Sujeitas ao processo de extinção, em decorrência do extrativismo, as samambaias arbóreas Dicksonia sellowana (Presl.) Hook e Cyathea schanschin Mart, das quais se obtémo xaxim, são espécies ainda pouco estudadas quanto à propagação. Com o objetivo de desenvolver um método adequado à propagação destas espécies, através de esporos, realizaram-se experimentos in vitro e in vivo. Para a desinfecção dos esporos, utilizaram-se soluções de hipoclorito de cálcio, em diferentes concentrações, ou de sódio, comparando-se sua eficiência. Para o cultivo in vitro, empregaram-se os meios nutritivos de Murashige e Skoog modificado e de Jones e a solução de Knop modificada. Na cultura in vivo utilizaram-se xaxim, estagno, terriço ou tijolo fragmentado. Como condições de cultivo, manteve-se a temperatura a 25 ±1°C e o fotoperíodo de 16 horas. Apesar da elevada contaminação durante o processo de germinação in vitro e in vivo, a desinfecção com hipoclorito de cálcio a 2% foi mais eficiente. Os esporos germinaram em 4 a 8 semanas e os prótalos formaram-se após 30 a 40 dias. Obteve-se maior percentagem de germinação e formação de prótalos com os meios de Jones e Knop, bem como xaxim e esfagno, e a germinação de esporos ocorreu mais rapidamente na ausência de esporângios.
Sementes de algumas espécies de ipê foram submetidas a diferentes temperaturas de armazenamento, determinando-se a sua porcentagem de germinação a cada quarenta dias, por um período de trinta meses. Nas condições fornecidas de 10 ºC, 29 ºC e 30 ºC em embalagem hermeticamente fechada, e em saco de papel, a condições ambienteis foram avaliadas as seguintes espécies: Tabebuia avellanedae var. paulensis Tol., Tabebuia chrysotricha (Mart. ex-DC.) Standley, Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standley, Tabebuia rosea (Bertol.) DC. e Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol. Dentre as condições de armazenamento, o tratamento a 10ºC em vidro hermético foi o que manteve a viabilidade da semente por maior tempo, sendo 20 °C também em vidro hermético o segundo melhor resultado. A germinação das sementes armazenadas em saco de papel a temperatura ambiente foi melhor do que a das que foram armazenadas em vidro hermético a 30 °C, sendo esta a pior condição de armazenagem. A comparação entre as espécies mostrou que Tabebuia heptaphylla, apresenta, além de sementes de maior longevidade, maior resistência às condições adversas de armazenamento.
Resumo Medições da respiração edáfica (método de Walter & Haber) em floresta arenícola, campinarana e campina, na Reserva INPA-SUFRAMA e arredores (02°38'S, 60°01'W). em Manaus, Amazonas, forneceram médias (mg CO2/m2.h) de 60,18; 52,85 e 44,99 e valores de decomposição no solo (ton M.O./ha.ano) de 2,50; 2.20 e 1.87 respectivamente, estatisticamente diferentes. Incluindo a decomposição aérea, a produtividade primária da floresta arenícola é de 5,0 ton M.O./ha.ano, o valor mais baixo encontrado em florestas amazônicas, provavelmente devido à pobreza do solo em nutrientes minerais e à reduzida biomassa da floresta arenícola. Parece ocorrer aporte e/ou lavagem de nutrientes da fitomassa e seu acúmulo na serapilheira e, talvez, sua transferência direta para a biomassa, bem como grande perda de nutrientes do solo por percolação. Complexação, quelação e insolubilização podem reter certos nutrientes na serapilheira, provavelmente com ação de microrganismos, para os quais o ferro e o alumínio parecem ser importantes. Afora o ferro, os nutrientes retidos na serapilheira parecem depender do tipo de cobertura vegetal Exceto a 40 cm sob campina, todas as demais amostras de solo apresentaram concentrações de alumínio consideradas tóxicas a muitas plantas. Os maiores valores de pH foram encontrados no solo da campina e os menores, na campinarana. Diferenças de comportamento das frações granulométricas com o aumento da profundidade sob cada tipo de vegetação parecem indicar ocorrência de processos diferentes em cada solo. Os autores sugerem outros estudos sobre respiração edáfica durante o ano; sobre ciclagem de nutrientes; sobre alumínio e ferro e sua ação na vegetação e nos decompositores; sobre o solo em diferentes profundidades.
RESUMO -Foram estudados os possfveis sistemas de reprodu~iio em Dichorisandra thyrsiflora. A esp6cie parece ser predominantemente de fecunda~o cruzada. embora sem urn sistema de autoincompatibilidade definido. Conseqiientemente a autofecund~iio ocoere numa freqiimcia bern menor. Quanto a agamospermia. nenhum fruto foi observado em flores niio polinizadas.Os agentes polinizadores. invariavelmente. sao insetos do genero Bombus. Observou-se que o numero cromossomico da especie e 2n = 38. A analise da microsporogenese mostrou que a meiose e normal com exc~iio de algumas ct!lulas maes de p6len nas quais foi observada a for~iio de pontes cromatinicas em anafases I e II. sugerindo exist&tcia na popula~iio de heterozigotos para inversao . A form~iio de tetrades normais foi de 95% e a viabilidade dos griios de p6len foi alta. 87.2%. Palavras-<:haves: Plantas Ornamentais-Biologia da Reprodu~iio. Dichorisandra thyrsiflora-Commelinaceae. Microsporogenese.ABSTRACI' -(Aspects of breeding system of Dichorisancha thyrsijlora Mikan.) The breeding system of Dichorisandra thyrsiflora was studied. It was found that this is a mainly cross-pollinated species (92%). without a well defined self-incompatibility mechanism. Self-pollination was obtained in 27% of the analysed flowers. and apomixis was not observed. Pollination agents were mainly of the Bombus genus. The chromosome number of the species was 2n = 38. Microsporogenesis analysis showed normal meiosis. with only a few exceptions. in which chromatic bridges formation was observed in the anaphase I and n. suggesting heterozygosity for the inversion. Normal tetrad formation was 95% and pollen viability was high (87.2%).
Os objetivos deste trabalho foram verificar o uso de hastes de priprioca (<i>Cyperus articulatus L.</i>) como folhagem de corte ornamental e desenvolver técnicas de conservação pós-colheita para essa espécie. Hastes de priprioca podem ser usadas em substituição a outras espécies de <i>Cyperus</i> utilizadas como ornamentais. Testes com uso de sacarose não tiveram efeito sobre a longevidade. O tratamento pós-colheita indicado é a hidratação das hastes imediatamente após a colheita e em seguida em solução de “pulsing” (água e 100 mg L-1 de GA3) por 24 horas. Pulverização com cera de carnaúba também pode ser utilizada na pós-colheita dessa espécie, no entanto, os resultados com uso de GA3 foram superiores quando comparados com esse tratamento.
Propagação vegetativa de samambaia gigante -Angiopteris evecta (G. Forst.) Hoffm.(1) RESUMO A samambaia gigante (Angiopteris evecta (G. Forst.) Hoffm.) pode ser propagada por meio das aurículas que ocorrem na base da fronde, que devem ser retiradas das frondes mais velhas e plantadas em recipientes contendo substrato leve, mantidas permanentemente irrigadas, em locais sombreados. Após aproximadamente oito meses, os primeiros brotos começam a emergir. Com um ano e meio a dois da muda formada, ela pode ser plantada em local definitivo. Palavras chave: Marattiaceae, pteridófitas, samambaia, aurícula, propagação. ABSTRACT Vegetative propagation of giant fern -Angiopteris evecta (G. Forst.) Hoffm.The giant fern (Angiopteris evecta (G. Forst.) Hoffm.) can be propagated through the auricles that occur at the base of the frond, they should be removed from the older fronds and planted in containers with lightweight substrate and kept permanently irrigated on shady sites. After about eight months, the first buds begin to emerge. After a year and a half to two the seedling can be planted in permanent location.
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