Desde os Jogos Olímpicos Rio 2016, uma equipe de atletas refugiados lembra o mundo do desafio humanitário contemporâneo e compete sem carregar a bandeira do próprio país. A proposta do artigo é refletir sobre a iniciativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) de contribuir com a inclusão e facilitar o processo de integração dos refugiados nas comunidades acolhedoras, a partir da representação midiática da participação da equipe olímpica de refugiados nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Os cadernos especiais dos jornais O Globo e Folha de S.Paulo publicados durante o megaevento esportivo realizado em 2021 serão analisados qualitativamente para identificar de que forma o “Outro” é representado ou até mesmo “esquecido”. Afinal, por que incluir refugiados nos Jogos Olímpicos? Qual é o sentido dessa inclusão? Em que medida narrativas de direitos humanos incluem para excluir, mantêm preconceitos e reproduzem estereótipos?
Este artigo trata da relação dialética entre infância e estrangeiridade, considerando a infância como uma forma de migração para uma nova fase da vida e o migrante como um tipo de criança que precisa de amparo para se integrar ao novo espaço. De que maneira as duas condições de alteridade se aproximam em seus aspectos simbólicos e subjetivos? A partir da acepção de minoria / minoridade de Deleuze e Guattari, refletimos sobre o que faz da criança um não sujeito social e do estrangeiro um não cidadão. De um lado está o estrangeiro que desconhece os códigos que devem ser assimilados para sua integração, sem direito à fala plena, que demanda proteção. Do outro, a criança que chega ao mundo na condição de ser frágil, precário e inferior. Pelo método abdutivo, levantamos questões sobre a situação da criança migrante nos aspectos psicológico, político e filosófico. Será que, assim como o bárbaro (leia-se: estrangeiro, migrante, refugiado), que sabe apenas balbuciar na sociedade que o acolhe, essa criança tem reforçada sua dimensão de sujeito menor, invisível e sem voz? Afinal, que tipo de estrangeiro a criança migrante é?
Resenha do livro de Frantz Fanon Por uma revolução africana: textos políticos. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2021. O texto trata da contribuição de Frantz Fanon para a compreendermos as principais contradições sociais de nosso tempo.
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