sociodemográficas de comunidades do Recife, Goiana, Igarassu e Camaragibe -estado de Pernambuco, Brasil. Os indivíduos participantes foram convidados a assinar um termo de Consentimento e Livre Esclarecido. As amostras fecais foram submetidas a exames parasitológicos, utilizando as técnicas de Willis (flutuação simples), Hoffman (sedimentação espontânea), Faust (centrífugo-flutuação), kato-katz, sistema Coproplus e centrífugo-sedimentação em formol éter confeccionando-se três lâminas para cada amostra em cada tipo de exame realizado. No total de amostras fecais analisadas a positividade foi de 15,5%, com frequência de infectados significativamente maior para pessoas com renda até um salário mínimo, detectando-se predominantemente Isospora belli além de Entamoeba spp. e Giardia spp. Conclui-se que a infecção por enteroprotozoários está presente nas comunidades analisadas, associada à renda familiar dos indivíduos e favorecida por condições socioeconômicas desfavoráveis e condições higiênico-sanitárias inadequadas.

O presente estudo teve como objetivo verificar a taxa de infecção por Cryptosporidium spp. e analisar a influência do manejo higiênico-sanitário em ovinos de propriedades localizadas na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata de Pernambuco. Foram analisadas 194 amostras de fezes de ovinos de 9 propriedades, utilizando-se as técnicas de sedimentação em formol-éter e coloração segundo Kinyoun. A taxa de infecção e os fatores de risco ligados à higiene e manejo foram analisados através do teste Quiquadrado de Pearson e do teste Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Foi observada positividade em 11,29% (21/186) das amostras. O sistema de criação extensivo teve associação significativa com a doença e os cuidados relativos ao manejo podem ser determinantes para a disseminação e presença de oocistos nas fezes de ovinos.

No abstract

A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) mostra-se como uma estratégia eficaz na prevenção e no enfrentamento dos desequilíbrios emocionais causados pela pandemia do novo coronavírus. Este artigo objetiva relatar a experiência das autoras na condução de um projeto de extensão acadêmica, desenvolvido com a Terapia Comunitária Integrativa, no qual se procurou clarificar as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos participantes durante o período de distanciamento físico em virtude da pandemia pela Covid-19. Mesmo remotamente, percebe-se a TCI como espaço de acolhimento, de fala e de escuta dos seus participantes. Concluiu-se que, mesmo diante de um contexto difícil de saúde pública, os encontros virtuais de TCI possibilitaram a troca de estratégias de enfrentamento, a formação de redes de apoio e de autoestima, o que pode acarretar resultados positivos para a promoção da saúde mental da comunidade acadêmica e da população externa,  participantes do projeto.