We conducted a cross-sectional study to assess sexual and drug use risk in 161 children and youth in street circumstances in Porto Alegre, Brazil. Median age was 14 and 79% were male. Overall, 59% reported ever having had sex; a significantly higher proportion of males (66%) compared to females (30%). Overall, 39% reported illicit drug use in the last year, and only 1.2% reported injection drug use. In multivariate analyses, correlates of unsafe sex included younger age of sexual debut, and having a steady sex partner. Independent correlates of illicit drug use included lack of family contact, increased hours in the street daily, having had an HIV test, and older age. A high proportion of children and youth in street circumstances reported high risk sex and drug exposures, confirming their vulnerability to HIV/STD. Services Centers, such as where this research was carried out, offer an opportunity for interventions.
Este artigo busca, com base na revisão da literatura, articular o conceito de resiliência com questões da realidade de vida de pessoas portadoras de HIV/AIDS. Em especial, será enfatizada a análise dos fatores de proteção tradicionalmente descritos como promotores de resiliência (características individuais e rede de apoio social e afetiva). Os estudos revisados revelam que existem importantes fatores de proteção, que contribuem para a saúde e bem-estar dos portadores de HIV/AIDS, entre eles o enfrentamento cognitivo e a aceitação da infecção; a participação da família no tratamento e como fonte de apoio afetivo; o papel das organizações governamentais e não-governamentais e a religiosidade. Acredita-se que a compreensão da resiliência como uma "capacidade do ser humano de superar adversidades" é essencial ao entendimento da infecção e tratamento de pacientes com HIV/AIDS. Isso contribui para acabar com o estigma e preconceito em relação à doença e aos seus portadores. Essa perspectiva desmistifica a questão de que bem-estar e qualidade de vida são estados contraditórios à vida das pessoas infectadas, além de contribuir para a elaboração de novas perspectivas de prevenção e tratamento da infecção por HIV/AIDS.
O presente estudo investigou os sentimentos de gestantes portadoras de HIV/Aids a respeito da própria infecção, sobre a maternidade e o bebê. Participaram seis gestantes, com idades entre 26 e 35 anos, de nível sócio-econômico baixo. Elas foram entrevistadas e suas respostas foram examinadas através de análise de conteúdo qualitativa, com base em três categorias: Experiência de infecção pelo HIV/Aids, Sentimentos no contexto de gestação e HIV/Aids e Relações familiares e HIV/Aids. Os resultados revelaram comportamentos sexuais de risco e dificuldade de assimilação do diagnóstico, com tentativas de justificar a origem da infecção. Também apareceram medos, culpas, preconceitos, frustração com a própria mãe, perda da figura materna, falta de apoio familiar e instabilidade na relação com o pai do bebê. Discute-se a importância de intervenções psicológicas com gestantes portadoras de HIV/Aids, visando à adesão ao tratamento e à prevenção da transmissão materno-infantil do HIV.Palavras-chave: HIV/Aids; gestação; maternidade; sentimentos.
RESUMO -Foram investigadas percepções e sentimentos de gestantes sobre a assistência pré-natal e se as demandas emocionais eram consideradas no atendimento. Participaram 36 gestantes, 20 a 35 anos, de escolaridades variadas, que responderam a entrevistas sobre a gestação e o pré-natal. Análise de conteúdo revelou a importância do pré-natal, especialmente da ultrassonografia, na redução das preocupações sobre a própria saúde e a do bebê, e no vínculo mãe-bebê. Destacou ainda a importância dos profissionais de saúde, familiares e amigos como fontes de apoio e informação. Contudo, apareceram preocupações sobre a assistência pré-natal e quanto às demandas emocionais, que não foram atendidas. Discute-se a importância de se considerar estas demandas no pré-natal, assim como da humanização deste atendimento.Palavras-chave: gestação, pré-natal, maternidade, sentimentos. Perceptions and Feelings of Pregnant Women Concerning Prenatal CareABSTRACT -Perceptions and feelings of pregnant women regarding prenatal care were examined. The extent to which the emotional needs of women were taken into consideration in prenatal care was also investigated. Thirty-six pregnant women, with ages between 20 and 35, of different educational levels, were interviewed about pregnancy and prenatal care. Content analysis showed the importance of prenatal care, particularly obstetric ultrasound, for reducing mothers' worries about their own health and babies' health, as well as for mother-infant attachment. The importance of health professionals, family members and friends' support is also highlighted. Several worries were mentioned, related to medical assistance, and emotional needs, which were not assisted. The need for assistance and the importance of humanization in prenatal care are discussed.
O presente artigo teve por objetivo examinar aspectos históricos ligados ao feminino e ao maternal, buscando ampliar a compreensão sobre a maternidade no contexto da infecção pelo HIV/aids. Apresenta-se uma revisão do papel da mulher ao longo da história, demonstrando a dissociação histórica do feminino dividido entre a mãe, digna de respeito e consideração, e a prostituta, marginalizada e desrespeitada. Nesse contexto, discutem-se as doenças sexualmente transmissíveis e as reações sociais diante destas infecções em mulheres e, em especial, a questão da maternidade no contexto de HIV/aids. Destaca-se a presença de crenças sociais historicamente construídas a respeito dos comportamentos femininos como fatores que dificultam a efetiva prevenção de DST/HIV/aids em mulheres, o que indica a necessidade de reflexão quanto às estratégias de prevenção e assistência.
Anthropology and sociology are joining epidemiology, clinical investigation, and pathophysiology in studies on the aging process of the Brazilian population. The objectives of the present study were: a) to identify the concepts of the elderly population of the municipality of Araraquara, São Paulo, Brazil, towards the etiology of arterial hypertension (AH) and the relevance of the different signs and symptoms that accompany the disease; b) to improve elderly people's concepts towards the relevance and utilization of different treatment categories for AH. Structured interviews were conducted with 29 individuals, the majority aged 60 years or over, who were being treated for hypertension at the Araraquara municipal gerontology outpatient clinic in August 1996. Patients were properly informed by the health team about problems related to AH, as clearly perceived in the discourse of the elderly. Folkloric concepts pertaining to etiology also appeared in the interviews and should be taken into consideration in the implementation of health education activities. Care provided by an interdisciplinary team was valued by the elderly. The most frequent complaint was the lack of free distribution of prescription medication for AH at the clinic.
RESUMO:No contexto atual da epidemia de HIV/aIdS, temáticas como a reprodução e a transmissão maternoinfantil tornaram-se frequentes e têm suscitado diversos posicionamentos por parte de pessoas portadoras e das equipes de saúde. O presente artigo teve por objetivo examinar o impacto da infecção por HIV/AIDS na vida reprodutiva de pessoas portadoras, considerando o direito à maternidade e à paternidade. Foi realizada uma revisão da literatura acerca de aspectos biológicos, psíquicos e sociais que compõem o cenário da assistência em saúde reprodutiva. Constatou-se que a prevalência da lógica biomédica e o impacto social da epidemia restringem o exercício do direito à maternidade e à paternidade dos indivíduos portadores de HIV/aIdS. diante disso, entendese que as políticas públicas e as ações em saúde devem ser direcionadas pelo respeito ao princípio da integralidade e pelo respeito à autonomia individual, dentro de um contexto de apoio e orientação psicossocial. PALAVRAS-CHAVE: reprodução humana; HIV/aIdS; direitos reprodutivos; transmissão vertical do HIV, sexualidade. REPROdUCtIVE lIFE OF PEOPlE WHO lIVE WItH HIV: a lItERatURE REVIEWABSTRACT: Considering the current context of the HIV epidemic, issues like reproduction and mother-to-child HIV transmission became frequent. They have led to different opinions from infected people and healthcare professionals. the present study aimed to identify the impact of the HIV infection on the reproductive life of those affected, considering motherhood and fatherhood rights. an extensive literature review on biological, psychological and social aspects that are part of the reproductive health assistance was conducted. We identified that the predominance of a biological logic and the social impact of the epidemic restrict the reproductive experiences of motherhood and fatherhood of people infected with HIV. We believe that health policies should be oriented by principles of integrality and individual autonomy, in a context of a psychosocial support and orientation.
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