Versão brasileira da Escala de Estresse Percebido: tradução e validação para idososBrazilian version of the Perceived Stress Scale: translation and validation for the elderly RESUMO OBJETIVO: Traduzir a Escala de Estresse Percebido para a língua portuguesa do Brasil e verifi car sua validade para mensurar o estresse percebido de idosos brasileiros. MÉTODOS:A escala foi traduzida e testada em sua versão completa, com 14 questões e na reduzida, com dez questões. A tradução obedeceu às etapas de tradução, tradução reversa e revisão por um comitê. A escala traduzida foi aplicada, por meio de entrevista, a 76 idosos com idade média de 70,04 anos (DP=6,34; mín: 60; máx: 84). A consistência interna foi verifi cada por meio do coefi ciente alfa de Cronbach e a validade de construto, por análise fatorial exploratória com rotação ortogonal pelo método varimax. As médias das versões completa e reduzida foram analisadas comparando o estresse percebido em função da auto-avaliação da saúde, nível econômico percebido, estado civil, condições de residência, entre outras. RESULTADOS:Quanto à confi abilidade, a versão completa apresentou consistência interna semelhante (r=0,82) à reduzida (r=0,83). A análise fatorial revelou a existência de dois fatores para a completa e um para a reduzida. A questão 12 apresentou as menores cargas fatoriais. Ao analisar a possibilidade de a escala diferenciar o estresse percebido em função das variáveis, verifi couse que a versão completa obteve maiores diferenças no estresse do que a reduzida. CONCLUSÕES:
É necessário encontrar meios para quantificar de maneira eficiente e econômica o nível de atividade física da população. Os questionários são formas viáveis e econômicas, embora seja discutível a fidedignidade dessas medidas. Este estudo objetivou determinar a reprodutibilidade e a validade do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) em homens idosos. A amostra foi composta por 29 homens idosos acima de 60 anos, com média de idade de 66,6 anos (DP = 4,3), participantes do programa de extensão da Universidade Federal de Santa Catarina. Os instrumentos utilizados foram: a) IPAQ, forma longa; b) pedômetro; e c) Diário de Atividade Física de Bouchard (DAF). Para a reprodutibilidade foram realizadas duas aplicações do IPAQ, com intervalo de 21 dias (r s = 0,95). A análise estatística adotada foi a correlação de Spearman (r s), o percentual de concordância (%C), o índice kappa (k) e a plotagem de Bland e Altman. A amostra foi dividida, utilizando-se como critério a mediana. A reprodutibilidade apresentou correlação de r s = 0,95. A associação entre o IPAQ e o DAF foi de: r s = 0,38; %C = 69 e k = 0,04 e a associação entre o IPAQ e o pedômetro de: r s = 0,24; %C = 62 e k = 0,19. Concluiu-se que a validade variou de moderada a baixa, enquanto a reprodutibilidade foi adequada.
Adaptação do questionário internacional de atividade física para idososAdaptation of the international physical activity questionarie for the elderly Resumo -O Questionário Internacional de Atividade Física -IPAQ estima o dispêndio energético semanal de atividades físicas (AF). Ele foi validado para idosos brasileiros. Diante de dificuldades apresentadas pelos idosos quanto à mensuração da quantidade de dias, do tempo e da intensidade na realização das AF (domínios), durante uma semana normal, e pelos entrevistadores na pesquisa de campo, surgiu a necessidade de adaptação na estrutura e aplicação do IPAQ. O IPAQ adaptado é composto por 5 domínios e 15 questões; é aplicado em forma de entrevista, devido ao baixo nível de escolaridade dos idosos; no modelo longo, pela melhor discriminação nas AF em cada domínio; referente a uma semana normal, auxiliando no recordatório durante os turnos (manhã, tarde e noite); e com detalhamento sobre a intensidade leve, moderada e vigorosa. O treinamento dos entrevistadores é fundamental. O relatório do IPAQ adaptado entregue ao idoso deve ser em minutos por semana e usar a classificação de "ativos" (>= 150 min/sem). O IPAQ adaptado para idosos é um instrumento internacional, com validade para a população idosa brasileira, de fácil aplicação, baixo custo financeiro, que atinge grandes grupos populacionais, método não invasivo, entre outras vantagens. Palavras-chave: Questionário; Adaptação; Atividade Física; Idosos. Abstract -The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) estimates the weekly energy expenditure for physical activities (PA). This instrument was validated for use withBrazilian older adults. The need to adapt the structure and application of the IPAQ arose from the difficulties of older adults to correctly measure the number of days, time and intensity of PA (domains) during a normal week and the difficulties encountered by the interviewers in field research. The adapted IPAQ consists of five domains and 15 questions and is applied by interview because of the low educational level of Brazilian older adults. The instrument is applied in its long form to permit better discrimination of PA in each domain and refers to a normal week to help recall morning, afternoon and evening activities. In addition, it includes details about mild, moderate and vigorous intensity. The training of the interviewers is fundamental. The report of the IPAQ adapted for older adults should be delivered in minutes per week and should use the classification active (≤ 150 min/week). The IPAQ adapted for older adults is an international instrument that is valid for the Brazilian elderly population. The instrument is a noninvasive easily applied method of low cost that reaches large population groups, among other advantages.
Resumo -O objetivo deste estudo foi desenvolver valores normativos para a aptidão funcional e o índice de aptidão funcional geral (IAFG) para homens de 60 a 69 anos. Foram avaliados 112 idosos residentes em Florianópolis/SC ou Rio Claro/SP, por meio da bateria de testes da AAHPERD, que realizavam atividade física sistematizada, supervisionada e regularmente, há pelo menos 6 meses. A bateria é composta por cinco testes que avaliam a flexibilidade, coordenação, agilidade/equilíbrio dinâmico, força e capacidade aeróbia. Para a análise dos dados e construção dos valores normativos das aptidões funcionais e do IAFG, utilizou-se o cálculo de percentis. Foram utilizados como pontos de corte os percentis 20, 40, 60 e 80 para gerar as classificações: muito fraco, fraco, regular, bom e muito bom, respectivamente. O desenvolvimento de valores normativos pode servir como referência aos profissionais, para que possam melhor avaliar, orientar e prescrever atividade física para homens idosos.
Objetivou-se verificar a associação entre condições de saúde e nível de atividade física em idosos participantes e não participantes de grupos de convivência de Florianópolis, Santa Catarina. A amostra foi constituída de 1.062 idosos (625 mulheres), com média de idade de 71,9 anos (±7,6). Foram analisadas as variáveis sociodemográficas (sexo, idade, escolaridade e estado civil), nível de atividade física (International Physical Activity Questionaire) e saúde física (Questionário Brazil Older Aging Schedule). Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e teste Qui-quadrado. Os resultados demonstraram que 60,6% dos idosos foram classificados como ativos fisicamente. A presença de doenças foi relatada por 74% dos idosos, sendo que os participantes de grupos de convivência (GP) apresentaram maior prevalência que o grupo não participante (GNP). Porém, mesmo com maior prevalência de doença, os idosos do GP apresentaram percepção positiva do estado de saúde. Para as mulheres, a participação em grupos de convivência associou-se positivamente com percepção do estado de saúde (p < 0,001) e com presença de doença (p = 0,005). Conclui-se que a participação nos grupos de convivência contribui para a melhor percepção do estado de saúde e para a manutenção de níveis adequados de atividade física.
RESUMO O objetivo deste estudo foi verificar o nível de atividade física e a sua relação com as características sócio-demográficas e as condições de saúde de mulheres idosas. A amostra foi composta por 198 mulheres idosas com 65 anos ou mais de idade (M=73.6 anos; DP=5.9), que participam de Grupos de Convivência de Idosos na cidade de Florianópolis, SC, Brasil. A recolha de dados se deu em forma de entrevista individual aplicando-se: i) Formulário de identificação com dados das variáveis sócio-demográficas e de condições de saúde; ii) Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão 8, forma longa e semana normal; iii) Questionário de Critério de Classificação Econômica do Brasil. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e de testes não-paramétricos. Entre os resultados observou-se que 66% das idosas classifica-se no nível de atividade física mais ativo. Entre as atividades físicas exercidas, destacam-se as atividades domésticas (40%) e de lazer (35%). Verificou-se que há diferença significativa (p<0.05) entre os níveis de atividade física (menos e mais ativos) e as variáveis sócio-demográficas e de condições de saúde. Conclui-se que há a necessidade ainda de reforçar a intervenção nesta realidade, incentivando as idosas que são menos ativas a tornarem-se mais ativas, e as mais ativas a manterem-se nesta condição.
Analisar o perfil de morbidade e o padrão de acesso a serviços de saúde de 132 mulheres e 33 homens, com idade média de 69,1 ± 6,0 anos, praticantes de atividade física. Aplicou-se um questionário referente ao perfil sociodemográfico, atividade física praticada, morbidade autorreferida e acesso aos serviços de saúde. Na análise de dados, utilizou-se estatística descritiva e inferencial com nível de significância de 5%. A maioria dos idosos tem de 60 a 69 anos (55,7%), hipertensão arterial (48,4%) e pratica hidroginástica (52,7%). As mulheres de 60 a 69 anos (p<0,05) e 70 a 79 anos (p<0,05) apresentaram pelo menos uma doença crônica. Os indicadores de acesso aos serviços de saúde foram semelhantes entre os sexos (p>0,05). Os idosos mais jovens foram mais vezes ao médico durante o ano que as idosas mais jovens (p<0,05). Nos demais estratos etários, a hegemonia feminina se manteve, com diferença significativa apenas entre 70 e 79 anos (p<0,05). A maioria dos idosos procurou o médico particular (33,3%) e o centro de saúde (27,8%). Os principais problemas na utilização dos serviços de saúde foram os medicamentos (64,8%) e a demora na marcação de consultas (48,4%). Observa-se que os idosos estão preocupados com a prevenção da saúde, que pode estar relacionado com os benefícios da prática de atividade física.
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