O presente artigo visa esmiuçar os aspectos norteadores que dão aporte à reflexão sobre a saúde mental dos profissionais da segurança pública, em especial, os Policiais Militares, que vivenciam, constância, as tensões advindas da mobilização laboral e da missão de orquestrar os planejamentos estratégicos de defesa e cuidados com a comunidade. Edste tema se faz relevante em razão do fato de que é um tema de preocupação contemporânea, que embasa em referenciais teóricos do campo, e que demonstram o papel social destes profissionais nas comunidades em que estão inseridos, demonstrando o campo da representação social como elo estrutural de sentidos e expectativas. O campo da reflexão traz à tona uma série de problemáticas fundantes que comprometem o bom andamento da prática laboral do policiamento e exige reflexões acerca de atenção direcionada à saúde mental.
As diferenças sociais entre brancos e negros são nítidas no cotidiano. Além do aspecto econômico, no qual pessoas pretas e pardas (a combinação desses grupos forma a classificação negra, segundo o IBGE) são maioria entre as que possuem rendimentos mais baixos, a persistência de situações de maior vulnerabilidade, indicada por evidências nos campos da educação, saúde, moradia, entre outros, mostram evidente desequilíbrio na garantia de direitos em prejuízo para a população negra. É possível também observar a sub-representação entre líderes de equipes nas empresas, juízes e políticos. Esse artigo aborda que o racismo é caracterizado pela opressão de uma etnia com mais “poder” sobre a outra. Quando se fala de racismo reverso, parte-se da ideia de que o grupo desfavorecido está oprimindo seu opressor. Um grupo étnico que sofreu mais de 300 anos de escravidão, fazendo parte de um dos últimos países do globo a abolir a escravatura – fato que tem apenas 130 anos -, certamente não teria a mesma força que seu opressor. Além de que existe o conceito de escravidão moderna – relações de trabalho em que pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra a sua vontade mediante forma de intimidação.
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