Objetivo: Descrever o perfil dos erros de dispensação identificados através da instituição da conferência de tiras de medicamentos pelo farmacêutico hospitalar, e quantificar as discrepâncias geradas pelo indicador, em um hospital de alta complexidade do Estado do Paraná, no ano de 2015. Método: Estudo transversal e retrospectivo dos erros de dispensação que foram evitados pelo farmacêutico. Uma vez identificadas, as discrepâncias foram classificadas e contabilizadas, gerando um indicador do processo de trabalho (número de erros evitados/número de tiras dispensadas x 100). Posteriormente, fora realizada uma Análise de Pareto, a fim de priorizar ações de resolução de problemas. Resultados: Obteve-se um total de 27.980 prescrições, as quais originaram 48.451 tiras de medicamentos, no período estudado. Os erros de dispensação encontrados durante a conferência das tiras pelo farmacêutico somaram 1.453. O índice de erros de dispensação foi de 3 erros a cada 100 tiras. Os erros que ocorreram com maior frequência foram falta de medicamento prescrito e troca de horário do medicamento, representando juntos 61% da totalidade dos erros, sendo os mesmos erros identificados na análise no Diagrama de Pareto, como os principais alvos de intervenção na melhoria dos processos. Conclusão: A ocorrência de erros encontrada através do indicador “Índice de Erros de Dispensação” foi considerada baixa, frente aos dados encontrados na literatura. Através da Análise de Pareto, foi possível identificar os erros mais frequentes, para posterior planejamento de ações de melhoria, com vistas ao aumento da segurança do paciente.
Propõe-se com o presente estudo, descrever a evolução das ações da atenção primária em saúde e correlaciona-las às hospitalizações por condições sensíveis a esse nível de atenção. Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo e analítico, a partir de dados secundários. Foram objetos de estudo a abrangência populacional das eSF, PACS e número de NASF, além das internações por condições sensíveis a atenção primária, no Paraná e suas cinco maiores cidades. Utilizou-se o modelo de correlação de Pearson, a fim de investigar a relação entre as variáveis. Observou-se tendência crescente na abrangência das eSF em todos os locais do estudo. Houve decréscimo importante no número de ICSAP no período estudado, bem como correlação estatística negativa com o a ampliação da cobertura das ações da APS no estado do Paraná.
Resumo O objetivo deste artigo foi descrever o uso de medicamentos anticolinérgicos e possíveis fatores associados ao seu uso em adultos de meia idade e idosos. Trata-se de um estudo transversal em que foram incluídos todos os respondentes de 44 anos ou mais entrevistados em 2015. Foi utilizada a Anticholinergic Drug Scale (ADS) para determinação da carga anticolinérgica (CAC), categorizada em elevada (≥ 3) e não-elevada (< 3). Conduziu-se regressão de Poisson com análise bruta e ajustada para investigar os fatores associados à CAC, com cálculo da razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança 95% (IC95%). Constatou-se prevalência de 20,7% de CAC elevada entre os respondentes, maior entre adultos de meia idade (24,1%). Após análise ajustada, mantiveram-se associadas à CAC elevada na faixa etária não idosa a polifarmácia e uso esporádico de dois ou mais medicamentos. Nos idosos, continuaram associados à CAC elevada o uso esporádico de dois ou mais medicamentos e internação no último ano. Os resultados indicam maior prevalência de CAC entre adultos de meia-idade, polimedicados e em uso esporádico de medicamentos, o que sugere que a investigação do uso de anticolinérgicos nessa faixa etária demanda maior atenção.
Despite advances in the research on new antifungal agents, Amphotericin B (AmB) is still considered as the antifungal of choice for treating most systemic mycoses due to its potency and broad-spectrum action. However, this drug has limited use because of its toxic effects on kidneys, liver and blood. The search for new and safe formulations of AmB is essential because of the emergence of antifungal resistance to other drugs and the increased number of immunosuppressed patients. Nanoparticles are a promising alternative towards achieving lower toxicity and improved pharmacokinetic properties. This study is a literature review of the use of AmB and the toxicity of formulations. Some of the current new formulations show some advantageous characteristics as compared to AmB. However, there is still need for a continued search for an effectively improved formulation.
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