenho informacional da rede nacional de 34 centros de controle de intoxicações e envenenamentos (CCIEs), localizados nas diferentes regiões do Brasil, integrantes do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX). O propósito primário desses CCIEs é informar, prevenir e fornecer cuidados médicos. Este estudo analisa os recursos disponíveis para a identificação dos casos, para prevenção de novas ocorrências e monitoramento das conseqüências dos agentes tóxicos, apresentando dados registrados de 1990 a 1992. O objetivo é identificar os principais obstáculos para a utilização de dados e informações gerenciais, nos processos de tomada de decisões em nível local.
na época com aproximadamente 620.000 volumes, sofreu um agressivo ataque de fungos, o que provocou a sua interdição por um período cinco meses. Vários profissionais e especialistas se mobilizaram na definição de estratégicas para a solução do problema a partir de três tipos de abordagens: o aspecto da adequação das instalações do prédio, as medidas referentes à higienização e conservação do acervo e as ações relacionadas com a proteção à saúde, tanto dos usuários quanto dos funcionários da Biblioteca e dos demais Departamentos e da própria Diretoria do CICT, que também ocupam as instalações do prédio Haity Moussatché.
PALAVRAS-CHAVE:Fungos. Conservação de acervos. Higienização de acervos.
O artigo descreve a formação do acervo de obras raras da Biblioteca de Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz. São obras que se estendem dos séculos XVII ao XX, distribuídas entre livros, coleções de periódicos, folhetos, teses, que contemplam valiosos trabalhos na área da história das ciências biológicas e da saúde. Descreve também a riqueza ornamental e decorativa do ambiente e do mobiliário preservados da biblioteca. Resgata a trajetória de 100 anos da Biblioteca de Manguinhos, intimamente associada à história da Fundação Oswaldo Cruz.
INTRODUÇÃOA Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), cuja tradição remonta ao princípio do século, surgiu com a responsabilidade de produzir soros e vacinas para o combate das doenças epidêmicas que flagelavam a nação, especialmente a febre amarela e a peste bubônica.A característica essencial da FIOCRUZ é sua dimensão pública, que reflete a mesma vocação histórica desde o princípio do século, quando viabilizou, possibilitando e participando do controle de epidemias, a urbanização associada à industrialização nascente.Transformou se, ao longo de sua história, em uma instituição complexa e moderna, da área de saúde, nela coexistindo as mais diversas atividades de ensino, pesquisa, desenvolvimento experimental, produção e controle de qualidade de produtos e assistência médica ambulatorial e hospitalar.
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