Objetivo: Identificar a prevalência dos procedimentos cirúrgicos realizados em idosos em um centro cirúrgico de um hospital público do interior do estado de São Paulo e caracterizar tais procedimentos. Método: Estudo transversal, retrospectivo, quantitativo. A amostra constou de 7.483 procedimentos cirúrgicos em idosos, realizados entre 2013 e 2015. Os dados foram coletados a partir do sistema de cirurgia da instituição sede do estudo. Resultados: A faixa etária na qual prevaleceram os procedimentos foi entre 60 e 70 anos de idade; a maior média de tempo para recuperação da anestesia foi entre 71 e 80 anos. As especialidades que mais realizaram procedimentos foram: ortopedia, urologia e oftalmologia. As anestesias mais empregadas foram: geral inalatória, endovenosa, local com sedação e raquideana; 37,3% usaram o serviço de anestesia, porém não estava descrito em prontuário qual foi o tipo de anestesia realizada. Os óbitos decorrentes dos procedimentos ou complicações das cirurgias foram 1.140; três deles ocorreram no centro cirúrgico e os demais, em enfermarias ou unidades de cuidados intensivos. Conclusão: Os dados aqui apresentados reforçam a necessidade de novos modelos de assistência, com melhorias da assistência multidisciplinar geriátrica, no atendimento perioperatório aos pacientes idosos.
Objetivo: Este estudo analisou a adesão ao preenchimento do checklist de cirurgia segura em procedimentos realizados em crianças e adolescentes de até 17 anos, bem como os fatores que influenciam a sua utilização. Método: Estudo analítico, transversal, realizado em um hospital público. Foram analisados os prontuários de cirurgias executadas em crianças e adolescentes de até 17 anos, no ano de 2017. Foi aplicada análise estatística descritiva, teste Exato de Fisher e regressão logística. Resultados: A amostra foi composta por 262 prontuários de crianças e adolescentes, 65,68% do sexo masculino, prevalecendo os procedimentos de adenoidectomia e amigdalectomia. Observou-se em 12,9% dos checklists o preenchimento completo, em 86,4%, parcial e em 0,7% a lista não foi preenchida. Não houve associação significativa entre a adesão ao instrumento e os fatores analisados. Conclusão: A adesão completa ao checklist foi de 12,9% com diferença no preenchimento entre as etapas, e não houve um único fator responsável pela inadequação. O preenchimento parcial na maioria dos casos sinaliza a necessidade de desconstruir as barreiras para conduzir o checklist, com ações educativas envolvendo as equipes e o real entendimento da aplicação do instrumento, que pode favorecer a segurança cirúrgica e a qualidade da assistência.
Introduction Ventriculoperitoneal shunts (VPSs) are common neurosurgical procedures, and in educational centers, they are often performed by residents. However, shunts have high rates of malfunction due to obstruction and infection, especially in pediatric patients. Monitoring the outcomes of shunts performed by trainee neurosurgeons is important to incorporate optimal practices and avoid complications. Methods In the present study, we analyzed the malfunction rates of VPSs performed in children by residents as well as the risk factors for shunt malfunction. Results The study included 37 patients aged between 0 and 1.93 years old at the time of surgery. Congenital hydrocephalus was observed in 70.3% of the patients, while 29.7% showed acquired hydrocephalus. The malfunction rate was 54.1%, and the median time to dysfunction was 28 days. Infections occurred in 16.2% of the cases. Cerebrospinal fluid leukocyte number and glucose content sampled at the time of shunt insertion were significantly different between the groups (p = 0.013 and p = 0.007, respectively), but did not have a predictive value for shunt malfunction. In a multivariate analysis, the etiology of hydrocephalus (acquired) and the academic semester (1st) in which the surgery was performed were independently associated with lower shunt survival (p = 0.009 and p = 0.026, respectively). Conclusion Ventriculoperitoneal shunts performed in children by medical residents were at a higher risk of malfunction depending on the etiology of hydrocephalus and the academic semester in which the surgery was performed.
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