The anxiety about the literacy process is constant among literacy educators, either because the various theories come through the academic and bibliographic discourse, or because the educational policies adopt them. This article aims at discussing, through the utterances of literacy teachers, which voices are contributing to their professional subjectivity, determining what makes up the theoretical basis of their pedagogical practice. Data collection was performed by filming the activities carried out in an extension course, edited and then analyzed based on Bakhtinian concepts of language and dialogism. The utterances reveal their teaching beliefs and uncertainties about the appropriate literacy methods, learned in a fragmented and superficial way. It is through the process of understanding a language concept as interlocution, focusing on the subject and his/her history, that the literacy teacher may surpass fads and strengthens himself/herself as the individual responsible for the critical appropriation of reading and writing as taught in school.
Neste artigo objetivamos apresentar uma análise das palavras de ordem: “Educação do campo: direito nosso; dever do Estado!”, as quais expressam a ação dos Movimentos Sociais Populares do Campo no Brasil na luta por uma educação do campo. As palavras de ordem, entendidas como signos discursivos, revelam a intencionalidade e a tensão produzida pelos sujeitos do campo no sentido da construção e concretização do que vem sendo chamado de educação do campo. Ancoramo-nos no referencial teórico-metodológico bakhtiniano, em especial na sua teoria da linguagem, para desenvolvermos a análise bibliográfica sobre a temática. Como orientação na luta, os signos discursivos – palavras de ordem – ao mesmo tempo em que conduzem os sujeitos, exigem-lhes o reposicionamento na luta de classe e na própria forma de fazer garantir o seu direito à educação. Esse posicionamento exige a tomada de consciência da contradição existente entre a ação dos trabalhadores organizados e a ação do Estado no trato e na concretização da educação do campo como política pública.
Este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa de mestrado que investigou os motivos que conduziram graduandos a buscar atendimento psicológico e estabeleceu relações destes motivos com o processo de ensino-aprendizagem. Os dados foram obtidos por meio de questionário, aplicado a 30 estudantes de 18 anos ou mais, em um campus universitário federal, do interior do estado do Paraná, Brasil. A investigação foi de caráter qualitativo e exploratório. Os dados foram sistematizados e analisados por meio da análise de conteúdo de Bardin, sendo fundamentados a partir da Psicologia Histórico-Cultural e da perspectiva bakhtiniana da linguagem. Os resultados enalteceram diferentes motivos, que foram organizados em quatro categorias temáticas: mudanças na condição de vida, adaptação acadêmica/escolha profissional, impacto/reações emocionais e processo de ensino-aprendizagem. Os motivos da procura pelo atendimento psicológico demonstraram relação com os estados emocionais apresentados pelos estudantes e indicaram incidir significativamente sobre a condição de aprendizagem.
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