Apresentação APRESENTAÇÃO ossivelmente, desde que a educação universal é o centro da agenda civilizadora ocidental (Jean Jacques Rousseau, Johann Heinrich Pestalozzi e Friedrich Wilhelm August Fröbel), a cultura pedagó-gica tentou estabelecer, implicitamente, uma linha de demarcação identitária sobre os agentes implicados no processo educativo. Por um lado, destaca-se o professor como aquele dotado, em maior ou menor medida, de ferramentas para planejar e administrar (desde uma perspectiva moral, produtiva e afetiva) aspectos relacionados aos atos de ensinar e aprender. O aluno, em seu turno, em forma de brecha arquetípica, geralmente, aparece como desorientado; pura potencialidade latente que necessita de um guia que estabilize formas de identidade e atividades socialmente desejáveis e esperadas, conforme sinalizado pelo projeto positivista. Nas práticas institucionais, esta dicotomia pareceu adequada à modernidade, promovendo e alimentando a importância genealógica da escola e justificando a sua existência institucional.Essa adequação pode ser claramente observada, por exemplo, nos filmes produzidos a partir da metade do século XX. De uma ou outra maneira, filmes como Dangerous minds (John N. Smith, 1995), Les choristes (Christopne Barratier, 2004), Doubt (John Patrick Shanley, 2008) ou a saga completa de Harry Potter nos revelam a inevitável separação entre papéis e funções, no que tange às relações constitutivas da escola moderna.As narrativas cinematográficas apresentam, em certos momentos, professores autoritários ou punitivos, como nos filmes: The Wall (Alan Parker, 1982) ou Les 400 coups (François Truffaut, 1959) e, em outras situações, professores compreensivos e motivadores, como pode ser observado em: To Sir, with love (James Clavell, 1967) ou Dead Poets Society
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