Estudou-se o efeito de níveis de nitrogênio (0, 100 e 200kg/ha de N), na forma de uréia, numa pastagem de capim papuã (Brachiaria plantaginea). O sistema de pastejo foi o contínuo, com uma oferta de forragem média de 14,41kg/dia de MS/100 kg de peso vivo. O ganho de peso vivo médio diário, a digestibilidade "in vitro" da matéria orgânica e a composição botânica não foram afetados pelos níveis de nitrogênio. O uso do nitrogênio influenciou, significativamente, o ganho de peso vivo/ha (Y=213,9+0,729X; R²=0,64), a taxa de acumulação diária da pastagem (Y=14,75+0,194X; R²=0,80), a produção total de matéria seca/ha (Y=4.295+20,48X; R²=0,90), o teor de proteína bruta (Y=4,61+0,0175X; R²=0,97), a carga animal (Y=1.092,9+3,732X; R²=0,91) e o número de animais.dia/ha (Y=261,18+0,728X; R²=0,87). O ganho de peso vivo/ha, em 73 dias de pastejo, foi de 208,62; 297,36 e 354,46kg, respectivamente para os níveis de 0, 100 e 200kg/ha de N. Os resultados mostraram que o capim papuã quando adubado adequadamente pode ser usado com bons resultados na alimentação animal em pastejo direto.
Resumo Foram constatadas e estudadas 11 espécies do gênero Chloris no Rio Grande do Sul - Brasil, sendo seis pertencentes à seção Chloris e cinco à seção Eustachys. Apenas uma das entidades (Ch. gayana) é exótica, sendo cultivada como forrageira. Três espécies resultaram inéditas para a bibliografia Sulriograndense e outras quatro, anteriormente citadas para o Estado não foram confirmadas. Foram elaboradas chaves analíticas para a identificação do gênero Chloris e para a separação de suas espécies, confirmadas e consideradas prováveis para o Estado. Foram fornecidas descrições ilustradas das espécies constatadas, complementadas com sinonímias, notas críticas, distribuição geográfica e observações ecológicas e agronômicas.
Fenos de soja anual (Glycine max (L.) Merril) e de capim papuâ (Brachiaria plantaginea (Link) Hitch), puros ou misturados, foram avaliados em um ensaio de dígestibilidade in vivo com ovinos. O experimento foi realizado no Galpão de Estudos Metabólicos do Departamento de Zootecnia da UFSM. Os fenos de soja anual (100%)-T 1, feno de soja anual (67%) + feno de capim papuâ (33%)-T2, feno de soja anual (33%) + feno de capim papuâ (67%)-T3 e feno de capim papuâ (100%)-T4, foram avaliados em um experimento inteiramente casualizado com quatro repetições. O corte do feno de soja realizou-se durante os estádios R5 a R6, seguido do corte do capim papuâ na fase de amadurecimento.Os fenos foram deixados a campo e o processo de cura foi realizado em galpâo.Os teores de proteína bruta decresceram de 10,44 a 4,14% dos tratamentos T1 a T4, enquanto que os coeficientes de digestibilidade in vivo da matéria seca e o teor de nutrientes digestíveís totais permaneceram próximos a 47% para todos os tratamentos. Com relação aos dados de consumo de matéria seca bruta e digestível e de proteína digestível observou-se que, independente da forma de expressão, os valores decresceram a medida em que aumentava a participação do feno de papuã.Os fenos estudados foram considerados de baixa qualidade devido ao estádio de corte avançado e as perdas ocorridas durante o processo de cura e armazenamento.
Cultivares de soja (Glycine max (L.) Merril), mais utilizados no Rio Grande do Sul para produção de grãos, foram testadas visando a produção e qualidade do feno. O experimento foi estabelecido no Departamento de Zootecnia da UFSM, em solo pertencente a Unidade de Mapeamento São Pedro (Podzólico Vermelho Amarelo), textura média. As cultivares BR-2, Paraná, IAS-5, Planalto, IAS-4, CEP-12, Bragg, BR-4, Bossier, Santa Rosa, BR-1, Cobb, foram agrupadas em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. O corte foi realizado no estádio de início de formação de grãos (R5), deixando as plantas no campo até murcha completa e, posteriormente, fenado a galpão. Foram analisados matéria seca (MS), digestibilidade in vitro da matéria seca (%DIVMS) e proteína bruta (%PB). Não houve diferença significativa na produção de MS e DIVMS das 12 cultivares testadas (P > 0,05). A produção de feno oscilou entre 7446kg/ha para Bragg e 9931 kg/ha para CEP-12. A DIVMO oscilou entre 52,2% para cultivar Bragg e 62,3% para CEP-12. Houve diferença significativa nos teores de PB na MS do feno de soja, sendo que variaram de 12,6% na cultivar BR-1 à 16,67% para a cultivar Bragg.
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