A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Pelos riscos associados, vem sendo considerada um grande problema de saúde pú-blica nos países desenvolvidos. Estima-se que de 2% a 8% dos gastos em tratamentos de saúde em vários países do mundo sejam destinados à obesidade. No Brasil, Monteiro e cols 1 . realizaram um estudo comparando 3 avaliações transversais de base populacional nos anos de 1975, 1989 e 1996. Estes autores descreveram um aumento na velocidade de crescimento da obesidade no nosso país.A OMS classifica a obesidade baseando-se no Índice de Massa Corporal (IMC) a e no risco de mortalidade associada. Assim, considera-se obesidade quando o IMC encontra-se acima de 30kg/m². Quanto à gravidade, a OMS define obesidade grau I quando o IMC situa-se entre 30 e 34,9 kg/m², obesidade grau II quando IMC está entre 35 e 39,9kg/m² e, por fim, obesidade grau III quando o IMC ultrapassa 40kg/m². Sendo a obesidade uma condição médica crônica de etiologia multifatorial, o seu tratamento envolve várias abordagens (nutricional, uso de medicamentos antiobesidade e prática de exercícios físicos)². Entretanto, vários pacientes não respondem a estas manobras terapêuticas, necessitando de uma intervenção mais eficaz. A cirurgia bariátrica tem se mostrado uma técnica de grande auxílio na condução clinica de alguns casos de obesidade. A indicação desta intervenção vem crescendo nos dias atuais e baseia-se numa análise abrangente de múltiplos aspectos do paciente.Aspectos clínicos e cirúrgicos da obesidade mórbida:São candidatos para o tratamento cirúrgico (cirurgia bariátrica) os pacientes com IMC maior que 40 Kg/m 2 ou com IMC maior que 35 Kg/m 2 associado a comorbidades (hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes tipo 2, apnéia do sono,
KeywordsA obesidade, condição cuja prevalência vem aumentando em níveis de epidemia no mundo inteiro, compartilha com os transtornos psiquiátricos de pesado preconceito tanto entre a população leiga quanto entre os profissionais de Saúde. Quando se considera a associação entre estas patologias, observa-se uma pobreza de dados quer em termos caracterização desta associação quer em termos de tratamentos específicos. Neste artigo, tópicos relativos à interface entre estes aspectos e a realização de operações bariátricas, assim como um breve resumo de suas indicações serão abordados, à luz da literatura mundial e da experiência dos autores.Cirurgia bariátrica. Obesidade mórbida. Obesidade grau III. Aspectos e contra-indicações psiquiátricas.
Wernicke-Korsakoff syndrome (WKS) and disordered eating behavior have been reported separately after bariatric surgery. We report a patient who following a bariatric operation developed WKS associated with a disturbed eating behavior without vomiting. This morbidly obese man developed an intense fear of gaining weight in the postoperative period and engaged in an extreme form of "food avoidance behavior". 2 months postoperatively after severe weight loss, he was hospitalized with disorientation and an amnesic syndrome. He was discharged 2 months later with stable weight and regular eating habits. Despite this, at the last follow-up visit 2 years postoperatively, he still had a residual partial amnesic syndrome. The surgical team must be aware of peculiar forms of pathological eating that may appear after bariatric surgery; the emergence of an eating avoidance disorder may be associated with the development of WKS.
The use of this adapted manual-based cognitive behavior therapy in this sample resulted in a marked improvement in binge-eating, weight, body shape concern, and depressive symptoms related to binge-eating disorder.
The use of this adapted manual-based cognitive behavior therapy in this sample resulted in a marked improvement in binge-eating, weight, body shape concern, and depressive symptoms related to binge-eating disorder.
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