Channel changes in meandering rivers naturally exhibit complex behaviour, and understanding the river dynamics can be challenging in environments also subject to cumulative human impacts. Planform changes were analysed on four reaches of the lower course of the Peixe River, Brazil, at decadal scales over the period 1962-2008 from aerial photographs and satellite imagery, complemented by a historical map from 1907. Analysis of the spatial and temporal patterns of channel change mechanisms and morphometry of bends and of the sinuosity and morphodynamic variations of the reaches demonstrates major changes in planform characteristics. Sinuosity in all reaches decreased from~2.6 to~1.7, average wavelength of bends has increased from~200 to~500 m, and the planform has become much simpler. Changes have been progressive from downstream to upstream, with higher intensities of processes, particularly cutoffs first in downstream reaches then more recently in upstream reaches. It is suggested that channel changes represent a morphological adjustment to human interventions, such as reservoir construction and land use. However, evidence of the autogenic behaviour of meanders is highlighted in which the existence of compound meanders reveals control over the spatial variation in the reaches. The results suggest that geomorphic thresholds associated with the compound meander formation and the bend evolution should be considered, even in impacted meandering rivers, because they exert primary controls on the spatial-temporal adjustment of channels.

No abstract

No abstract

Resumo:Este estudo teve como objetivo identifi car e caracterizar as formas e os processos fl uviais dominantes associados ao padrão de canal meandrante no vale aluvial do baixo curso do rio do Peixe, estado de São Paulo. As interpretações geomorfológicas foram baseadas em imagens orbitais, fotografi as de sobrevoo, dados hidrológicos e levantamentos em campo. No vale aluvial do baixo curso do rio do Peixe foram caracterizadas unidades de terraços, planície de inundação e canais, ordenados como 1º táxon. Nessas unidades encontram-se sub-unidades denominadas de unidades geomórfi cas, como por exemplo, na planície de inundação ocorrem paleocanais, lagos em ferradura e bacias de inundação, estas últimas, portanto ordenadas como 2 º táxon. Também foram descritos como de 2 º táxon a faixa de meandros, leque de espraiamento e leque aluvial. Na unidade do canal destacamse as barras fl uviais, principalmente, as barras em pontal, características dos rios meandrantes, além de barras centrais e laterais. Essas informações integradas em uma perspectiva hierárquica permitiram associar algumas morfologias como indicadoras de estágios evolutivos desse sistema fl uvial. A dinâmica fl uvial do padrão meandrante do rio do Peixe construiu formas, resultando em um mosaico de áreas úmidas de distinta morfogênese. O estudo demonstra que tanto fatores naturais como antrópicos exercem infl uência nas morfologias do vale aluvial do baixo curso do rio do Peixe. Abstract:The aim of this study is to identify and characterize forms and processes associated to the meandering channel pattern in the alluvial valley of the Lower Peixe River, São Paulo State, Brazil. Geomorphological interpretations were based on orbital images, overfl ight photos, hydrological data and fi eld works. In the alluvial valley

ResumoMediante a aplicação da equação proposta por Kirby (1976), aliada a levantamento das variáveis físicas da bacia do Ivaí -PR, este trabalho se propõe a analisar o comportamento do escoamento superfi cial nessa importante bacia hidrográfi ca do estado do Paraná. Para tanto, foram levantadas as variáveis precipitação média anual, precipitação média por evento, capacidade de campo dos solos e evapotranspiração. Essas variáveis foram espacializadas e analisadas com o suporte das características geológicas, geomorfológicas, pedológicas e climáticas da bacia hidrográfi ca. O resultado da análise foi integrado, em ambiente digital, em um Sistema de informação Geográfi ca, fornecendo uma carta síntese das taxas de escoamento superfi cial da bacia. O resultado mostra que no curso inferior da bacia hidrográfi ca, região do Arenito Caiuá (Kr), ocorrem as maiores taxas de escoamento superfi cial da bacia. Tal fato é atestado pela agressiva erosão que sofrem os solos desenvolvidos sobre esse arenito na região Noroeste do estado do Paraná. Revista Brasileira de Geomorfologia Palavras-chave:Processos superfi ciais; bacia de drenagem; modelagem do escoamento superfi cial.

No abstract

ResumoA bacia hidrográfi ca do ribeirão Maringá, está localizada no norte do município homônimo, no estado do Paraná. O uso do solo na bacia é intenso e diversifi cado, sendo ocupado por parte da malha urbana, por intenso uso agrícola e por fragmentos de vegetação natural. Em razão disso, cresce a importância de se reconhecer a dinâmica erosiva da bacia promovida por causas naturais ou antrópicas. Para tal, foram testados dois modelos matemáticos, buscandose verifi car qual deles se adaptaria melhor à realidade da bacia, a fi m de ser usado como um instrumento de predição e gestão ambiental. Mediante a aplicação do modelo de produção de sedimento proposto por Kirkby (1976) e da Equação Universal de Perda de Solos trabalhados em ambiente digital produziram-se estimativas sobre a dinâmica ambiental da área. Os resultados da produção de sedimentos apresentaram uma pequena variabilidade devido às características pedológicas. A Equação Universal de Perda de Solo demonstrou espacialmente um cenário com maior variabilidade de perda de solos e parece se adequar melhor à realidade da área quando comparados os seus resultados com as medidas tomadas em campo. AbstractThe hydrographic basin of the Maringá River is located in the municipality of Maringá. The land-uses in the basin is intense and varied, occupied in part by the urban grid with intense agricultural use and fragments of natural vegetation. Because of this, there is a growing interest in understanding the erosive dynamics of the basin, promoted by natural or manmade factors. Therefore we used two geomathematical models in order to asses which one would better fi t in the reality context of the basin, in order to use it as a tool for prediction and environmental management. The application of the sediment yeld model proposed by Kirkby (1976) and the Universal Soil Loss Equation (USLE) used in the digital environment, produced estimates of the environmental dynamics of the area. The sediment yield results showed little variation due to the soil pedological characteristics of the area. The USLE spacially demonstrated a scenario with greater variability in soil loss, including areas that exceed the maximum tolerance recommended for tropical soils. v. 13, nº 2 (2012) www.ugb.org.br Revista Brasileira de Geomorfologia

No abstract