The aim of this study was to describe a simple, accessible, and reliable method using a smartphone for evaluating oblique muscle dysfunctions. Methods: The photograph rotation tool in the iPhone PHOTO app was used by 75 examiners to evaluate 22 photographs from only 9 patients, captured in infra-and supra-dextroversion, and infra-and supra-levoversion, as not all the patients were photographed in the 4 positions mentioned. Each patient received a score for the superior and inferior oblique muscle functions, ranging from -4 (hypofunction) to 4 (hyperfunction) or 0 (normal function), using preediting and postediting photographs. These values were compared with the scores previously given by trained personnel in strabismus screening. The difference in score between the two groups was expressed in natural (whole and non-negative) numbers. The mean and pattern deviation were then calculated. Results: The scores of most of the edited photos showed a lower mean than those of the unedited ones, except for a patient with left superior oblique hyperfunction. The patients with no oblique dysfunction and those with right superior oblique hyperfunction demonstrated (after editing the photograph) scores with greater similarity with their initial scores (p<0.05 and p<0.01, respectively). Similar results were found in the patients with oblique hypofunctions and right inferior oblique hyperfunction (p<0.01). Conclusion: The proposed method for assessing muscular function in vertical strabismus is reproducible, accessible, simple, and reliable, and provides better consistency to the admeasurement.
Objetivo: Análise dos resultados cirúrgicos da correção dos estrabismos horizontais em portadores de alta miopia, em pacientes do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Métodos: Foram estudados os prontuários de 24 pacientes esotrópicos e 17 exotrópicos, portadores de miopia maior que 6,00 DE operados para correção do estrabismo. Consideramos como bons resultados cirúrgicos desvios residuais entre esotropia e exotropia de 10∆. Resultados: Observou-se grande incidência de maus resultados entre os pacientes esotrópicos altos míopes. Conclusão: Concluímos que existe uma tendência a piores resultados cirúrgicos nos pacientes esotrópicos com miopia maior que -6,00 DE, em comparação com esotrópicos com erro refrativo entre -0,75 DE e +3,50 DE. Surgical correction of horizontal strabismus in high myopia patients
Objetivo: Estudar o comportamento da refração e da curvatura corneana em pacientes com esotropia essencial submetidos à cirurgia monocular para correção do estrabismo. Métodos: Estudo prospectivo em que 42 olhos de 21 pacientes com esotropia essencial de ângulo moderado, sem quaisquer outros estrabismos associados, foram selecionados e submetidos ao exame oftalmológico completo e à cirurgia monocular. O olho contralateral serviu como grupo controle. Foram feitas avaliações de pré-operatório, pós-operatório de 1 mês e pós-operatório de 6 meses. O astigmatismo pré-operatório foi confrontado com os astigmatismos pós-operatórios por análise vetorial e cálculo do valor polar. Resultados: Obtivemos, nos olhos operados, redução significante (p<0,05) na médio do equivalente esférico, de 3,28 ±1,98 dioptrias para 3,05 ± 1,95 dioptrias. Na refração houve um aumento significante da média do componente a 90° do astigmatismo, de 0,458 ± 0,594 dioptrias para 1,002 ± 0,718 dioptrias, também observado na ceratometria: 1,083 ± 0,560 dioptrias para 1,690 ± 0,591 dioptrias. A média do astigmatismo induzido pela cirurgia, na refração, foi de 0,63 ± 0,27 dioptrias a um eixo médio de 92,30 ± 14,91 graus e de 0,71 ± 0,27 dioptrias a um eixo médio de 94,45 ± 15,69 graus na ceratometria, evidenciáveis graficamente pelo mapa diferencial da topografia corneana. Conclusões: Observa-se aumento estatisticamente significante e clinicamente relevante do astigmatismo a-favor-da-regra em pacientes esotrópicos submetidos ao retrocesso/ ressecção monocular. Essa mudança é estável ao longo do tempo e é acompanhada de diminuição significante do equivalente esférico. Refractive changes following surgery for correction of esotropia INTRODUÇÃOA avaliação dos erros refracionais e sua adequada correção são fundamentais no tratamento clínico e cirúrgico do estrabismo. Partindo de uma forte impressão clínica de que pacientes submetidos à cirurgia de estrabismo apresentavam alteração na magnitude e no eixo do astigmatismo, realizamos pesquisa na literatura sobre eventuais mudanças refracionais e na curvatura corneana presentes em tais pacientes. São poucas as menções encontradas e há certa variação nos resultados, o que não nos permitiu traçar conclusões a respeito. Thompson e Reinecke (1) usando retinoscopia dinâmica, concluíram que há um aumento no astigmatismo em pacientes operados de retrocesso/reseccção, que, no entanto, desaparece 2 a 4 meses após a cirurgia. Preslan et al. (2) , estudando uma miscelânea de casos de estrabismo, encontraram um incremento muito discreto (0,15 dioptria) no astigmatismo a-favor-da-regra, mantendo-se inalterado o equivalente esfé-
Objetivo: Transposição vertical dos músculos retos horizontais é a técnica de eleição para as anisotropias verticais em que não há disfunção de músculos oblíquos que as justifique. O objetivo foi avaliar o resultado das transposições efetuadas e identificar quais os fatores determinantes do resultado, para estabelecer-se relação que informe a magnitude da transposição que deva ser realizada para determinada magnitude de anisotropia.Métodos: Avaliaram-se retrospectivamente 43 pacientes portadores de anisotropias em A ou V, associado a estrabismos horizontais essenciais, sem disfunção de músculos oblíquos, submetidos à transposição vertical bilateral e simétrica dos músculos retos horizontais Resultados: 81,4% dos pacientes apresentavam esotropia com forma em A. A média das anisotropias situou-se em torno das 19 DP e a maior parte das transposições foi de 4mm, obtendo-se 66,7 a 79,5% de sucesso, isto é, casos com anisotropias residuais em A até 5 DP ou V até 10 DP. A correção da anisotropia correlaciona-se intensamente com a magnitude da anisotropia pré-operatória e com a magnitude da transposição efetuada, sobretudo com aquela, sugerindo assim ser o procedimento auto-ajustável. A equação linear com as 3 variáveis mostrou-se clinicamente incoerente e foi, portanto, abandonada.Conclusões: A transposição vertical e simétrica dos músculos retos horizontais é eficaz para o tratamento das anisotropias verticais sem disfunção de oblíquos, sendo este resultado estável em seguimento prolongado.
Os autores relatam caso de uma criança de 2 anos com hipótese diagnóstica de paresia de VI nervo esquerdo, congênita. O paciente foi submetido a cirurgia no olho esquerdo, com amplo retrocesso do reto medial e grande ressecção do reto lateral, sendo que as características peroperatórias e resultado cirúrgico reforçam a hipótese diagnóstica inicial. Congenital I N T R O D U Ç Ã OA paresia de VI nervo é afecção bastante freqüente dentre as paresias oculomotoras, entretanto, as congênitas são pouco freqüentes (1)(2)(3) . Devese atentar para o diagnóstico diferencial com a síndrome de Duane tipo I que apresenta somente alterações discretas da rima palpebral, com a síndro-me de Ciancia muito assimétrica e com a síndrome de Moebius.A paresia pode ser congênita, devido a alteração do desenvolvimento do núcleo ou de fibras motoras do nervo, ou adquirida. O longo trajeto do nervo, que surge do assoalho do IV ventrículo na ponte, contorna o colícu-lo facial, emerge do sulco bulbo-pontino, penetra o seio cavernoso e entra na órbita através da fissura orbital superior, torna-o susceptível a variados insultos, quer sejam traumáticos, inflamatórios, vasculares ou tumorais. Em adultos, deve-se considerar em primeiro lugar causa microvascular, já em crianças, neoplasia (sobretudo glioma de tronco), trauma e causas inflamatórias (4) . Dentre as causas inflamatórias, destaca-se a síndrome de Gradenigo: paresia ou paralisia do VI nervo e nevralgia do trigêmio, decorrentes da propagação da inflamação causada por otite ou mastoidite. RELATO DE CASOPHJM, 2 a 3m, sexo masculino, procedente da Bahia, com história de desvio do olho esquerdo para dentro desde o nascimento.Antecedentes Pessoais: Criança eutrófica, criptorquidia esquerda. Antecedentes Familiares e Oculares: ndn. O exame oftalmológico revelou baixa hipermetropia na refração estática (+1,50 DE em ambos os olhos), oftalmoscopia e biomicroscopia normais em ambos os olhos.Quanto às condições motoras, ao Hirschberg, fixando OD (Figura 1):OT ET 40 DP ET> 80 DP (dextroversão) (PPO) (levoversão) RELATOS DE CASOS
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