Este artigo propõe uma metodologia para estimar a dimensão ocupacional do setor de atendimento à saúde e destaca o papel fundamental deste setor para a geração de ocupação e a elevação do perfil de qualificação do mercado de trabalho nacional. A análise parte do pressuposto que o setor de atendimento à saúde, como os demais segmentos vinculados à política social, tem o trabalho como elemento central da organização de sua atividade. Embora as novas tecnologias auxiliem a atividade no setor, possibilitam apenas uma substituição limitada do recurso humano. Assim, parte importante dos riscos inerentes aos atendimentos não é passível de reversão, devendo ser prevenidos sistematicamente, o que exige uma política recorrente de qualificação e regulamentação dos recursos humanos em saúde. A análise toma por base os dados do Censo Demográfico de 2000 e da Relação Anual de Informações Sociais para 2001.
A funcionalidade termo observatório quando utilizado nas ciências sociais está vinculada ao compartilhamento de informações que contribuam para o aperfeiçoamento das políticas púbicas e promovam o desenvolvimento, tendo como parâmetro os interesses coletivos.Este artigo relatará a trajetória do Projeto de Extensão Universitária que teve como objetivo sistematizar as atividades de coleta, organização, análise e divulgação no Observatório PUC-Campinas das informações relativas ao Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Campinas (RMC).O público-alvo das ações propostas neste projeto são os cidadãos, os formuladores de políticas públicas, a mídia e toda a comunidade interna da universidade. Metodologicamente, o projeto de extensão seguiu os seguintes passos: a organização das bases de dados; a construção de indicadores; e por fim, a produção e compartilhamento de estudos capazes de dar visibilidade à realidade econômica vivida pela RMC. Através da intermediação do Observatório da PUC-Campinas esperava-se que: (1) a sociedade pudesse compreender melhor seus problemas e as ações públicas; (2) a formulação das políticas públicas pudessem, cada vez mais, ser circunscritas às demandas estabelecidas pela sociedade; e (3) a PUC-Campinas assumisse um papel protagonista no debate das questões relacionadas ao desenvolvimento da RMC.
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