Mandacaru (Cereus jamacaru DC. Subsp. Jamacaru) is native to the Brazilian Caatinga and is part of the Cactaceae family. Mandacaru fruits are attractive in taste and flavour, although they are not widely commercialised. However, there is limited scientific literature on the composition of this fruit. Therefore, the present work was aimed at analysing the physicochemical composition, as well as in vitro antioxidant activity, phytochemical profile, and cytotoxicity of mandacaru fruit from three different locations in the Brazilian State of Sergipe. The pulp and peel of mandacaru fruit used in this study presented low Vitamin C concentration, mean values between batches 18.2 mg. 100 g -1 (pulp) and 27.5 mg. 100 g -1 (peel). The pulp of mandacaru fruit from the region of Monte Alegre presented the highest concentration of apparent phenolic compounds (117.2 mg. EAG g -1 ) and antioxidant activity evaluated by the inhibition of the ABTS radical (22.4 μmol. trolox g -1 ). The chemical profile of mandacaru fruit consisted of o-coumaric and p-coumaric acids, but they were not considered to be cytotoxic; thus, this native fruit is suitable for consumption, exhibiting relevant amounts of apparent phenolic compounds and antioxidant activity. Further studies are needed to prolong the shelf life of the fruit for commercialisation.
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
O uso de aditivos alimentares é necessário para a distribuição de alimentos, porém devido à preocupação dos consumidores com a alimentação, a indústria alimentícia procura diminuir cada vez mais o uso de aditivos sintéticos, sem reduzir a qualidade de seus produtos. Sendo assim, esse trabalho objetivou avaliar o efeito antimicrobiano de óleos essenciais pelo método de disco-difusão, da concentração inibitória mínima (CIM) em microplacas e seu possível sinergismo com antimicrobianos sintéticos normalmente utilizados pela indústria pelo método “checkerboard”. Dentre os óleos avaliados (Alecrim, Manjericão, Tangerina, Hortelã-Pimenta e Copaíba), o de Manjericão apresentou as maiores atividades antimicrobianas no teste de disco-difusão e o de Copaíba, as menores. Na análise de CIM observou-se que o de Alecrim e Copaíba foram mais eficazes contra L. monocytogenes e S. aureus (0,31 mg.mL-1); Manjericão contra S. Typhimurium e L. monocytogenes (0,62 mg.mL-1); Tangerina contra L. monocytogenes (0,31 mg.mL-1) e Hortelã-Pimenta contra B. cereus (0,62 mg.mL-1). Os antimicrobianos sintéticos foram efetivos contra todas as bactérias e variaram sua concentração entre 15 e 1,5 mg.mL-1. Ao analisar o teste de sinergismo foi verificado que o óleo que mais apresentou associações predominantes sinérgicas foi o Manjericão, enquanto os outros óleos tiveram mais associações indiferentes ou aditivas. Sendo assim, a presente pesquisa conclui que há sinergismo in vitro entre os antimicrobianos sintéticos e os óleos essenciais, criando uma possibilidade para que a indústria de alimentos reduza o uso dos aditivos sintéticos aplicando essas associações em seus produtos.
A parte comestível do caju, o pseudofruto, é considerada resíduo da indústria processadora de castanhas. Ao final do processo, estima-se a geração de até 90% desse resíduo, no entanto, trata-se de uma matriz complexa altamente nutritiva e que possui grande potencial de aproveitamento. Uma das formas mais comuns e viáveis para esse aproveitamento é a produção de cajuína, bebida tradicional muito apreciada na região Nordeste do Brasil, que é obtida a partir da clarificação do suco extraído dos pedúnculos dos cajus. Após ser tombada como Patrimônio Cultural Brasileiro da Produção Tradicional e Práticas Socioculturais, em 2014, no Piauí, a cajuína vem ganhando visibilidade em outros estados e regiões. O aumento do consumo resultou na necessidade de garantir uma bebida segura e com qualidade, e essa foi a principal razão para a elaboração desse estudo, que teve como objetivo identificar os principais perigos existentes na produção de cajuína e como controlá-los de acordo com o plano APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle). A presente revisão foi escrita levando em consideração artigos científicos, teses e dissertações disponibilizadas em base de dados. Os perigos foram identificados de acordo com a sua natureza: químicos (resíduo de defensivos agrícolas); físicos (corpos estranhos e fragmentos de vidro); biológicos (microrganismos patogênicos presentes na produção da bebida). Após a identificação dos perigos, medidas preventivas, formas de controle e verificação foram determinadas baseadas em dados existentes na literatura. Dessa forma, depreende-se que é possível implementar a ferramenta APPCC no processamento de cajuína.
scite is a Brooklyn-based startup that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2023 scite Inc. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers