Background: Nitro-oxidative stress (NOS) has been implicated in the pathophysiology of psychiatric disorders. The activity of the polymorphic antioxidant enzyme paraoxonase 1 (PON1) is altered in diseases where NOS is involved. PON1 activity may be estimated using different substrates some of which are influenced by PON1 polymorphisms. Objectives: 1) to review the association between PON1 activities and psychiatric diseases using a standardized PON1 substrate terminology in order to offer a state-of-the-art review; and 2) to review the efficacy of different strategies (nutrition, drugs, lifestyle) to enhance PON1 activities. Methods: The PubMed database was searched using the terms paraoxonase 1 and psychiatric diseases. Moreover, the database was also searched for clinical trials investigating strategies to enhance PON1 activity. Results: The studies support decreased PON1 activity as determined using phenylacetate (i.e., arylesterase or AREase) as a substrate, in depression, bipolar disorder, generalized anxiety disorder (GAD) and schizophrenia, especially in antipsychotic-free patients. PON1 activity as determined with paraoxon (i.e., POase activity) yields more controversial results, which can be explained by the lack of adjustment for the Q192R polymorphism. The few clinical trials investigating the influence of nutritional, lifestyle and drugs on PON1 activities in the general population suggest that some polyphenols, oleic acid, Mediterranean diet, no smoking, being physically active and statins may be effective strategies that increase PON1 activity. Conclusion: Lowered PON1 activities appear to be a key component in the ongoing NOS processes that accompany affective disorders, GAD and schizophrenia. Treatments increasing attenuated PON1 activity could possibly be new drug targets for treating these disorders.

We hypothesise that lowered PON1 total and CMPAase activities may play a role in the pathophysiology of MDs by lowering antioxidant defences thereby increasing the risk of lipid peroxidation and inflammation; lowered inhibition of quorum-sensing lactones thereby increasing bacterial proliferation; and attenuated homocysteine thiolactone catabolism which may trigger immune-inflammatory response and/or induce neurotoxicity.

Alterações oculares na doença de Chagas crônica: comprovação na região endêmica de Água Comprida (MG)Objetivo: Comprovar na região endêmica de Água Comprida (MG) a maior incidência de anisocoria e menor pressão intra-ocular (Po) em chagásicos anteriormente observados em outra região endêmica da doença de Chagas (Mambaí, GO).Material e métodos: Em estudo prospectivo, mascarado e pareado quanto a idade, sexo e cor, foram analisados 190 pacientes (95 pares de chagásicos e não-chagásicos). Em 84 pares, realizou-se estudo fotográ-fico da pupila para determinação do diâmetro pupilar e freqüências de anisocoria (diferença >0,3 mm). Em 95 pares, foi estudada a pressão intraocular entre chagásicos e não-chagásicos.Resultados: No grupo chagásicos foram observados 25 casos de anisocoria (29,8%) e nos não-chagásicos, 10 ocorrências (11,9%), diferença essa estatisticamente significante (p = 0,007). Não houve diferenças estatisticamente significantes para o diâmetro pupilar entre os grupos tanto para OD quanto para OE. Os chagásicos mostraram uma Po média de 11,3±2,5 mmHg em OD e de 11,3±2,4 mmHg em OE e os não-chagásicos uma Po de 13,1±2,6 e 13,1±2,5 mmHg respectivamente, diferenças essas estatisticamente significantes entre chagásicos e não-chagásicos tanto para OD quanto para OE (pOD=pOE <0,0001). Tais diferenças mantiveram-se quando a Po foi comparada quanto ao sexo (feminino p =0,002, masculino p= 0,003).Conclusão: Os resultados comprovam a maior freqüência de anisocoria e menores valores de pressão intra-ocular em pacientes portadores da forma crônica da doença de Chagas.

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