Resumo Este estudo narra a experiência de uma psicóloga em intervenção interdisciplinar realizada com uma criança hospitalizada com condições crônicas complexas de saúde, diagnosticada com amiotrofia muscular espinhal tipo I. A experiência foi vivenciada em conjunto com a terapia ocupacional e o relato foi estruturado a partir do material clínico registrado em diário de campo pela psicóloga da dupla, durante as sessões semanais ao longo de dois anos de acompanhamento. A experiência trouxe desafios e crescimento pessoal à psicóloga, autora deste estudo, bem como à paciente, por meio de atividades lúdicas adaptadas às suas necessidades, ampliando o cuidado para além da dimensão técnica e tecnológica, que são importantes para a garantia do funcionamento orgânico, embora não suficientes para uma qualidade de vida minimamente satisfatória.
Estudo qualitativo, descritivo e de corte transversal, cujo objetivo foi compreender o sentido que a criança acolhida em instituição atribui à sua situação de acolhimento. Participaram cinco crianças acolhidas em uma Casa Lar, com idades entre três e 11 anos. Os dados foram coletados por meio de entrevista lúdica, entrevista semiestruturada e observação participante, analisados pela Análise de Conteúdo Temática e da Enunciação, sendo os resultados discutidos na perspectiva winnicottiana. Os participantes sentiam-se bem na instituição, mostraram desconhecer os motivos para o acolhimento e lhe davam o sentido de distanciamento de seus cuidadores primários, de determinação de seus futuros, de suas relações, do tempo de acolhimento, em nome de uma proteção necessária, mas nem sempre efetiva e afetiva. Conclui-se que há necessidade de uma comunicação mais eficaz entre instituição e acolhido, em que sejam considerados os graus de desenvolvimento de cada criança, que lhes favoreça a compreensão e a elaboração dos sentidos.
Esta pesquisa teve o objetivo de investigar as práticas de manejo dos comportamentos agressivos em crianças na educação infantil. Participaram 15 profissionais, com diferentes níveis de formação e experiência. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, com 40 a 80 minutos de duração, de maneira remota, pela plataforma Google Meet. Os dados foram organizados e analisados segundo a metodologia de análise temática, proposta por Braun e Clarke. Os resultados apontam para a importância não somente das práticas de manejo propriamente ditas, mas também da manutenção do clima afetivo-emocional da relação professor-aluno, facilitado por uma atitude de respeito e acolhimento dos profissionais nos momentos de intervenção sobre os comportamentos agressivos. Também foram ressaltados o desgaste emocional gerado pelas situações de agressão das crianças, bem como o papel da instituição escolar nas estratégias de manejo. Entende-se que há uma complexidade no manejo destas situações na educação infantil e, por conseguinte, a necessidade do envolvimento de vários setores para um manejo adequado.
As queixas escolares compreendem as dificuldades no processo de escolarização, seja de ordem pedagógica, relacional ou comportamental. Esta pesquisa teve como objetivo identificar as condutas adotadas e a evolução dos casos de crianças usuárias do serviço-escola de Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro com queixas escolares, no período de 2013 a 2017, na faixa etária compreendida entre sete e 12 anos incompletos. Trata-se de uma pesquisa documental, com 60 prontuários analisados. Foram encontradas, na maioria dos prontuários, crianças do sexo masculino, de escola pública, e atendidas na modalidade de psicodiagnóstico. Foram observados grande desistência dos atendimentos, culpabilização da criança e da família, e pouco contato com a escola. Considera-se necessário compreender todos os ambientes nos quais a criança se encontra inserida.
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