Objectives: To estimate the prevalence of unplanned pregnancy and verify its association with sociodemographic factors in women enrolled in the FHS -Family Health Strategy, in suburban sanitary Salvador -BA. Methods: A quantitative, exploratory, cross-sectional study, with a sample of 191 pregnant women, stratified by health units. The pregnancy was categorized into planned and unplanned, and sociodemographic characteristics constituted the independent variables. The magnitude of the associations was obtained by the ratio of prevalence and confidence intervals (95%), estimated by Poisson regression, with the level of statistical significance, 5% (p ≤ 0.05). Results: The prevalence of unplanned pregnancy was 66.5%; age, marital status, occupational situation, and income exhibited statistically significant proportional differences with regard to type of pregnancy. There was a positive association between age, marital status and occupation with unplanned pregnancy. Conclusions: The results reaffirm the association between unplanned pregnancy and socioeconomic conditions, and the ESF appears to have been effective in ensuring the reproductive rights of women. Keywords: Pregnancy, unplanned; Socioeconomic factors; Family health program; Family planning (Public health); Community health nursing RESUMO Objetivos: Estimar a prevalência de gravidez não planejada e verificar a associação com fatores sociodemográficos de mulheres cadastradas na ESFEstratégia Saúde da Família, no subúrbio sanitário de Salvador -BA. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, exploratório, transversal, com amostra de 191 mulheres grávidas, estratificada por unidades de saúde. A gravidez foi categorizada em planejada e não planejada, e as características sociodemográficas constituíram variáveis independentes. A magnitude das associações foi obtida pela razão de prevalência e respectivos intervalos de confiança (95%), estimada pela regressão de Poisson, sendo o nível de significância estatística, 5% (p ≤ 0,05). Resultados: A prevalência de gravidez não planejada foi 66,5%; idade, situação conjugal, situação ocupacional e renda apresentaram diferenças proporcionais estatisticamente significantes com relação ao tipo de gravidez. Verificou-se associação positiva entre idade, situação conjugal e ocupação com gravidez não planejada. Conclusões: reafirma-se a associação entre gravidez não planejada e condições socioeconômicas, e a ESF parece não ter sido efetivo na garantia dos direitos reprodutivos das mulheres. Descritores: Gravidez não planejada; Fatores socioeconômicos; Programa saúde da família; Planejamento familiar; Enfermagem em saúde comunitária RESUMEN Objetivos: Estimar la prevalencia de embarazos no planificados y verificar la asociación con factores sociodemográficos de mujeres registradas en la ESF -Estrategia Salud de la Familia, en el suburbio sanitario de Salvador -BA. Métodos: Estudio de naturaleza cuantitativa, exploratoria, transversal, realizado con una muestra de 191 mujeres embarazadas, estratificada por unidades de salu...
O artigo enfoca a heterogeneidade de grupos e de pessoas usuárias de drogas, com ênfase nas especificidades de mulheres. Trata-se de revisão da literatura sobre o fenômeno das drogas e saúde, a partir de textos selecionados que utilizam a variável empírica sexo. Foram identificadas diferenças no consumo de drogas entre homens e mulheres e especificidades entre mulheres tanto em relação a aspectos epidemiológicos quanto aos determinantes sócio-culturais do fenômeno. Identificou-se que a taxa de consumo, tipo da droga, idade, mortalidade e comorbidade foram aspectos responsáveis pelas principais diferenças de gênero. Especificamente em grupos de mulheres, foram identificadas diferenças relacionadas ao tipo de droga versus idade e procura por tratamento versus tipo de atividade desenvolvida pela unidade de saúde. Os dados demonstram que a assistência às pessoas usuárias de drogas deve contemplar especificidades individuais e de grupos.
O racismo institucional é um fator determinante no acesso aos serviços de saúde, principalmente para as mulheres negras que sofrem com o impacto das intersecções das desigualdades de gênero e raça. O objetivo deste estudo é determinar os diferenciais das características sócio demográficas e os níveis de acesso aos serviços preventivos de mulheres na Bahia, segundo raça/cor. Os resultados revelam que, para o nível de acesso considerado bom, as mulheres brancas representam 15,4%, enquanto as negras respondem por 7,9%. O estudo demonstrou que as desigualdades raciais e o racismo institucional são uma barreira no acesso aos serviços preventivos de saúde para as mulheres negras.
OBJETIVOS: calcular alguns indicadores de processo para a assistência pré-natal prestada às gestantes em serviços públicos de Salvador, Bahia. MÉTODOS: estudo quantitativo desenvolvido em Salvador, a partir de registros do atendimento pré-natal das unidades de saúde que aderiram ao Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), mantinham cadastramento de gestantes e produziam informações regulares para o SISPRENATAL no ano de 2002. Os dados foram obtidos através da Coordenadoria de Regulação e Avaliação (CRA) da Secretaria Municipal de Saúde e teve como base o ano de 2002. Os dados foram processados através de software estatístico e apresentados em freqüências simples. RESULTADOS: a partir dos indicadores investigados, identificou-se uma cobertura de assistência pré-natal nas unidades de saúde de 14,2%, correspondendo a 6044 gestantes atendidas nessas unidades. Deste total, 37,8% foram inscritas no PHPN. Dentre as gestantes inscritas no PHPN, 33,5% receberam a dose imunizante ou a dose de reforço da vacina antitetânica, e 17,6% foram submetidas ao teste anti-HIV. CONCLUSÕES: durante o ano de 2002, a assistência pré-natal em Salvador, prestada no âmbito do PHPN, apresentou baixa cobertura de consultas pré-natais nas unidades de saúde, assim como, baixa cobertura de vacinação antitetânica e de teste anti-HIV. Apesar do PHPN ter por finalidade a redução da mortalidade materna e neonatal, suas medidas não abrangeram a maior causa de morte materna em Salvador: o aborto.
A amamentação é uma prática que envolve relação de ensino e aprendizado entre gerações. Portanto, as mulheres que a experienciam necessitam de modelos que advém das suas mães e/ou avós maternas. Para tanto, tivemos como objetivos apreender as representações sociais sobre amamentação de mulheres da mesma família e de três gerações distintas e identificar continuidades e descontinuidades nas práticas e representações relacionadas ao fenômeno e a atuação da enfermagem nesse processo. Estudo qualitativo centrado na Teoria das Representações Sociais, desenvolvido em um hospital de Itabuna-Bahia. A amostra constituiu-se de 21 mulheres. A coleta dos dados ocorreu entre outubro/2009 e julho/2010. Evidenciamos que as representações transitam entre uma percepção positiva e/ou negativa, que o processo ensino-aprendizagem é conduzido na intergeracionalidade, especialmente pelas enfermeiras, observação e mídia e que o cuidado do bebê define-se pela alimentação, corpo, saúde e afetos. Concluímos que é necessário compreender as representações na perspectiva geracional e individual.
This documentary, qualitative, descriptive study has the objective to analyze images and representations of the female body and their relation to drug use in the content of articles published in four magazines with national circulation (Veja, Isto E, Boa Forma, Claúdia). The articles selected were submitted to the technique of content analysis, with three thematic groups identified: the body as an incentive to use drugs; risks to the body resulting from drug use; and the search for the perfect body through drug use. The data showed that the media reproduces rigid aesthetic standards, exposing women to social and health offenses that stimulate drug use, either autonomously or by prescription. The search for beauty and the appeal to feminine eroticism, published through the communication channels analyzed limit the social importance of women by using images that link them to the status of sexual object.
A discriminação racial pode influenciar o funcionamento dos serviços de saúde e as relações entre profissionais e usuários(as) e pode ser reproduzida, imperceptivelmente, através do modo como as pessoas do entorno são tratadas. Este estudo teve como objetivo descrever a percepção de mulheres acerca da discriminação racial nas práticas de cuidado em saúde reprodutiva. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. As informações foram coletadas numa Unidade Básica de Saúde de Salvador-BA, em 2010, por meio de entrevista semiestruturada, realizada com 25 mulheres. Para análise dos discursos utilizou-se a técnica de análise temática. A análise revelou situações de discriminação vivenciadas/presenciadas pelas mulheres nos serviços de saúde reprodutiva e o reconhecimento da discriminação relacionada à raça/cor e à classe social. Apesar de haver percepção da discriminação racial, as mulheres apresentaram dificuldade em reconhecer que sofriam tais práticas, evidenciando a naturalização das desigualdades raciais no cuidado em saúde reprodutiva.
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