O intuito deste artigo foi analisar a produção científica sobre a Dermatite de Contato Ocupacional, no que diz respeito à redução das suas implicações através do diagnóstico precoce, do tratamento adequado para cada caso e de medidas de biossegurança. A Dermatite de Contato Alérgica (DCA) e Dermatite de Contato Irritante (DCI) são duas classificações para a inflamação cutânea geralmente induzida por agentes químicos. Suas complicações dependem do agente contactante, do tempo de exposição, do local da pele e da susceptibilidade do hospedeiro, podendo interferir temporária ou permanentemente na capacidade produtiva no meio ocupacional. Nesse sentido, a detecção precoce ajuda a reduzir o tempo de exposição e, consequentemente, a gravidade da sintomatologia. O teste de contato mostra-se mais confiável, mas em alguns casos podem ser usados o teste cutâneo, os testes in vitro e o teste de fotopach. Observou-se também que a administração de corticoides consiste na primeira linha de tratamento, podendo ser combinados a antibióticos em caso de infecção secundária ou anti-histamínicos sistêmicos, para tratar o prurido. Ademais, o devido uso dos EPIs e a adequação das condições de trabalho também se mostram importantes.
O melasma é uma hipermelanose cutânea crônica que se manifesta por meio de manchas hiperpigmentadas assintomáticas, irregulares e simétricas, que predominam principalmente na face. O presente estudo teve como objetivo identificar os impactos emocionais e sociais que essa disfunção estética desencadeia em seu portador, assim como analisar a sua influência na qualidade de vida e identificar possíveis dificuldades no controle das manchas. Trata-se de um estudo quantitativo transversal, realizado com 31 mulheres, portadoras de melasma, residentes no Distrito Federal. Foi aplicado um questionário eletrônico de 28 questões adaptado para esse estudo e enviado por meio de redes sociais. Os dados foram analisados descritivamente. O estudo mostrou que o melasma acomete mulheres na faixa etária média de 37,9, com predominância do fototipo III. A incidência foi maior durante ou após a gestação. Das participantes, 54,8% (n=17) realizaram tratamento com ácidos, como, hidroquinona, tretinoína, kójico e tranexâmico. Dessas, onze relataram que as manchas voltaram e seis relataram efeito satisfatório após o tratamento. Queixas quanto a aparência da pele, frustração e constrangimento de maneira geral foram as mais relatadas. Evidencia-se a importância da realização de futuras pesquisas que tenham como proposição a realização de correlações estatísticas para melhor interpretação e validação dos dados obtidos.
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