INTRODUÇÃO: A hérnia inguinal é uma hérnia abdominal mais frequente e sua correção cirúrgica pode ser via anterior ou posterior, sendo essa através da via videolaparoscópica(VL), pela técnica TAPP ou TEP. OBJETIVO: Analisar de forma retrospectiva os dados clínicos e demográficos dos pacientes submetidos à hernioplastia VL, correlacionando-os com os dados intra e pós-operatórios. MÉTODO: Foram estudadas hernioplastias inguinais VL realizadas no Hospital de Ensino em São Bernardo do Campo-SP, no período de março de 2007 a março de 2017. Dentre os dados pré-operatórios: idade, sexo, comorbidades, dias de história e hipótese diagnóstica; dados intraoperatórios como diâmetro do anel, fixação de tela, fechamento do peritônio e complicações intra e pós-operatórias. RESULTADO: Identificamos 153 pacientes submetidos à hernioplastia inguinais VL, os quais 129 eram do sexo masculino, idade média de 58,94 anos(17-89 anos). 52 portadores de HAS, 17 diabéticos, 4 obesos, 5 pneumopatas, 19 tabagistas e 4 etilistas graves e menor prevalência em outras comorbidades. Quadro clínico de 42 pacientes com dor abdominal, 51 com abaulamento e esse em região inguinoescrotal em 15. Unilateralidade em 80(54 à direta, 26 à esquerda) e 73 bilaterais, 52 recidivadas, 11 encarceradas(sendo 1 de forma aguda) e 1 estrangulada(sem necrose). Diâmetro médio do anel à direita de 3cm e à esquerda 3,4cm. Conversão em 2 pacientes para via anterior por restrição ventilatória e outra por hérnia estrangulada. Todas as cirurgias à TAPP, com todas as telas de polipropileno, com dimensão média laterolateral x craniocaudal de 11,5x15,2cm à direita e 11,3x15,1cm à esquerda, fixação com grampeamento em 140 casos e com cola em 5, e em 8 não foram fixadas. O fechamento do peritônio por sutura realizado em 93 e por grampo em 60. Nenhum paciente apresentou complicação pós-operatória grave. Ocorreram 3 recidivas, sendo todas reoperadas por videolaparoscopia(2 com sucesso e outra convertida para correção da via anterior). DISCUSSÃO: O estudo identificou a distribuição epidemiológica das hérnias inguinais e a relação dos manejos técnicos à diminuição das complicações pós-operatórias e recidivas, como mostra a literatura. CONCLUSÃO: O acesso videolaparoscópico para correção da hérnia inguinal é seguro e eficaz, sendo excelente escolha para hérnias bilaterais e recidivadas. ABCDExpress 2017;1(2):389Codigo: 59407 Acesso está disponível em www.revistaabcd.com.br e www.sbad2017.com.br Acesso pelo
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