Buriti oil contains nutrients such as essential fatty acids and vitamins, which are directly involved with neonates' development. However, the refining process of this oil can change its nutrient profile. This study investigated the effects of maternal consumption of Buriti oil (crude or refined), on reflex and somatic development and retinol levels in neonatal rats. Thirty-six Wistar male neonate rats born from mothers who consumed diet with 7% lipids during gestation and lactation were used. Rats were randomized into three groups: rats receiving diet added of soybean oil (control-CG), crude Buriti oil (CB) and refined Buriti oil (RB). Offspring weight, tail length, reflex ontogeny and somatic maturation were assessed during lactation. At the end of the experiment, serum and liver retinol concentrations were measured. Animals from CB and RB groups showed delayed onset of palm grasp, righting reflex and cliff avoidance reflexes compared to the control group (CG). However, animals from RB group showed anticipation of auditory startle compared to those from BC group. Regarding somatic maturation indicators, animals from RB group showed delayed eye opening and eruption of superior and inferior incisors in relation to control and anticipation in the auditory conduit opening in relation to CB group. Rats from CB and RB groups showed higher serum and liver vitamin A contents. Buriti oil delays physical parameters and reflex maturation and increases serum and liver retinol deposition among neonatal rats.

The supply of goat's milk offered to Wistar rats during pregnancy and lactation provided a variety of fatty acids necessary to accelerate the development of offspring.

The oil extracted from Mauritia flexuosa (buriti) is rich in vitamin A, tocopherols and unsaturated fatty acids. This study evaluated the retinol status, blood glucose levels, lipid profiles, food efficiency rates (FERs), food conversion rates (FCRs) and murine anthropometric parameters of Wistar rats fed cookies made with buriti oil (BOC). The content of β-carotene and monounsaturated fatty acids in the cookies was enhanced (p < 0.05) using buriti oil. Rats fed BOC showed an increase (p < 0.05) in serum and hepatic retinol levels compared to rats fed cookies made with soy oil (SOC - control). Rats fed BOC showed lower (p < 0.05) total and LDL cholesterol than the control; however, no changes in blood glucose levels or murine anthropometric parameters were observed. Serum retinol contents showed a strong correlation (r > 0.8) with hepatic retinol, and both groups of rats showed moderate correlations (r > 0.6 < 0.5) with FERs, FCRs and weight gain. Taken together, these results indicated that buriti is an alternative to increase vitamin A in baked goods, particularly in cookies. Intake of BOC improves lipid profiles and retinol status without affecting blood glucose in young rats.

OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo desenvolver biscoitos tipo cookie adicionado de óleo de buriti a fim de se analisarem sua aceitação sensorial e seu valor nutricional, visando a sua utilização na merenda escolar, bem como avaliar o consumo de alimentos fontes de vitamina A por escolares. MÉTODOS: Uma formulação-controle (15% de óleo de soja) e duas formulações experimentais (7,5% e 15% de óleo de buriti) foram produzidas e avaliadas quanto à composição centesimal, conteúdo de vitamina A e aceitação sensorial, testada por 201 escolares. Avaliou-se também o consumo de alimentos fontes de vitamina A por esses escolares mediante questionário semiquantitativo contendo 28 alimentos considerados fontes da referida vitamina. RESULTADOS: O biscoito elaborado com 15% de óleo de buriti obteve boa aceitação, e apresenta maior percentual de proteínas, de minerais e de vitamina A, podendo ser considerado fonte deste último nutriente. Observou-se uma maior frequência de consumo de alimentos com baixo teor de vitamina A, como também uma menor frequência de consumo dos frutos da região Nordeste. CONCLUSÃO: Os biscoitos adicionados de óleo de buriti podem ser uma alternativa de inclusão de alimentos fontes de vitamina A na dieta de escolares, no entanto o consumo de frutas e hortaliças fontes dessa vitamina deve ser estimulado, tendo em vista que os escolares consomem pouca variedade de alimentos fontes dessa vitamina, o que aumenta o risco de deficiência a longo prazo.

RESUMOA Depressão pós-parto possui alta prevalência no mundo, pois no puerpério os eventos naturais somados à propensão psicológica e psicossocial dão condições para o aumento da vulnerabilidade, deixando a mulher fragilizada e suscetível ao surgimento desse distúrbio. Objetivo: identificar os fatores determinantes para o surgimento de depressão em gestantes no período pós-parto. Material e Métodos: foi realizada uma revisão crítica das publicações na PUBMED referidos aos anos de 2007 a 2017, utilizando-se termos e descritores relacionados à Depressão Pós-Parto. Foram excluídos os artigos que não atenderam aos critérios de inclusão, aqueles que apresentaram duplicidade de dados e os artigos que após leitura pormenorizada não atenderam ao objetivo proposto nessa revisão. Resultados: foram identificados, nas amostras dos estudos que utilizaram mulheres nos períodos de gravidez, pós-parto imediato e tardio, com ou sem histórico reprodutivo, dez fatores de risco considerados determinantes para o surgimento da depressão após o parto, sendo eles: insatisfação com a gravidez; história de depressão; abuso sexual e violência doméstica antes, durante ou após a gravidez; maior número de estressores vivenciados ao longo da vida; história de depressão pós-parto; baixo índice de saúde mental; depressão pré-natal; sofrimento emocional durante a gravidez e/ou parto; aleitamento por menos de seis meses e baixo índice de ômega 3. Conclusão: A maior exposição das gestantes, tanto nos períodos pré-parto quanto no pós-parto, aos fatores de risco demonstrados neste estudo, principalmente aos sofrimentos emocionais somados ao maior número de estressores vivenciados e a depressão pré-natal, pode ser determinante para o surgimento da depressão pós-parto. PALAVRA-CHAVE: Gravidez. Depressão Pós-Parto. Fatores de risco.