Este artigo apresenta os resultados da pesquisa intitulada: “Habitações de Interesse Social (HIS) e eficiência energética: estudo de tipologias arquitetônicas no Litoral Sul da Bahia”. Foi realizado um diagnóstico de dois conjuntos habitacionais padrão construídos entre os anos de 2009 e 2017 nos municípios de Ilhéus e Itabuna, BA. Tais empreendimentos estão vinculados ao Programa Habitacional do Governo Federal “Minha Casa Minha Vida” (PMCMV) e atendem o estrato da população que se enquadra na faixa de renda de zero a três salários mínimos. Para realizar tal diagnóstico foi elaborado um roteiro de observação direcionado a partir de um Estudo de Revisão Sistemática relacionado às estratégias que possibilitam eficiência energética em HIS. Os resultados mostraram que a arquitetura habitacional padrão do PMCMV, que vem sendo construída no litoral sul da Bahia, não contempla estratégias de sustentabilidade mínimas para viabilizar o conforto ambiental com menor dispêndio de energia.
Este trabalho apresenta os resultados do plano de trabalho que objetivou coletar e identificar espécimes da Mata Atlântica a partir de produtos bioconstruídos no eixo Itacaré - Una, BA e de indicações de uso pela comunidade indígena Tupinambá do Acuípe. O estudo contou com recursos do CNPq e apresenta aderência à área tecnológica IV – Desenvolvimento Sustentável, setor I - Cidades Inteligentes e Sustentáveis. As técnicas de Pesquisa utilizadas para coleta de dados foram: registro fotográfico e entrevista virtual com as/os membras/os da comunidade encarregadas/os pela coleta da matéria-prima e com as artesãs e artesãos. As espécies foram identificadas com base nos dados disponíveis na Plataforma Reflora (Herbário Virtual) e no SpeciesLink. Constatou-se que 15 espécies vêm sendo extraídas e predominantemente utilizadas para construção vernacular de edificações, confecção artesanal de utensílios domésticos e decorativos, e de elementos ritualísticos tais como vestimentas, biojóias e armas: Tucum, Biriba, Piaçava, Cabaça, Coco seco, Taboa, Mamica – de – porca, sementes de Fedegoso, Açaí, Olho de cabra, Olho de pavão, Lágrima de Nossa Senhora, Tapia, Biri e Coquinho – Licuri. Alguns dos produtos florestais não madeireiros são comercializados e representam fonte de renda complementar. Os resultados do plano de trabalho subsidiaram a elaboração de um artigo já submetido e aceito para publicação na Revista Nature and Conservation.
Este artigo apresenta um estudo comparativo preliminar entre materiais convencionais e materiais alternativos para construção de Habitações de Interesse Social em município situado na região da Costa do Cacau, Bahia. Tomou-se como estudo de caso uma das habitações do Programa Habitar Brasil, localizado em Ilhéus. Os materiais foram analisados considerando a pegada de CO2, uso da água e energia incorporada durante o processo de produção primária do material; durabilidade e fim do ciclo de vida. A análise foi realizada por meio do Software Cambridge Engineering Selector (2018) com Eco Audit. Os resultados mostraram que os materiais alternativos, no que tange a energia de produção primária, pegada de CO2 e consumo da água são ambientalmente sustentáveis em relação aos materiais convencionais utilizados na construção da HIS, pois causam menor impacto ambiental e apresentam massa térmica que, associada a estratégias projetuais bioclimáticas, possibilitam eficiência energética.
Este artigo apresenta os resultados da pesquisa que objetivou identificar, registrar e descrever os produtos florestais não madeireiros (PFNM) a partir das indicações de uso pela comunidade indígena Tupinambá do Acuípe, localizada entre os municípios de Ilhéus e Una, no Litoral Sul do Estado da Bahia. O estudo contou com recursos do CNPq e apresenta aderência à área tecnológica IV – Desenvolvimento Sustentável, setor I - Cidades Inteligentes e Sustentáveis. As técnicas de Pesquisa utilizadas para coleta de dados foram: registro fotográfico e entrevista virtual com as/os membras/os da comunidade encarregadas/os pela coleta da matéria-prima e com as artesãs e artesãos. As espécies foram identificadas com base nos dados disponíveis na Plataforma Reflora (Herbário Virtual) e no SpeciesLink. Constatou-se que 15 espécies vêm sendo extraídas e predominantemente utilizadas para construção vernacular de edificações, confecção artesanal de utensílios domésticos e decorativos, e de elementos ritualísticos tais como vestimentas, biojóias e armas: Tucum (Astrocaryum sp.), Biriba (Eschweilera ovata), Piaçava (Attalea funifera), Cabaça (Lagenaria siceraria Curcubitaceae), Coco seco (Cocus nucifera), Taboa (Thypha domingensis), Mamica – de – porca (Zanthoxyloum rhoifolium), sementes de Fedegoso (Senna sp.), Açaí (Euterpe oleraceae), Olho de cabra (Ormosia arbórea), Olho de pavão (Adenanthera pavonina), Lágrima de Nossa Senhora (Coix lacryma-jobi/ Poaceae), Tapia (Mimusops coriacea A. DC.), Biri (Canna indica) e Coquinho – Licuri (Syagrus coronata). Alguns dos produtos florestais não madeireiros são comercializados e representam fonte de renda complementar para a comunidade.
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