RESUMO
A cólica eqüina é uma síndrome que cursa com dor abdominal, distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-base e disfunção de órgãos vitais como pulmões e coração. Os procedimentos anestésicos nesses animais apresentam particularidades
Inhalation anesthesia is widely used in veterinary medicine. New inhalation anesthetics that present less untoward effects, are more potent and produce a safe and easily changeable anesthetic plane are desirable over the older agents presently available. In this review some of the physical and chemical aspects of inhalation anesthesia is revisited. Because the agents used in inhalation anesthesia are gases or vapors, the physics of vaporization, delivery and administration of these agents should be understood. The two new inhalation anesthetics sevoflurane and desflurane, and the new anesthetic gas xenon have been used in human beings for some time. In veterinary medicine there is a lack of investigation and reports that assure the safety and clinical aspects of using them in animals. The information available on the use of these new agents in animals is revised in this article.
RESUMOA anestesia inalatória é amplamente utilizada em Medicina Veterinária. Novos anestésicos inalatórios que apresentem menos efeitos indesejáveis, que sejam mais potentes e que favoreçam a rápida modificação do plano anestésico com ampla margem de segurança, são desejáveis sobre os fármacos mais antigos disponíveis atualmente. Neste artigo de revisão, os aspectos físicos e químicos da anestesia inalatória foram revistos. Como, em geral, os fármacos anestésicos inalatórios são gases ou vapores, os aspectos físicos da volatização desses anestésicos, assim como os de sua administração devem ser entendidos. Os dois novos anestésicos inalatórios sevoflurano e desflurano e o novo gás anestésico xenônio têm sido usados em seres humanos já há algum tempo. Em medicina veterinária, ainda existe a necessidade de mais investigação e literatura publicada com relação ao uso clínico e a segurança do uso desses novos fármacos em animais. A literatura disponível sobre o uso desses anestésicos em animais está revisada neste artigo.Palavras-chave: anestesia inalatória, sevoflurano, desflurano, xenônio.
A cirurgia experimental veterinária, bem como as realizadas em animais e extrapoladas para o homem vêm experimentando freqüente avanço. Os ovinos por suas características de porte e temperamento, são importantes animais experimentais, particularmente nas investigações envolvendo as funções cardiopulmonares. Este artigo de revisão descreve as diferentes etapas do emprego da anestesia geral nesta espécie, incluindo o preparo do paciente, a sedação, a indução anestésica, a manutenção anestésica, a intubação traqueal, o monitoramento e a recuperação.
As alterações produzidas pelo halotano e isoflurano sobre as pressões arteriais sistólica, diastólica e média foram avaliadas em 34 caninos de ambos os sexos e de diferentes pesos corporais e raças, todos submetidos a procedimentos cirúrgicos ortopédicos, divididos em dois grupos de 17 animais, submetidos a jejum prévio de 12 horas antes da indução anestésica. Os animais de ambos os grupos receberam sulfato de atropina 0,04mg/kg, associado ao sulfato de morfina 1,5mg/kg, administrados por via intramuscular e indução anestésica com propofol 6mg/kg por via intravenosa e a anestesia geral foi mantida com halotano no grupo I e o isoflurano no grupo II. Em ambos os grupos, o óxido nitroso na proporção 2:1 com oxigênio foi utilizado como gás diluente do anestésico volátil. Decorridos 15 minutos do início da anestesia volátil, as pressões sistólica, diastólica e média foram mensuradas pelo método oscilométrico indireto até o período de 90 minutos. Observou-se que as pressões arteriais sistólica e diastólica do grupo II foi maior a partir dos 45 minutos de manutenção com os anestésicos voláteis, não ocorrendo diferença significativa na freqüência cardíaca. Conclui-se que a manutenção anestésica com isoflurano produz valores de pressão arterial sistólica e diastólica superiores à manutenção com halotano que causou hipotensão arterial dos 45 aos 75 minutos de anestesia volátil.
Vinte cães provenientes da rotina anestésico-cirúrgica do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), foram divididos em 2 grupos, I e II. e submetidos ao bloqueio neuromuscular com besilato de atracúrio 0,5mg/kg IV ou cloreto de alcurônio 0,1mg/kg IV consecutivamente. Foram monitorados a ventilometria, a freqüência cardíaca e o tempo de bloqueio neuromuscular dos animais que receberam besilato de atracúrio, submetidos à reversão espontânea, enquanto que a reversão do bloqueio produzido com cloreto de alcurônio foi realizada aos 60 minutos após instalação deste pela administração de neostigmina precedida de sulfato de atropina. Os resultados obtidos demonstraram diminuição do volume corrente pulmonar para ambos os grupos à partir da reversão do bloqueio, com diminuição significativa para o grupo que recebeu cloreto de alcurônio até vinte minutos após reversão e diferença estatisticamente significativa entre os grupos aos 20 minutos após reversão. Houve diminuição nos valores de frequência cardíaca à partir dos 10 minutos após indução anestésica até 30 minutos decorridos do bloqueio para ambos os grupos, com significando estatística no grupo que recebeu besilato de atracúrio. O tempo médio de bloqueio com besilato de atracúrio foi de 49,07 ± 12,67 minutos.
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