Leishmaniasis is a complex of parasitic diseases caused by protozoa of the genus Leishmania. It can compromise the skin, viscera and mucous membranes depending on the species that attacks the host. The main measure of disease control is treatment, but it has several limitations, such as side effects, selection of resistant parasites and reduced efficacy. With this, the World Health Organization encourages the search for new drugs and natural products that can minimize the limitations of existing treatment. The objectives of this study were to prepare ethanolic extracts from plants of the genus Handroanthus and extract lapachol to characterize and evaluate their in vitro and in vivo efficacy against Leishmania amazonensis and L. infantum and to determine the cytotoxicity of lapachol and extracts in cells HepG2. Through the branches collected from Handroanthus species, a chromatographic analysis of each species was performed, where the presence of quinones was observed, and the test done with Na2CO3 2% on a touch plate showed that only H. serratifolius was positive for lapachol. From this the ethanolic extracts were prepared and the chemical extraction of lapachol was carried out. By the methods of TLC and HPLC the phytochemical profile of the samples collected was characterized. Lapachol extracted from H. serratifolius showed a cytotoxicity in HepG2 cells, evaluated by the MTT colorimetric method, of 826.66 ± 82.67 μg / mL. The same demonstrated activity in both the in vitro and in vivo assays, having an IC50 of 19.38 ± 2.21 μg/mL for L. amazonensis and 32.96 ± 8.02 μg/mL for L. infantum in the Resazurin and parasite load reduction of 75.3%. With intracellular amastigotes there was reduction of infection in relation to the control. Lapachol was able to induce a mean reduction of the parasitic load (75.3%) in a murine model of tegumentary leishmaniasis. These results reinforce the therapeutic potential of lapachol and open new perspectives for the treatment of leishmaniasis.
As fake news promovem a disseminação de informações sem fundamentação científica. Quando se referem à Educação em Saúde, essas notícias infundadas apresentam grave risco ao processo de aprendizagem. Este trabalho objetivou a realização de palestras expositivas com turmas do Ensino Fundamental como estratégia para promoção da saúde e combate às fake news relacionadas aos temas trabalhados (vacinas, saúde sexual e reprodutiva, toxoplasmose e posse responsável, relação entre desastres ambientais e doenças). Ao todo 236 estudantes responderam o questionário de verificação de aprendizagem aplicado ao final das atividades. Verificamos que 42,8% dos estudantes demonstraram satisfação com as atividades e 30% relataram necessidade de mais atividades como esta na escola. As palestras foram avaliadas como boas no que se refere a quantidade (48,7%) e tempo (48,3%). Além disso, 69,5% relataram que as atividades contribuíram para a aquisição de conhecimentos. A qualidade dos assuntos abordados e atuação dos palestrantes foram avaliadas como ótima (61,4% e 54,7%, respectivamente). Quanto à aquisição de conhecimentos, os percentuais de acertos foram satisfatórios, porém revelaram certa dificuldade dos alunos em identificar os métodos contraceptivos e de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis, bem como as formas de profilaxia da toxoplasmose. Tais resultados podem estar relacionados às dificuldades de se estabelecer um diálogo aberto sobre sexualidade, bem como ao desconhecimento e negligência da toxoplasmose. Conclui-se que as palestras foram eficientes para a promoção de saúde no ambiente escolar e ressaltamos a importância de mais atividades de conscientização para combate às fake news abordando assuntos relacionados à saúde.
O conhecimento sobre microbiologia e parasitologia é considerado abstrato, pois muitos agentes causadores de doenças não são vistos a olho nu, o que distancia os alunos da realidade. Assim, nossos objetivos foram promover ações educativas por meio de ferramentas didáticas lúdicas que possibilitassem a complementação do aprendizado dos alunos frente aos diferentes grupos de microorganismos e parasitos e das ações de profilaxia relacionadas aos mesmos, e avaliar se ao final eles tinham condições de discriminar os grupos e relacionar com as doenças e as formas de profilaxia. Para tanto, foram feitas entrevistas junto aos professores para levantamento das possíveis atividades a serem desenvolvidas. A ação foi definida e então dividida em três momentos (aula expositiva, jogo didático e mostra científica) realizados entre agosto e novembro de 2018, atingindo aproximadamente 350 alunos, de oitavos e nonos anos, de três escolas públicas da zona urbana e rural da cidade de Uberlândia-MG. Para avaliar o impacto da ação foi feita uma análise comparativa de questionários aplicados antes (pré-intervenção) e após a ação (pós-intervenção). O percentual das respostas corretas nos questionários pós-intervenção aumentou em duas escolas (p>0,005). Quanto à análise por questões, as menores porcentagens de acertos foram observadas em perguntas relacionadas à distinção entre doenças bacterianas e virais, o reconhecimento dos sintomas e a associação das formas de transmissão com a profilaxia. Assim, este estudo reforça a importância da educação em saúde para que os alunos se mobilizem frente ao combate das doenças
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