Os estudiosos da história política brasileira entre o final dos anos de 1950 e o final da década de 1970 constantemente se deparam nos textos militares com duas expressões a que não atribuem muita importância: "guerra revolucionária" e "defesa da civilização cristã". Contudo, esses termos são ricos de significado, uma vez que remetem à matriz do pensamento militar que vigorou durante pelo menos duas décadas e marcou profundamente a visão de mundo de uma geração de oficiais, principalmente do Exército brasileiro. Durante muito tempo a literatura sobre essa fase histórica concentrou-se na chamada Doutrina da Segurança Nacional, elaborada pela Escola Superior de Guerra (ESG), a partir de finais dos anos de 1940. A essa doutrina atribui-se forte influência norte-americana. Em contraste, a doutrina francesa da guerre ré-volutionnaire, introduzida na ESG em 1959, não foi até hoje analisada em profundidade. 1 Comblin e o poder militar na América LatinaO exemplo mais acabado de tal concepção é o livro do padre e professor de teologia em Harvard, Joseph Comblin -A ideologia da segurança nacional, publicado originalmente em francês, em 1977francês, em (Comblin, 1980. Destinado a ter grande influência sobre a literatura relativa às ditaduras militares do Cone Sul, o texto é uma narrativa que acaba por simplificar em demasia a questão dos influxos doutrinários que alimentaram os golpes militares dos anos de 1960 e 1970.Sua tese central é simples: "É incontestável" que a doutrina que inspirou os golpes militares "vem diretamente dos Estados Unidos. É nos Estados Unidos que os oficiais dos exércitos aliados aos EUA aprendem-na" (Idem, p. 14). No decorrer do livro, fica claro que para Comblin o processo histórico de construção da mentalidade ditatorial é elementar. Segundo ele, os chefes militares latinoamericanos não tinham -e nem precisavam ter -
Objetivou-se avaliar as respostas produtivas de 30 ovinos mestiços ½Santa Inês + ½Dorper, com idade média de quatro meses, 15 com pelame preto e 15 com pelame branco, submetidos a estresse térmico. Os animais sofreram exposição à radiação solar direta durante uma hora (14h00 – 15h00) por semana durante oito semanas. Foram feitas as medições de altura do dorso, altura da garupa, largura do tórax, largura da garupa, perímetro do tórax, perímetro da coxa, perímetro da garupa e perímetro escrotal. Os animais foram abatidos e houve a pesagem dos seguintes componentes: sangue, pele, fígado, coração, rins, cabeça, patas, pulmão, trato gastrointestinal e vazio, testículos e pênis/uretra. Foram avaliados os pesos de carcaça quente e carcaça fria e calculadas as perdas por resfriamento e rendimento de carcaça quente e carcaça fria, além dos cortes comerciais: paleta, perna, pescoço, lombo e costela. Também foram avaliados o acabamento e conformação da carcaça e avaliação da cor, marmoreio, textura e espessura de gordura subcutânea. Os ovinos pretos apresentaram maior peso de rins e menor peso de testículos, carcaça quente, paleta, perna, costela e menor medida de largura da garupa em relação aos animais de pelame branco. O estresse térmico pode provocar distúrbios no metabolismo dos ovinos, afetando sua condição corporal e alterando seu desenvolvimento.
O artigo procura reconstruir a trajetória do programa do submarino nuclear brasileiro desde suas origens, no governo Geisel, aos dias atuais. Lançando mão do conceito de oportunismo tecnológico, procura analisar a atitude dos diferentes governos federais sobre o projeto, mostrando que os governos neoliberais de Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso cortaram radicalmente verbas para o programa, sem, no entanto, suspendê-lo por completo. Surpreendentemente, parece haver uma continuidade entre os governos militares e o governo Lula, quanto ao apoio decidido à ideia do submarino nuclear. Quanto às relações de força na Marinha, o texto conclui que não há divergências significativas sobre a relevância do programa, o que não exclui choques de personalidades navais, em virtude do caráter autárquico assumido pelo projeto e da dificuldade de continuá-lo apenas com verbas da própria força. O artigo utilizou entrevistas recentes com atores-chaves do processo.
This study evaluated food intake and productive performance of crossbred (½ Santa Inês x ½ dorper) lambs supplemented with different levels of faveleira (Cnidoscolus quercifolius Pohl) fodder salt. Thirty male sheep fed tifton grass hay, water, and faveleira fodder salt were randomly allocated into five treatments with six replicates each. The treatments consisted of diets with different inclusion levels of faveleira hay in the fodder salt composition: Treatment 1 (1% mineral salt + 99% faveleira hay), Treatment 2 (3% mineral salt + 97% faveleira hay), Treatment 3 (5% mineral salt + 95% faveleira hay), Treatment 4 (7% mineral salt + 93% faveleira hay), and Treatment 5 (Control -100% mineral salt). Intake of dry matter, tifton hay and water, average daily gain, feed conversion, and feed efficiency were not affected by fodder salt supplementation (P > 0.05). There was a significant difference (P < 0.05) in fodder salt intake between Treatments 4 and 5, and daily intake was higher in animals submitted to Treatment 4 (61.0 g day -1 ). Mineral salt intake increased significantly with increasing mineral salt levels in the diet. However, no significant difference was observed in average daily gain across treatments, indicating that faveleira hay, even in small quantities, and tifton hay were able to meet the nutritional requirements of animals to support a good average daily gain. The inclusion of up to 99% faveleira hay in fodder salt formulations did not affect voluntary intake of forage, water and dry matter, average daily gain, feed conversion, and feed efficiency. Lambs supplemented with faveleira fodder salt had average daily gains within the optimal range for slaughter and high feed conversion and feed efficiency values. Faveleira was shown to be an effective supplementary feed alternative in sheep. ResumoO objetivo deste estudo foi avaliar o consumo e o desempenho produtivo de cordeiros mestiços ½ sangue dorper + ½ sangue santa inês, suplementados com diferentes níveis de sal forrageiro de faveleira (Cnidoscolus quercifolius Pohl). Utilizou-se 30 ovinos machos, alimentados com feno de capim tífton, água e sal forrageiro de faveleira e distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repetições. Os tratamentos se constituíram de dietas com diferentes proporções de inclusão de feno de faveleira na formulação do sal forrageiro: Tratamento 1 (1% de sal mineral + 99% de feno de faveleira); Tratamento 2 (3% de sal mineral + 97% de feno de faveleira); Tratamento 3 (5% de sal mineral + 95% de feno de faveleira); Tratamento 4 (7% de sal mineral + 93% de feno de faveleira) e Tratamento 5 (100 % de sal mineral). A análise de variância não demonstrou efeito (P>0,05) da suplementação sobre a ingestão de matéria seca, consumo de feno de tífton, ingestão de água, ganho de peso diário, conversão e eficiência alimentar. Houve diferença (P<0,05) na ingestão diária de sal forrageiro somente entre o tratamento 4 e o tratamento testemunha, sendo que os animais do tratamento 4 (93% de fe...
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