Esse artigo resgata a formação moral e ética para transformação da pessoa por meio das virtudes e a prepara para lidar com as emoções. Levantamos a hipótese de que somos movidos pelas emoções e precisamos investir na formação da pessoa por meio da educação das virtudes para sermos capazes de construir uma sociedade de pessoas felizes e justas. O objetivo é levar à reflexão sobre educação, conceito de pessoa e construção dos valores éticos na formação humana baseados na hermenêutica de Paul Ricoeur (2008) que nos permite entender os conceitos selecionados. O artigo levanta duas questões: identificar até que ponto a educação por meio das virtudes transforma a pessoa e porque é necessário compreender o conceito de pessoa. Fundamenta-se em Aristóteles (a.C. IV, 1999), Maritain (1959) Mounier (1964) e Sucupira Costa Lins (2014). Esses autores oferecem suporte para nosso objetivo pela preocupação com a formação da pessoa por meio das virtudes.
Palavras-chave: Educação Filosófica. Conceito de pessoa. Formação humana. Educação Integral.
Esse artigo tem base em duas questões sobre a beleza metafísica levantadas pelo filósofo von Hildebrand (2016). Como a beleza metafísica é dada a nós? Como a beleza metafísica é concernente às questões morais? Para responder esses questionamentos, estabelecemos duas hipóteses: 1) A beleza metafísica de uma pessoa a faz uma pessoa justa, amiga e corajosa. 2. A pessoa que pratica as virtudes da justiça, amizade e coragem é uma pessoa moral. Esse artigo discute as ideias de von Hildebrand (2016, 1995, 1988) juntamente com a contribuição de outros filósofos, tais como Maritain (1973) e Sucupira Lins (2015, 2010, 2009, 2008). É possível concluir que há beleza metafísica no comportamento da pessoa justa, no significado de sua amizade e em seus atos corajosos. Relacionamos essa beleza metafísica com a personalidade moral.
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