O advento e a inserção das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) no contexto do ensino e aprendizagem há algum tempo têm sido objetos de pesquisas de diferentes campos do saber e de discussões no meio acadêmico. Nesse sentido, percebe-se, entretanto, o surgimento de diversas dúvidas no que concerne à definição de conceitos basilares, como: “cultura digital”, “educação OnLIFE”, “educação digital em rede”, “educação digital OnLIFE”, entre outros. Essa problemática se acentuou especialmente no cenário pandêmico, em que foi necessário que professores, educadores, coordenadores pedagógicos e a comunidade escolar, como um todo, utilizassem a tecnologia para garantir a continuidade das aulas, em formato de Ensino Remoto Emergencial (ERE). A ideia deste trabalho surgiu durante as discussões do grupo de pesquisa “Grupo Multidisciplinar em Metodologias, Tecnologias e Design para EaD”. Assim, à luz de discussões de teóricos que discorrem sobre esses conceitos, como, por exemplo, Moreira; Schlemmer (2020), Floridi (2015), Di Felice (2017), entre outros, este artigo objetiva apresentar uma breve revisão de literatura sobre tais conceitos; situar seu surgimento, a fim de buscar maior compreensão sobre este universo que se desenha como “Educação Digital”; bem como discutir como esta esfera de conectividade, os novos paradigmas e novos cenários de ensino e aprendizagem têm sido dimensionados no contexto educacional brasileiro. Palavras-chave: Educação OnLIFE; Cultura Digital; Educação Digital em Rede.
Neste texto relata-se as experiências vividas durante o Estágio Curricular Supervisionado de Língua Inglesa (LI) no contexto da pandemia, enfocando o trabalho com a oralidade. O desenvolvimento dessa habilidade linguístico-comunicativa (speaking) é muito importante, uma vez ser necessária a comunicação em uma língua estrangeira (LE). Ressalta-se que o estágio foi realizado em um 8.º ano, do Ensino Fundamental, em uma escola da rede pública estadual de Londrina-PR. Como resultados, observou-se a dificuldade de trabalhar com o ensino da oralidade nas aulas de LI durante a pandemia, pois os alunos apresentam inibição em falar em outro idioma, bem como é uma das habilidades que ocupa menos espaço no currículo escolar ao se considerar os objetivos do ensino de uma LE na educação básica (PARANÁ, 2008; 2018). Logo, percebe-se a necessidade de abordar a oralidade a fim de que haja mudanças na prática escolar para que os estudantes aprendam comandos e gêneros da esfera da oralidade com o intuito de promover uma comunicação mínima durante a escolarização.
(UEM) Josimayre Novelli Coradim (Orientadora -UEM) RESUMOA presente pesquisa visou estabelecer uma comparação entre a obra Razão e Sensibilidade, escrita por Jane Austen no século XVIII e a adaptação desta para o cinema -filme de mesmo título que o livro, dirigido por Ang Lee (1995). O objeto central de estudo partiu das falas referentes à protagonista Marianne escritas por Austen em confronto com a configuração das legendas do filme adaptado. Desse modo, a análise embasou-se em autores como Marins e Wielewicki (2009), Sousa e Dias (2013) e Moura (2015), cujos trabalhos estão alocados em dois diferentes campos: o das adaptações cinematográficas e o das teorias literárias que contemplam a situação da mulher na sociedade inglesa entre as Eras Georgiana e Vitoriana. A finalidade pautou-se não só em analisar as diferenças existentes entre obra original e sua adaptação intersemiótica nos âmbitos estilísticos e textuais, como também em definir por quais fatores tais diferenças estão motivadas. Assim sendo, investigou-se determinados aspectos específicos como acréscimos, supressões e mudanças do foco narrativo. Além disso, traçou-se o perfil psicológico da personagem para verificar se o filme retrata a personalidade de Marianne de maneira semelhante ou não à criada por Jane Austen.Palavras-chave: Tradução intersemiótica; Razão e Sensibilidade; Literatura Inglesa; INTRODUÇÃOAlgumas das profissões desempenhadas pelas mulheres não eram vistas com bons olhos pela elite da comunidade britânica do século XVIII, sobretudo no que diz respeito à autoria de textos literários. A possibilidade de uma mulher se tornar escritora e, consequentemente, uma figura pública estava fora dos padrões aceitáveis na época. Isso se deve ao fato de que Desde que as mulheres passaram a enunciar artisticamente seus textos de modo mais sistemático, começaram as discussões em torno de uma escrita feminina como diferença do modelo canônico masculino, como também surgiu a dificuldade de instituir a produção literária de mulheres no âmbito de uma tradição que ainda as hostilizava e colocava em xeque sua existência. Essas discussões foram enriquecidas por pensadoras que, desde o início do século XX, tentam elucidar as implicações da literatura de autoria feminina no imaginário social, por exemplo, Virginia Woolf (...) e Simone de Beauvoir (...). Elas discutiram a recusa, por parte da crítica masculina, de algumas escritoras, pela concepção, até final do século XIX, de que as obras
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.