Objective:To evaluate the usefulness of simple motor tasks such as hand grasping and tongue protrusion as predictors of extubation failure in critically ill neurological patients. Methods:This was a prospective cohort study conducted in the neurological ICU of a tertiary care hospital in the city of Porto Alegre, Brazil. Adult patients who had been intubated for neurological reasons and were eligible for weaning were included in the study. The ability of patients to perform simple motor tasks such as hand grasping and tongue protrusion was evaluated as a predictor of extubation failure. Data regarding duration of mechanical ventilation, length of ICU stay, length of hospital stay, mortality, and incidence of ventilator-associated pneumonia were collected. Results:A total of 132 intubated patients who had been receiving mechanical ventilation for at least 24 h and who passed a spontaneous breathing trial were included in the analysis. Logistic regression showed that patient inability to grasp the hand of the examiner (relative risk = 1.57; 95% CI: 1.01-2.44; p < 0.045) and protrude the tongue (relative risk = 6.84; 95% CI: 2.49-18.8; p < 0.001) were independent risk factors for extubation failure. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II scores (p = 0.02), Glasgow Coma Scale scores at extubation (p < 0.001), eye opening response (p = 0.001), MIP (p < 0.001), MEP (p = 0.006), and the rapid shallow breathing index (p = 0.03) were significantly different between the failed extubation and successful extubation groups. Conclusions:The inability to follow simple motor commands is predictive of extubation failure in critically ill neurological patients. Hand grasping and tongue protrusion on command might be quick and easy bedside tests to identify neurocritical care patients who are candidates for extubation.
A better association was found between the work estimated from the 6-MWT and peak achieved during CPET, in this case with a treadmill, than the 6-MWD alone.
A prevalência de incontinência urinária (IU) em mulheres pós-menopausa pode atingir de 30% a 70%, representando um problema mundial de saúde pública. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil ginecológico e obstétrico de idosas com IU, quantificar a perda de urina e avaliar o impacto na qualidade de vida. Trata-se de um estudo quantitativo, de delineamento transversal realizado com idosas vinculadas a grupos de convivência em Santo Antônio da Patrulha/RS. A coleta de dados deu-se através do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF); de uma entrevista inicial; do King’s Health Questionnaire (KHQ) e do Pad Test de 1 hora. Participaram 25 idosas, com idade média de 70,4 ± 4,4 anos, 60% tiveram parto vaginal e 32% apresentaram prolapso de órgãos pélvicos. Houve predomínio de IU mista (64%), com média de 4,5 ± 8,2 g de urina perdida no Pad Test, e os domínios do KHQ mais afetados foram de impacto da IU (49,6 ± 24) e medidas de gravidade (42,3 ± 22,4). Houve correlação entre o Pad Test e os domínios de percepção geral de saúde (r= 0,51; p= 0,041), sono e disposição (r= 0,59; p= 0,016) do KHQ e frequência (r= -0,48; p= 0,047) do ICIQ-SF. As idosas apresentaram IU leve, e as associações sugerem que quanto maior é a perda urinária, pior é a qualidade do sono e a percepção geral de saúde e menor a frequência das perdas.
Resumo Introdução O abandono do tratamento da tuberculose (TB) está associado à manutenção da doença, resistência medicamentosa e morbimortalidade. Objetivo Avaliar a tendência da TB e identificar os fatores de risco associados ao abandono do tratamento no município de Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul, nos anos de 2006 a 2012. Método Estudo de casos e controles com dados secundários notificados no Sistema de Informação. Os casos foram de pacientes que abandonaram o tratamento. Como controles, foram sorteadas pessoas que completaram o tratamento e obtiveram cura. O pareamento foi realizado de acordo com a data do diagnóstico da doença. Foram incluídos quatro controles para cada caso. Resultados Foram notificados 660 casos de TB no período. O abandono manteve-se acima dos 5%, com aumento a partir de 2009. Na análise ajustada, idade de 16 a 29 anos (OR = 16,9; IC95%: 3,78-76,0; p < 0,001), idade de 30 a 49 anos (OR = 9,9; IC95%: 2,25-43,8; p < 0,001), entrada como recidiva após cura (OR = 2,83; IC95%: 1,30-6,14; p < 0,01) e drogadição (OR = 3,94; IC95%: 1,13-13,6; p = 0,03) permaneceram associadas com o abandono do tratamento. Conclusão Indivíduos jovens, que já haviam apresentado a doença e se curado e que faziam o uso de drogas ilícitas, abandonaram o tratamento.
Objetivo: Verificar a relação entre nível socioeconômico e características familiares e as oportunidades de desenvolvimento motor nos domicílios de bebês acompanhados em um Centro de Referência Materno Infantil de uma cidade do sul do Brasil.Método: Foram avaliados 80 responsáveis de bebês nascidos a termo, de três a 18 meses de idade. Para a coleta de dados foi utilizada uma entrevista contendo dados a respeito dos pais/responsáveis, o instrumento Affordances in the Home Environment for Motor Development (AHEMD) foi utilizado para identificar as oportunidades de desenvolvimento motor presentes nas residências e para classificar o nível socioeconômico familiar foi utilizado o questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP).Resultados: Foram encontradas moderadas e adequadas oportunidades de desenvolvimento motor proporcionadas aos bebês em seus domicílios, e no que se refere à classificação econômica, a maioria das famílias foi classificada no estrato socioeconômico B2 e C1. Os resultados também sugerem que quanto mais baixa a classe socioeconômica, menos brinquedos de motricidade fina e grossa são encontrados nas residências.Conclusão: Independente da classe socioeconômica, é necessário oportunizar estratégias para a estimulação motora adequada nos contextos de desenvolvimento dos bebês.
Introdução: O envelhecimento progressivo da população brasileira traz consigo a necessidade de planejamento de cuidados em saúde voltados para a população idosa. Com base no princípio de territorialização, a Estratégia Saúde da Família (ESF) é responsável pela atenção à saúde de todas as pessoas idosas que estão em sua área de abrangência, uma vez que o envelhecimento está associado à redução da vitalidade, ao processo de fragilização e à perda da funcionalidade. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico e funcional de idosos adscritos ao território de uma ESF, bem como verificar a associação entre as variáveis de força muscular, risco de sarcopenia e funcionalidade. Método: Estudo transversal, realizado em uma Estratégia Saúde da Família da região metropolitana de Porto Alegre/RS. A coleta de dados consistiu em um questionário com aspectos demográficos, avaliação da independência e da autonomia por meio do Índice de Katz, sinais de sarcopenia por meio do questionário Sarc-Calf, força muscular de preensão palmar por dinamometria e coleta de medidas antropométricas. A análise estatística foi realizada no SPSS versão 26.0 e o nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados: Participaram deste estudo 61 idosos com média de 70,9 ± 80,7 anos e com predominância do sexo feminino (68,9%). Embora os idosos apresentassem status de funcionalidade semelhantes, observou-se diferença significativa na força muscular (p<0,0001) e na presença de sinais sugestivos de sarcopenia (p<0,0001) quando comparados indivíduos do sexo masculino e feminino. Os indivíduos com maior risco de sarcopenia apresentaram piores resultados na funcionalidade (p<0,006). Conclusão: Disfunções como a sarcopenia podem impactar a funcionalidade de indivíduos idosos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.