Objective to analyze, over time, the constitution of the older adults' family arrangements and their relationship with social support, frailty, quality of life and cognition; in addition to verifying existing tensions in the family context from the perspective of these subjects. Method a longitudinal study, using mixed methods and concomitant triangulation. A sociodemographic interview, the Edmonton Frailty Scale, WHOQOL-BREF and OLD, The Montreal Cognitive Assessment, Genogram and Ecomap were applied. The quantitative data used the Wilcoxon and Mann Whitney comparison test; and those with a qualitative approach were treated according to Bardin's content analysis, with dialectical materialism as a theoretical framework. Results most of the 84 aged people in the study period (2012/2016-2019) were over 70 years old and female (83.3%). Frailty and cognition did not present a statistically significant relationship with the type of family arrangement. Aged people who lived alone had a worse quality of life in the physical (p=0.044) and psychological (p=0.031) domains. Older adults who lived with grandchildren showed worsening in the social relationship domain (p=0.047) and improvement in the death and dying domain (p<0.001). Three categories and nine subcategories were found, which highlighted the importance of interdependent and supportive relationships in the family. Data integration showed that the family size arrangement and the types of its members do not determine the existence of support, but the bonds formed with family and community. Conclusion frailty and cognition presented no statistical difference with the type of family arrangement, although this relationship was found in some quality of life domains.
RESUMO Objetivo analisar, ao longo do tempo, a constituição dos arranjos familiares de idosos e a relação destes com o apoio social, a fragilidade, qualidade de vida e cognição. Também, verificar, na perspectiva destes sujeitos, tensões existentes no contexto familiar. Método estudo longitudinal, com métodos mistos e triangulação concomitante. Aplicaram-se entrevista sociodemográfica, Escala de Fragilidade de Edmonton, WHOQOL-BREF e OLD, The Montreal Cognitive Assessment, Genograma e Ecomapa. Os dados quantitativos utilizaram teste de comparação de Wilcoxon e Mann Whitney; e os de abordagem qualitativa, a análise de conteúdo de Bardin, com o materialismo dialético como referencial teórico. Resultados dos 84 idosos no período do estudo (2012/2016-2019), a maioria tinha mais de 70 anos e era do sexo feminino (83,3%). A fragilidade e cognição não apresentaram relação estatística significativa com o tipo de arranjo familiar. Idosos que moravam sozinhos apresentaram pior qualidade de vida nos domínios físico (p=0,044) e psicológico (p=0,031). Idosos que moravam com netos apresentaram piora no domínio relação social (p=0,047) e melhora no domínio morte e morrer (p<0,001). Encontraram-se três categorias e nove subcategorias, as quais evidenciaram a importância das relações de interdependência e apoio na família. A integração dos dados demonstrou que o tamanho do arranjo familiar e os tipos de membros não determinam a existência de apoio, mas os vínculos formados com a família e comunidade. Conclusão a fragilidade e cognição não apresentaram diferença estatística com o tipo de arranjo familiar, porém essa relação foi encontrada em alguns domínios da qualidade de vida.
Com o aumento da longevidade e a presença de fragilidade, juntamente com doenças crônicas e dependências nas pessoas idosas se faz necessário o apoio de Políticas Públicas para suprir necessidades dessa população. A situação se agrava quando o indivíduo com fragilidade necessita de cuidador. Objetivo: analisar a sobrecarga de cuidadores informais e dificuldades da prestação de cuidados de longo prazo de idoso cadastrado em CRAS de município do interior paulista. Métodos: estudo descritivo, transversal com abordagem quanti-qualitativa. Participaram do estudo cuidadores informais, que cuidam há pelo menos 3 meses, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 09267319.0.0000.5504). Utilizou-se questionário sociodemográfico, Escala de Sobrecarga de Zarit e pergunta aberta em relação às dificuldades de cuidado. Os dados quantitativos foram analisados mediante estatística descritiva e os qualitativos por meio de análise de conteúdo. Resultados: Participaram do estudo 18 cuidadores informais. A maioria pertencia ao sexo feminino (88,8%), com média de idade de 59 anos (dp=12,13), casados (77,7%), sem renda individual (72,2%) e desempregados (72,2%). Quanto à sobrecarga avaliada, 66,6% apresentaram sobrecarga, sendo 44,4% de leve a moderada e 22,2% de moderada a severa sobrecarga. Quanto às dificuldades no cuidado, 77,7% dos entrevistados afirmaram ter dificuldades. Na análise qualitativa dos relatos emergiram duas categorias temáticas: dimensão subjetiva do cuidado, relacionada a aspectos emocionais e dimensão objetiva do cuidado, relacionada a dificuldade em concretizar tarefas de cuidado. Conclusão: Evidencia-se sobrecarga e dificuldades vivenciadas por cuidadores informais, tornando-se importante o desenvolvimento de políticas públicas que apoiem esse grupo populacional.
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