Healthcare-associated infections are a major cause of morbidity-mortality among hospitalized patients. The aim of this epidemiological study was to determine mortality and risks related to death in adult patients with healthcare-associated infections admitted to a teaching hospital in one year. Patient data were collected from infection medical reports. The mortality rate associated with infections was 38.4%, and it was classified as a contributing factor to deaths in 87.1% of death cases. The correlation between healthcare-associated infection and death was statistically significant among clinical patients (41.3%) presenting comorbidities related to the diagnosis (55.8%), cardiovascular infection (62.2%), pneumonia (48.9%), developing sepsis (69.0%), as well as patients who had been colonized (45.2%) and infected (44.7%) by multidrug resistance microorganisms.
Este artigo aborda o estágio supervisionado nas licenciaturas no contexto da COVID-19. A esse componente dos projetos pedagógicos dos cursos são atribuídas carga horária obrigatória e concepção de profissionalização. As funções sociais do professor em formação inicial moldam seu exercício profissional futuro, sendo essas realizadas no conjunto de práticas de ensino, de pesquisa e de extensão. O estágio curricular obrigatório, na ênfase do ensino, configura-se no exercício da docência na Educação Básica. Assim, propõem-se reflexões sobre sua realização como ensino remoto. Trata-se de um artigo decorrente de reflexões enquanto professoras de licenciatura e análise de proposta de reorganização curricular de 2002 até a atual adoção do ensino remoto tanto na Educação Básica quanto Superior. Como resultados, apresenta-se a etnografia virtual como uma das composições curriculares que preservam o estágio supervisionado como componente da docência.
Assumindo, como ponto de origem, que a expressão Prática como Componente Curricular (PCC) inserida no bojo das discussões de formatação dos currículos dos cursos de licenciatura, ainda, é requerida de melhor interpretação em relação às atividades que a ela se integram, busca-se, neste artigo, resenhar compreensões sobre o tema, apresentando, como resultados, aspectos comparativos que a distingue dos outros componentes curriculares dos projetos pedagógicos dos cursos de licenciatura. Afirma-se que o domínio conceitual e unidade de compreensão do componente (PCC) corroboram para definição da identidade do curso de licenciatura e para a sólida apreensão da docência como objeto de ensino e pesquisa nesses cursos. Ainda, entendemos que essas compreensões nos ajudam a pensar os processos de ensinar e aprender na formação de professores e mobilizam a construção do conhecimento e possibilidades formativas. Desse modo, buscamos através deste texto refletir sobre a prática como componente curricular e suas contribuições para a formação docente, principalmente, no que concerne aos processos de ensinar e aprender.
Este texto aborda o direto à matrícula escolar com a escolaridade nos tempos de pandemia do novo coronavírus. Parte do princípio de que a matrícula escolar é lastreada pelo direito à educação, conforme se preconiza na Constituição da República Federativa do Brasil (1988), simbolizando a validação da identidade estudantil. Para tanto, referencia-se nas normativas e leis que regem o ordenamento jurídico brasileiro para cotejar informações de domínio público e apresentam-se o ensino emergencial e mapeamento da situação de oferta da educação no país, expondo estratégias para validar o ano letivo, como também alternativas para terminalidade de estudos. Desse modo, se configurou como uma pesquisa qualitativa, exploratória e documental que reúne conjunto de dados relevantes para contexto e problematizacão do percurso do estudante. Constata-se que a pandemia atingiu o direito a matrícula, em maior escala nos estabelecimentos públicos de ensino e que foi protelada, por circunstâncias impostas pela COVID-19, a tomada de decisão para validar esse direito.
Este trabalho apresenta problematizações no campo da formação docente no contexto da pandemia da COVID-19. Para tanto, estrutura-se em três tópicos que abordam trabalho docente, currículo e ensino remoto. Tomamos como mote para a escrita deste texto, a nossa participação em eventos denominados de Jornada Pedagógica, quando confrontamos leituras e as experiências pelos docentes participantes desses eventos. Enfatiza-se a necessidade de se apropriar das noções de formação humana, trabalho e ensino remoto para que o evento da pandemia seja reconhecido como contexto determinante para a oferta da educação em formato nas circunstâncias pelo distanciamento físico. Como alternativas para o enfrentamento desse cenário, abordando-se as possibilidades do ensino remoto e da formação, tanto sob o enquadre do estudante, como do docente, ressaltando as condições materiais para a sua oferta pelos órgãos gestores da educação. Reunimos orientações para corroborar que, o direito à educação na pandemia é dependente da inclusão sociodigital e do planejamento pedagógico que se orienta pela adoção do ensino remoto em regime colaborativo para tomada de decisão.
Resumo: O ensino de português tem sido agenciado nas políticas linguísticas brasileiras como um direito a ser ampliado e garantido a todos os cidadãos, tanto no âmbito da formação docente, para o domínio do conhecimento da língua e da didática de ensino, como para a educação linguística dos sujeitos aprendizes. Os índices oficiais de avaliação da educação básica revelam a necessidade de estarmos atentos à complexidade da educação em língua materna e nos impulsionam a promover reflexões sobre ações e medidas públicas de ensino de língua portuguesa desenvolvidas no país, no sentido de observar se essas procuram atender às demandas sociais. Busca-se, então, neste trabalho, extrair dos materiais da Olimpíada de Língua Portuguesa -OLP as concepções de ensino de língua para o território nacional, a partir do levantamento dos índices linguístico-discursivos sobre a reflexão e análise linguística presentes nos Cadernos do Professor. O programa em foco promove, entre alunos da rede pública, concursos bianuais de produção de textos escritos em quatro gêneros e se orienta por uma metodologia organizada em sequências didáticas. Os resultados apontam que a OLP se caracteriza como uma política de ensino que prioriza as normas de comportamento linguístico referentes aos gêneros textuais escritos e suas condições de produção e tende a se caracterizar como um veículo de planificação do ensino de língua no país.Palavras-chave: Educação linguística. Gêneros textuais. Língua Portuguesa. Produção Escrita. Educação linguística à luz da concepção interacionista de linguagemNão há dúvida de que os saberes sobre a linguagem e seus recursos expressivos podem ser incorporados por qualquer pessoa em qualquer fase da vida, mas, quando se trata da reflexão sobre esses usos e da ampliação de domínios de linguagem para situações específicas de interação social, a intervenção formal e sistematizada no conhecimento que se tem sobre a língua é de fundamental importância. Essa intervenção no saber linguístico do indivíduo deve
Resumo: Partindo da noção da réplica bakhtiniana, assim como considerando também os conceitos de enunciado e gênero, analisa-se a interação verbal entre professora e alunos numa classe de Língua Portuguesa de uma escola da rede pública estadual, com o fito de descrever a situação discursiva, por meio da exploração dos enunciados e identificar as estratégias de (des)cortesia empregadas pelos sujeitos interactantes nessa situação concreta de diálogo. A discussão que aqui se entabula apoia-se em conceitos desenvolvidos por Bakhtin e seu Círculo, assim como nos estudos de Preti (2008) e de Kerbrat-Orecchioni (2002), quanto à definição e caracterização da cortesia e quanto aos recursos linguísticos relacionados com a sua manifestação. Os dados utilizados para este estudo são parte do corpus da pesquisa de mestrado em andamento junto ao Programa de Pós-graduação em Letras: Cultura, Educação e Linguagens da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia -UESB. Para a produção dos dados deste artigo, delimita-se uma aula do corpus da pesquisa, a fim de observar nos enunciados que a compõem a presença de estratégias de (des)cortesia. Os resultados apontam para a presença de enunciados que podem ser analisados como estratégias de cortesia tanto por parte da professora quanto pelos alunos, considerando, porém, que tal caracterização não pode ser definitiva, visto que os sistemas interacionais e as regras de cortesia variam de um grupo cultural para outro. Palavras-chave: Cortesia. Gênero. Réplica. Considerações iniciaisO espaço-tempo da sala de aula é propício para a interação de professor e alunos no intuito de construir os processos de ensino e aprendizagem, os quais se efetivam por meio da realização de atividades as mais diversas, envolvendo o uso da língua e da linguagem verbal e não verbal. Dentro desse espaço-tempo as relações são tecidas por intermédio da linguagem, valendo-se os atores do processo de enunciados completos que podem ser replicados e que são por sua vez réplicas em relação a outros enunciados anteriores. A (des)cortesia, como estratégia de manutenção de relações, está presente nesse contexto, assim como em todas as relações humanas.
O artigo enfoca ideias freireanas, cotejando as noções de linguagem e identidade, temas que são referenciados na obra freireana e na Linguística Aplicada. Debruça-se sobre aspectos sociológicos, educacionais e referentes à linguagem, o que nos apontam caminhos para uma abordagem dialógica com a Linguística Aplicada Crítica, pelo viés transdisciplinar. A transdisciplinaridade é mobilizada, neste estudo, pela ligação entre as áreas de conhecimento que possuem objetos específicos, mas que revelam a necessidade de compor uma rede de para interpretar o fazer ético da pesquisa. Desta forma, contribuímos com a discussão a respeito da atualidade do pensamento freireano, em constante busca pela sua assunção no e para mundo. O percurso metodológico é de natureza bibliográfica, apresentando a pedagogia freireana articulada com a Linguística Aplicada, sob a perspectiva da linguagem, do diálogo e das identidades – inquietações surgidas durante pesquisa de mestrado. Conclui-se que, na contemporaneidade, a pedagogia freireana, cotejada com a Linguística Aplicada, atualiza-se na reafirmação do ato de educar como um agir ético e, por consequência, na emancipação do ser humano como postulado por Freire e pela Linguística Aplicada.
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