INTRODUCTIONThe COVID-19 pandemic is an ongoing event disrupting lives, health systems, and economies worldwide. Clear data about the pandemic's impact is lacking, namely regarding mortality. This work aims to study the impact of COVID-19 through the analysis of all-cause mortality data made available by different European countries, and to critique their mortality surveillance data. METHODS European countries that had publicly available data about the number of deaths per day/week were selected (England and Wales, France, Italy, Netherlands and Portugal). Two different methods were selected to estimate the excess mortality due to COVID19: (DEV) deviation from the expected value from homologue periods, and (RSTS) remainder after seasonal time series decomposition. We estimate total, age-and gender-specific excess mortality. Furthermore, we compare different policy responses to COVID-19. RESULTS Excess mortality was found in all 5 countries, ranging from 10.6% in Portugal (DEV) to 98.5% in Italy (DEV). Furthermore, excess mortality is higher than COVID-attributed deaths in all 5 countries. DISCUSSION The impact of COVID-19 on mortality appears to be larger than officially attributed deaths, in varying degrees in different countries. Comparisons between countries would be useful, but large disparities in mortality surveillance data could not be overcome. Unreliable data, and even a lack of cause-specific mortality data undermine the understanding of the impact of policy choices on both direct and indirect deaths during COVID-19. European countries should invest more on mortality surveillance systems to improve the publicly available data.
Objetivo: Analisar a prevalência de fatores de risco para as doenças cardiovasculares em crianças procedentes de escolas públicas em uma cidade do estado de Minas Gerais. Métodos: Trata-se de estudo transversal observacional com dados colhidos por exame clínico realizado em alunos de ambos os sexos do quinto ano do Ensino Fundamental de escolas públicas. Foi aplicado um questionário com questões sobre hábitos alimentares e prática de atividades físicas e realizou-se um exame físico composto por pesagem, verificação de estatura, medida da circunferência abdominal, aferição da pressão arterial e cálculo do IMC. Resultados: Identificou-se que 27,16% das crianças do sexo feminino e 30,15% das crianças do sexo masculino encontravam-se fora do peso ideal. Em relação à circunferência abdominal, 28,57% dos meninos e 25,92% das meninas apresentavam-se fora dos padrões. Quanto à pressão arterial, valores limítrofes e acima do considerado saudável foram identificados em 6,25% dos estudantes. Segundo a análise do IMC, 27,08% dos indivíduos avaliados encontravam-se com sobrepeso, sendo 46,15% do sexo feminino e 53,85% do sexo masculino. Conclusão: Evidenciou-se alta prevalência de fatores predisponentes às doenças cardiovasculares e que o estudo de tais patologias demanda análise de fatores sociais, ambientais, econômicos e genéticos.
A depressão é um problema de saúde pública que afeta cerca de 154 milhões de pessoas em todo o mundo, com incidência crescente nos últimos anos. Diante dessa problemática, os idosos apresentam uma prevalência de 15% de sintomas de depressão, o que requer cuidados e intervenções preventivas. O objetivo deste artigo foi compreender o perfil da depressão em idosos, assim como o processo de prevenção e tratamento de sinais e sintomas. A metodologia utilizada foi o estudo bibliográfico, que se refere a um estudo integrativo desenvolvido a partir de materiais publicados em revistas cientificas, livros, manuais, boletins e sites oficiais de especialidades médicas. Os resultados mostraram idosos afetados por depressão, tipos de tratamento, dados sobre acesso a cuidados de saúde e coexistência de comorbidades. O estudo também destacou a importância de promover o autocuidado, ativando e engajando esse público e seus e familiares nas atividades educativas, além da valorização da educação profissional em saúde e ampliação da rede de cuidado a esses usuários. Concluiu-se que os profissionais de saúde que lidam com idosos devem estar atentos aos sinais e sintomas da depressão, além de realizar treinamento constante para fornecer uma assistência eficiente e eficaz, bem como indicar as melhores opções terapêuticas disponíveis.
Este trabalho buscou descrever a taxa de mortalidade hospitalar por insuficiência cardíaca (IC) no estado de Minas Gerais, de 2010 a 2019. Trata-se de estudo descritivo de cunho epidemiológico com base em informações coletadas no DATASUS. A mortalidade hospitalar por IC foi avaliada quanto à faixa etária, sexo e raça. O número de internações e de óbitos diminuiu, porém em proporções diferentes, de modo que a taxa de mortalidade anual foi maior ao fim do período. Os índices por faixa etária diminuíram em indivíduos de até 39 anos, com exceção do grupo entre 5-9 anos, no qual houve aumento significativo (22,07%). A partir de 40 anos, os índices apresentaram elevação, mais importante acima dos 70 anos. Os números são discretamente maiores na população feminina quando comparada à masculina (0,19%). As populações branca, amarela e indígena possuem maiores índices quando comparadas à parda e à preta. Observou-se, portanto, uma tendência de aumento da mortalidade hospitalar por IC em Minas Gerais a partir da quarta década de vida, além de disparidade entre as raças, sendo necessários estudos mais aprofundados para julgar fatores possivelmente associados. Conclui-se que a IC ainda é uma patologia complexa, de alta letalidade, sendo fundamental seu diagnóstico e manejo precoces.
Objetivo: Analisar a prevalência do transtorno depressivo em acadêmicos de medicina conforme idade, sexo e período do curso em que se encontravam. Métodos: Revisão sistemática de artigos publicados nos últimos 15 anos nas bases de dados PubMed, LILACS e Google Acadêmico, dentre os quais sete estudos corresponderam aos critérios de inclusão pré-estabelecidos nesta pesquisa. Resultados: A prevalência de sintomas depressivos variou entre 8,9% e 79%, sendo as mulheres mais acometidas pelo transtorno. Foram considerados como fatores desencadeantes a carga horária excessiva, amplo conteúdo programático e insegurança quanto à aprendizagem e ao desempenho nas avaliações curriculares e provas de residência. Considerações finais: A jornada acadêmica, desde a preparação para o vestibular até o internato, impacta significativamente na saúde psicológica dos estudantes de medicina. Embora a prevalência da depressão nesses alunos seja superior à média da população geral, a busca por assistência psicológica pelos acadêmicos é, ainda, insatisfatória. Palavras-chave: Saúde Mental, Transtorno Depressivo, Estudantes de Medicina.
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