Food environment and income act as determinants of diet, and consequently, of the consumption of fruits and vegetables. The objective of this study is to investigate the association between fruit and vegetable consumption, income, and street market density in adolescents living in São Paulo, Brazil. Data from 521 adolescents (12 to 19 years) participating in the 2015 Health Survey of São Paulo were used. Buffers (500, 1000, and 1500 m) were drawn around the households and the street markets were counted in each zone. Multilevel logistic regression models were used to evaluate the association between fruit and vegetable consumption, income, and street market density. The main results showed that the presence of a street market in the zone closest to the households (500 m) was associated with higher consumption of fruits and vegetables (OR: 1.73; CI 95% 1.01–3.00). Higher family income was associated with a higher consumption of fruits and vegetables for models of 500 m buffer (OR: 2.56; CI 95% 1.47–4.45), 1000 m (OR: 2.30; CI 95% 1.33–3.96), and 1500 m (OR: 2.32; CI 95% 1.35–4.00). These results support the implementation of public policies that jointly consider income and the availability of street markets or healthy food environments.
O envelhecimento é um processo natural, espontâneo, progressivo e irreversível que torna os indivíduos mais vulneráveis, prejudicando seus estados nutricionais. Portanto, os objetivos desse trabalho são: avaliar e comparar qualitativamente o consumo alimentar de idosos institucionalizados e não institucionalizados, classificar o estado nutricional e identificar a percepção sobre hábitos alimentares saudáveis. Trata-se de estudo transversal, com indivíduos com idade ≥ 60 anos assistidos ou não por instituições. Para tanto, foram aplicados três questionários: caracterização da amostra; questionário baseado no Guia Alimentar para a População Brasileira (2005); e questionário baseado no teste “Percepções de hábitos saudáveis” de Guedes e Grondin (2002). Dentre os 45 idosos avaliados, 21 eram institucionalizados e 24 não institucionalizados. A maioria era do sexo feminino, viúva, com idade entre 60-93 anos e ensino fundamental completo. Notou-se, nos dois grupos, a prevalência de HAS e DM. Além disso, a maior parte era sedentária. Quanto ao grau de dependência, os idosos institucionalizados eram semi-dependentes e os não institucionalizados independentes. A maioria dos idosos se encontra em sobrepeso. Quanto às percepções sobre hábitos alimentares saudáveis, a maioria foi considerada regular. A maioria dos idosos, institucionalizados ou não, encontrava-se em sobrepeso e apresentavam percepção sobre hábitos alimentares semelhantes, classificados como regular. Os idosos institucionalizados apresentaram alimentação mais adequada, pois realizam mais refeições ao dia e possuem maior consumo de cereais, verduras, legumes, carnes, leguminosas e peixe.
O objetivo deste artigo foi realizar uma pesquisa de caráter bibliográfico acerca dos estudos desenvolvidos com representantes da família Fabaceae e destacar quais efeitos alelopáticos tais espécies desempenharam sobre outras plantas. Foram listadas 24 espécies de Fabaceae, sendo o gênero Anadenanthera o mais representativo neste artigo, com três espécies estudadas. A partir da análise dos arquivos, foi evidenciado que os representantes da família Fabaceae investigados apresentam em sua composição química substâncias responsáveis por gerar um efeito alelopático sobre outras espécies, caracterizando, dessa forma, uma função ecológica desses vegetais para a constituição dos ecossistemas em que se incluem. Além disso, tal característica pode despontar uma provável utilização desses seres no controle de plantas daninhas, que representam um grande problema para os agricultores. Também foram percebidos com maior frequência estudos voltados ao uso de bioensaios laboratoriais com o uso da espécie Lactuca sativa, noticiando a carência de estudos mais complexos sobre a ação dos aleloquímicos, quando lançados em condições naturais no ambiente. Palavras-chave: Aleloquímicos. Germinação de Sementes. Leguminosae. Abstract The objective of this paper was to perform a bibliographic research about the studies carried out with representatives of the Fabaceae family and stress out what allelopathic effects such species develop on other plants. Twenty-four Fabaceae species were listed, being the Anadenanthera genus the most representative in this article, with three species studied. It was noticed in the studies analysis that certain Fabaceae species contain in their chemical composition, substances responsible for an allelopathic effect on other species, characterizing an ecological role of these plants for the ecosystems establishment. This feature can suggest the use of these species in weed control, which represent a problem to farmers. It was seen more often studies focused on the use of laboratory bioassays with Lactuca sativa, reporting the lack of more complex studies on the action of allelochemicals when launched in natural conditions in the environment. Keywords: Allelochemicals. Seed Germination. Leguminosae.
The obesogenic environment stimulates an inadequate diet by hampering healthy choices. This cross-sectional study evaluated the association between the local food environment and the prevalence of overweight and obesity in a representative sample population of adolescents living in the city of São Paulo, Brazil, using multilevel logistic regression models. Among the adolescents, 29.6% were overweight/obese. There were no significant differences between food environment and adolescents’ weight status. However, the presence of fast food restaurants near their home increased the chances of being overweight or obese (OR = 2.53; 95%CI: 1.02-6.27). Results suggest the need to intensify food and nutrition policies, development of culinary skills, and the reduction in prices of healthy foods to facilitate access to these foods, so that adolescents have options in locations to socialize with friends and family.
RESUMOIntrodução: A composição corporal e a alimentação de nadadores têm influência direta em seu desempenho esportivo. Objetivo: Avaliar a composição corporal e o consumo alimentar de nadadores adolescentes. Métodos: Estudo transversal realizado com 15 nadadores adolescentes, de ambos os sexos, de um clube de São Paulo, Brasil. Aplicou-se um questionário de identificação e houve aferição de peso, estatura, circunferências corporais e dobras cutâneas. Para a avaliação do consumo alimentar foi aplicado um recordatório de 24 horas. Resultados: A maioria dos atletas apresentou percentual de gordura corporal adequado. Houve ingestão de suplementos alimentares por todos os nadadores. Observou-se elevado consumo de proteínas e baixa ingestão de carboidratos. As maiores prevalências de inadequação de micronutrientes foram para vitamina B 9 , iodo e cálcio. Conclusão: Os resultados sugerem a necessidade de intervenção nutricional nesse grupo de atletas. Palavras
Objetivo: Comparar o número de alimentos aceitos por crianças de 0 a 5 anos com seletividade alimentar que frequentam ou não a escola. Métodos: Estudo observacional retrospectivo, com dados de 94 crianças de 0 a 5 anos diagnosticadas com seletividade alimentar atendidas em um centro de referência. O diagnóstico do paciente é baseado na classificação de Kerzner e o repertório alimentar foi avaliado por meio do inventário alimentar. A frequência da criança à escola ou não foi autorreferida pelo responsável da criança. Para os testes de diferenças utilizou-se o qui-quadrado e o T de student, dependendo da natureza da variável. Para todas as análises, considerou-se nível de significância menor que 5%. Resultados: No presente estudo, a maioria das crianças era do sexo masculino (64,9%), com mais de 2 anos (78,7%), eutrófica de acordo com IMC para idade (86,0%), seletivo regular (77,7%) e sem doença orgânica associada (63,7%). O número médio de alimentos aceitos pela amostra foi de 19,2±7,7 alimentos. Em relação a frequentar a escola ou não, 67,0% frequenta a escola regularmente. Apesar de haver valor médio menor de alimentos quando não se frequenta a escola (17,8±7,3 vs 20,8±7,8, quando frequenta), não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,074). De modo geral, foram encontradas médias maiores quando há a frequência na escola. Crianças com risco de sobrepeso/sobrepesas ou que foram amamentadas exclusivamente até os 6 meses e que frequentam a escola apresentam maior média de alimentos aceitos quando comparadas às que não frequentam (p=0,002 e p=0,046, respectivamente). Conclusão: Crianças altamente seletivas vão menos à escola do que os seletivos regulares. Crianças com risco de sobrepeso e sobrepesas que não frequentam a escola apresentam seletividade mais severa.
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