A aparência facial e os sinais visíveis do envelhecimento estão diretamente ligados a ação muscular, flacidez da pele, perda da sustentação óssea e diminuição do volume dos compartimentos de gordura faciais. O processo de envelhecimento pode ser acelerado por alguns fatores internos e externos , como o sol, e até mesmo alguns alimentos. Neste trabalho de revisão de literatura a ideia é conhecer os bioestimuladores de colágeno identificados como hidroxiapatita de cálcio (CaHA) em suas características fundamentais, suas indicações e funcionamento no organismo. Houve um levantamento bibliográfico nas bases SciELO, PubMed e Google Acadêmico por artigos publicados entre os anos 2018 a 2022. Conforme a literatura, todos os preenchedores cutâneos são considerados eficazes e seguros, podendo ser utilizados por profissionais devidamente capacitados.

Introdução: O estresse é um grande causador das alterações as respostas imunológicas no corpo humano e são definidos como um estado de desarmonia ou homeostasia ameaçada. Percebe-se a importância de compreender os mecanismos de ação do estresse e seus impactos sobre o sistema imunológico. Objetivo: identificar os impactos do estresse sobre o sistema imunológico e quais são seus mecanismos de ação. Metodologia: estudo realizado através de uma revisão integrativa da literatura, de caráter exploratório e qualitativo, não sistemático, através de pesquisa bibliográfica nas bases de dados Lilacs, BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) e Scielo, com a combinação dos descritores: Sistema imunológico e Imunidade e Estresse. Foram incluídos os artigos publicados entre 2010 a 2020, na língua inglesa ou portuguesa, com textos completos disponíveis de forma gratuita. Resultados: a busca resultou em 126 artigos, que após a aplicação dos critérios de inclusão totalizaram 04 estudos. Conclusão: foi possível observar que o estresse causa no sistema imunológico um impacto negativo. Essas alterações ocorridas no sistema imunológico podem levar a uma predisposição do surgimento de algumas doenças, que surgem quando há um desequilíbrio imunológico.

A Acupuntura é uma modalidade terapêutica milenar da medicina chinesa, que visa prevenir e tratar patologias. A Organização Mundial da Saúde (portaria n° 971 de 2016) reconhece que a acupuntura atua de forma eficaz em patologias, como o diabetes mellitus 2 (DMT2) e vem incentivando essa terapia complementar. Os principais efeitos da acupuntura estão associados ao controle da glicemia, perda de peso corporal, proteção da função das ilhotas do pâncreas, estímulo da produção e melhora da resistência à insulina. Neste trabalho descrevemos o processo de acompanhamento e a evolução no tratamento de pessoas com DMT2 com o uso da acupuntura através de uma revisão integrativa de literatura. Objetivo: Descrever o uso da acupuntura como prática complementar para tratamento de pessoas com DMT2 através de uma revisão integrativa de literatura. Metodologia: O presente trabalho é resultado de uma revisão bibliográfica da literatura, realizada de março a novembro de 2020. Foram utilizados os bancos de dados PubMed/MEDLINE e do Scientific Electronic Library Online (SciELO) com o seguinte descritor: “Acupuncture and Diabetes mellitus”. Resultados: A atuação da acupuntura na DMT2 se mostrou eficaz no tratamento de portadores dessa doença crônica. A acupuntura trata a pessoa e não a doença, já que harmoniza o corpo e tonifica os órgãos. Conclusão: O tratamento da acupuntura oferecido ao portador de DMT2 pode trazer benefícios, melhorando sua saúde e qualidade de vida. Essa prática terapêutica já foi implantada no Sistema Único de Saúde (SUS), embora haja baixa adesão de pacientes com DMT2; devida a pouca divulgação e pouca informação sobre acupuntura.

Em 2020, o mundo foi afetado pela pandemia de COVID-19 conhecida como síndrome respiratória aguda grave. No entanto, há uma percepção de que as manifestações da COVID vão muito além dos pulmões, como o sistema nervoso e problemas dermatológicos. Entre as sequelas dermatológicas da doença, verifica-se que há uma queda capilar descrita na literatura. O objetivo deste artigo é buscar alguma relação entre a queda capilar e a COVID-19. O eflúvio telógeno sequela do COVID-19 ocorre mesmo após a recuperação do paciente. Com relação aos tratamentos consideramos os termos de buscas de outros artigos, estudos demostram que a tratamentos primários como diminuir o estresse ou evento desencadeante, existem também diversos tratamentos estéticos. Como a mesoterapia (intradermoterapia) que consiste em aplicações de substâncias farmacológicas. O microagulhamento associado ao uso do drug delivery técnica que envolve um rolo com microagulhas que causam pequenas microperfurações que atravessam o estrato córneo, facilitando a penetração dos ativos. Carboxiterapia consiste no uso de gás carbônico medicinal, onde ocorre a aplicação subcutânea utilizando-se um aparelho com uma agulha muito fina. O laser consiste no uso de um aparelho com feixe de luz que será lançado no bulbo capilar, para o tratamento de alopecia. Portanto todos esses fatores de tratamento são de suma importância para obter um controle da queda capilar no pós COVID-19, sendo que o mais indicado é que se busque um profissional para que o tratamento seja assim mais assertivo e individual.

As bactérias são microrganismos que causam implicações relevantes nos seres humanos, tendo havido várias tentativas, ao longo do tempo de promover seu controle. A forma de controle mais usual e difundida tem sido os medicamentos antibióticos, os quais tem sido cada vez menos eficazes, considerando os mecanismos de adaptação e resistência bacteriana, gerando bactérias super-resistentes. Assim, impõe-se que sejam investigadas novas formas de controle bacteriano. Dentre elas, uma que se mostra especialmente relevante é o uso dos bacteriófagos, vírus que infectam bactérias específicas, promovendo a lise celular desses microrganismos. O objetivo deste estudo, portanto, é analisar a aplicação do uso de bacteriófagos como forma de biocontrole bacteriano, com ênfase nas aplicações dessa forma de controle na indústria. Foram analisados 11 artigos de uma amostra inicial de 3.460, os quais permitiram evidenciar a aplicabilidade do uso de fagos bacterianos na agroindústria, na indústria alimentícia e na saúde humana.

As doenças renais, sejam elas agudas ou crônicas, representam um grande desafio de saúde pública mundial, não sendo diferente no contexto brasileiro. As principais causas de doenças renais são toxicidade medicamentosa, Diabetes Mellitus e alterações vasculares, como Hipertensão Arterial Sistêmica, simboliza a perda progressiva e irreversível de funções renais. Patologias nesse órgão leva a alterações em diversos órgãos e sistemas. O fígado, importante órgão do sistema digestivo tem funções importantes que podem ser alteradas em função de doenças renais e/ ou em decorrência de seu tratamento. Este artigo tem por objetivo demonstrar a importância do acompanhamento hepático em pacientes renais crônicos; de como a disfunção renal interfere nas funções hepáticas e os riscos aos quais está sujeito o fígado durante o tratamento de DRC. Os dados foram obtidos por meio de revisão narrativa bibliográficas de artigos relacionados ao tema, nos buscadores: PubMed, Literature Scientific Electronic Library Online (SciELO) e no Google Acadêmico. Durante a busca foram encontrados 56 artigos, dos quais foram selecionados 20 artigos para análise, por estarem dentro dos critérios de inclusão. A revisão demonstrou que há correlação importante entre a saúde renal e hepática, onde a DRC leva a alterações morfológicas e funcionais renais, bem como hepáticas. Portanto, durante tratamento de DRC é preconizado avaliar os marcadores de saúde hepático e outros órgãos para melhor manutenção da saúde, sendo recomendado mais estudos para avaliar a relação renal-hepática em portadores de DRC.

O estudo tem como objetivo analisar a literatura existente acerca das infecções sexualmente transmissíveis no sistema público de saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Baseou-se nos dados de Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF) via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que teve como questão norteadora: “O que a literatura aborda acerca das infecções sexualmente transmissíveis no sistema público?”. Foram utilizados os descritores: “Assistência à saúde”, “Infecções sexualmente transmissíveis” e “Saúde pública”, como critério de inclusão foram considerados: texto completo, idioma português, espanhol e inglês, que retratassem a temática em estudo, publicados nos anos 2012 a 2022, e como critério de exclusão: textos duplicados, incompletos e que não focaram no tema exposto. Os descritores foram cruzados através do operador booleano “AND” para busca simultânea dos assuntos. A avaliação de risco pode orientar o rastreamento das IST, e, no caso específico de pessoas diagnosticadas, é imprescindível a convocação e tratamento das parcerias sexuais, que tem como objetivo realizar a interrupção da cadeia de transmissão. Conclui-se que as Infecções Sexualmente Transmissíveis são de difícil estimativa, sendo em nível global ou nacional, devido aos problemas enfrentados nos registros dessas infecções nos sistemas das secretarias de saúde, podendo gerar grandes impactos tanto na população quanto em outros casos.

A Fitoterapia é um método de tratamento de doenças usado a milhares de anos, e com o avançar do tempo o interesse pelas plantas medicinais e remédios naturais está cada vez maior. As plantas são fontes naturais e ricas de propriedades farmacológicas por serem compostas de uma grande variedade de metabólitos.  Em razão disso, os fitoterápicos são usados pela população como fonte de tratamento de diferentes doenças. Seu uso tem base no conhecimento tradicional e popular, que é ensinado de geração em geração com o avançar dos anos, se tornando costumeiro a utilização desse método para o tratamento de sintomas de algumas enfermidades. No Brasil, o uso da fitoterapia é favorecido pela ampla diversidade de plantas e principalmente o baixo custo em relação a outros tipos de medicamentos, facilitando o acesso da população mais carente. Nas últimas décadas o país enfrentou vários avanços relacionado à regulamentação dos fitoterápicos e sua aceitação como método terapêutico a disposição no Sistema Único de Saúde (SUS). O presente estudo tem como objetivo propagar os benefícios dos fitoterápicos, e também a necessidade de conscientização de seus malefícios quando utilizado de forma incorreta. É acrescentar que, apesar dos avanços científicos, o Brasil é um país que ainda precisa investir no conhecimento de seus profissionais da área da saúde e em suas pesquisas e estudos sobre o tema.