A Educação Ambiental (EA) tem como finalidade desenvolver uma consciência favorável aos problemas ambientais. A fim melhorar o processo de ensino e aprendizagem na Educação Básica, alguns educadores utilizam recursos didático-pedagógico como estratégia facilitadora de ensino. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar recursos didáticos utilizados durante o processo de ensino e aprendizagem da EA. Através de uma análise bibliográfica, identificou-se que: quadrinhos, filmes, jogos didáticos, fotografias, e outros materiais são recursos didáticos eficazes para o ensino de EA; e sugere-se que educadores explorem melhor esses recursos didáticos.
As plantas são seres vivos importantes para as outras formas de vida na Terra. Desde nossa infância fazemos uso de alimentos que, em sua maioria, possuem origem vegetal. Devido a sua importância médica, econômica, ecológica e social, o grupo dos vegetais foi inserido na grade de estudos da educação básica brasileira. Entretanto, compreendendo as diversas dificuldades que permeiam o ensino do nosso país, essa pesquisa teve como objetivo analisar diferentes recursos e estratégias didáticas que facilitam o processo de ensino e aprendizagem da botânica. A pesquisa se deu por meio da busca por referências bibliográficas no site Google Acadêmico, onde selecionou-se 10 artigos que propuseram materiais didáticos para ensino da botânica. Os autores sugeriram a utilização de jogos didáticos, atividades lúdicas, exsicatas, recursos multimídia (vídeos, documentários e filmes), aula de campo em ambientes naturais, computadores com acesso à internet e laboratório didático como materiais facilitadores para o ensino da botânica, sugerindo que estes tornam o ensino mais dinâmico, atrativo e sensibiliza os estudantes para o cuidado e a preservação com o grupo vegetal na natureza. A partir das análises da utilização dos materiais e da percepção de diversos outros autores, podemos concluir que os materiais listados anteriormente trazem mais qualidade para o ensino da botânica, além de facilitar a compreensão dos conceitos que envolvem a vida dos vegetais.
A zoologia é a área da biologia que dedica seus estudos sobre os animais. Os estudantes aprendem sobre os animais durante todo ciclo da educação básica. Observa-se a importância de estudar sobre os animais devido a sua interação com a humanidade, sua importância ecológica, econômica e de saúde pública. Apesar de sua importância, nota-se que o ensino da zoologia apresenta diversos problemas, principalmente no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem que pouco envolve atividade lúdicas, e baseia-se quase sempre em atividades conceituais. Desse modo, o objetivo de nossa pesquisa é realizar análise de literaturas publicadas sobre as metodologias para o ensino de zoologia na educação básica como meio de facilitar o processo de ensino. Como metodologia para a pesquisa, utilizou-se o site Google Scholar, analisando artigos publicados em menos de dez anos, por meio das seguintes palavras chaves: ensino; material didático; metodologia; zoologia. Nos artigos analisados, foi possível observar a utilização de modelos didáticos tridimensionais que simulam a estrutura corporal de animais, recurso multimídia, computadores com acesso a internet, fotografias de animais e/ou suas estruturas anatômicas, jogos didáticos e mapas conceituais. Diversos autores concordam que a adoção de recursos didáticos como estes facilitam o processo de aprendizagem além de tornar este mais interessante e atraente para o estudante. Assim, concluímos que a utilização de materiais didáticos que tornam mais palpáveis os conceitos apresentados em sala de aula, pode trazer mais qualidade para o processo de ensino nas escolas, além disso, é necessário que os educadores estejam sempre atualizando e capacitando-se para trazer inovações educacionais.
A dengue é uma doença sistêmica causada por um vírus. A transmissão desta doença viral ocorre através de mosquitos do gênero Aedes. Atualmente o vírus da dengue passou a dispersar-se de forma eminente por países tropicais e subtropicais. Assim, a dengue vem configurando um quadro preocupante, uma vez que se tornou um problema de saúde pública em todo mundo. Atualmente busca-se controlar a doença e diminuir os riscos aos seres humanos, visto que não há cura até o momento. Neste sentido, as medidas socioeducativas apresentam um papel relevante no combate aos vetores da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento de estudantes do terceiro ano de escolas estaduais de Macaé sobre a dengue. Foram aplicados questionários aos alunos do terceiro ano das Escolas Estaduais Luiz Reid, Irene Meirelles e Matias Neto em Macaé. O questionário composto por 13 perguntas do tipo múltipla escolha, foi elaborado com base nas informações esperadas de um aluno de terceiro ano sobre o assunto. Após aplicação os questionários foram analisados e tabulados no programa de Excel® (Windows 2013) para confecção de gráficos e tabelas. Com base nos resultados, identificou-se que os estudantes sabem que o agente causador da dengue é um vírus (39%) e que a transmissão da doença se dá por meio do mosquito Aedes aegypti (54%). Os alunos ainda fazem confusão com relação aos problemas de saúde pública que contribuem para a expansão da dengue, (3%) deles não têm consciência que o lixo acumulado contribui para expansão da doença. Os sintomas da dengue ainda são desconhecidos por (19%) dos estudantes, talvez pelo desconhecimento dos termos médicos utilizados. O meio pelo qual os alunos ouvem falar sobre a dengue variou entre as escolas, sendo a televisão e a escola os meios mais citados. Os alunos reconhecem que a dengue pode ser prevenida e pode causar a morte, mas 18% responderam que já foi encontrado foco da doença em sua residência, apesar de dizerem que medidas de segurança são tomadas a fim de evitar a proliferação do mosquito em suas casas. Conclui-se que, a maioria dos alunos do terceiro ano das escolas estaduais de Macaé têm os conhecimentos básicos sobre a transmissão da dengue, porém o tema precisa ser melhor trabalhado em algumas escolas, bem como os estudantes precisam estar mais atentos às medidas de prevenção da disseminação da doença em suas casas.
O vírus CHIKV, que promove a doença Chikungunya, é transmitido por mosquitos das espécies Aedes aegypti e albopictus. Esses mosquitos têm preferência por locais quentes e úmidos como o Brasil que é um país tropical. Com a chegada do vírus em nosso país, diversos casos de infecção e óbitos pela doença foram identificados. Desde então, o Ministério da Saúde junto com outras secretarias do Estado, como o Ministério da Educação, promovem estratégias de combate ao vetor da doença. Nesse aspecto, as escolas colaboram com estratégias educativas que também promovem o combate ao vetor da Chikungunya. Essa pesquisa teve como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos do terceiro ano do ensino médio de três colégios estaduais de Macaé/RJ sobre o tema Chikungunya. Ela foi desenvolvida em três escolas da rede pública do município de Macaé, com a aplicação de um questionário composto por 8 perguntas que abordaram aspectos de conhecimento específico sobre Chikungunya. Um total de 65 estudantes foram entrevistados. Cerca de 44% dos estudantes identificaram corretamente o agente patogênico da Chikungunya, 88% identificaram corretamente o vetor transmissor da doença, 81% conhecem os processos que contribuem para a proliferação do vetor. Por outro lado, cerca de 48% não reconhecem os principais sintomas da doença, 23% não sabem que a doença pode causar a morte e 47% não reconhecem a fase em que o vetor transmite a doença. Concluímos que, apesar dos estudantes entrevistados terem apresentado conhecimento sobre alguns assuntos, eles ainda possuem uma defasagem em alguns pontos sobre o tema Chikungunya, sendo necessário que o tema seja melhor trabalhado nas escolas. Assim, é possível que educadores tomem iniciativas para sensibilizar seus estudantes para um papel mais ativo na sociedade no combate ao vetor da Chikungunya.
Os resíduos sólidos são materiais produzidos por meio de atividades humanas com potencial de causar prejuízos à saúde pública e também à integridade do meio ambiente. Esses resíduos podem poluir ecossistemas aquáticos e terrestres, prejudicando o ciclo de vida dos animais, além de causar problemas sérios ambientais. Por este motivo, observa-se a necessidade de elaborar estratégias que visem a diminuição da produção desse tipo de resíduo e também a reciclagem dos resíduos já existentes na natureza. O objetivo desta pesquisa bibliográfica é descrever as principais ações e estratégias utilizadas atualmente pela sociedade no combate à poluição causada por resíduos sólidos. Dentre as estratégias identificadas, ações de Educação Ambiental, reaproveitamento de material, conscientização da população e fiscalização são as principais estratégias de combate e minimização do impacto causado pelos resíduos sólidos atualmente. Assim, podemos concluir que existem diversas ações sendo realizadas atualmente em favor do meio ambiente visando a diminuição dos impactos causados por resíduos sólidos. No entanto, tais ações precisam ter suas atividades mais ampliadas para envolver e alcançar um maior número de pessoas.
O Ensino de Biologia através de aulas práticas permite a compreensão dos processos biológicos, bem como o papel da Ciência e tecnologia no mundo atual. O objetivo deste estudo foi identificar e discutir a concepção de futuros professores de Ciências/Biologia sobre o uso atividades práticas durante as aulas. Os procedimentos metodológicos envolveram um estudo qualitativo de cunho exploratório durante um curso realizado para futuros docentes do Consórcio Cederj/UENF. Analisando-se os dados nota-se que os graduandos entrevistados consideram importante o uso de atividades experimentais no processo de ensino aprendizagem, mas que há ainda alguns que não conseguem discernir o que é uma atividade prática ou em que momento devem ser utilizadas. Com isso, há muito ainda o que ser estudado e principalmente mudado na estrutura curricular das Universidades para que este tema possa ser abordado com maior vigor, produzindo futuros docentes cada vez mais preparados para o exercício do magistério.
A Biossegurança Laboratorial (BL) é uma temática necessária a ser discutida durante a formação de biólogos, principalmente para aqueles que desejam atuar na área da saúde, e que também querem realizar atividades profissionais em laboratórios. Graças à importância que esta temática apresenta para a saúde do biólogo, esta pesquisa teve como objetivo analisar o conhecimento dos estudantes de Ciências Biológicas do Consórcio CEDERJ em relação ao tema BL. Aplicou-se um questionário por meio do Google formulário (Google Forms), onde foi possível coletar dados de 63 estudantes que desejaram participar da pesquisa. Observou-se que a maioria possui o correto conhecimento sobre a aplicabilidade laboratorial de itens como: jaleco, luva, óculos de proteção, equipamentos, materiais e objetos perfurocortantes. Por outro lado, a maioria não conhece o uso adequado de cabine de segurança e tampouco sobre o nível de risco laboratorial para a saúde do profissional. Logo, conclui-se que a participação em disciplinas curriculares, que abordam os conceitos de biossegurança, apresentam determinada eficácia na formação profissional de biólogos, porém, sugere-se que esses profissionais continuem a buscar por uma capacitação adicional a sua formação, a fim de realizar seu trabalho com eficiência.
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