A produção integrada de pêssego (Prunus persica L. Batsch) regulamenta a dose de N a ser aplicada, a_fim de manter a produtividade, sem afetar a sanidade da planta e a qualidade ambiental. Contudo, existe uma grande carência de informação sobre a dose de N necessária na manutenção da produtividade de pomares na região da Lapa. Assim, avaliaram-se doses de N na produção, no teor foliar e na qualidade de frutos da cultivar 'Chimarrita', por três anos, em um pomar comercial com 5 anos de idade, localizado no município da Lapa-PR. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de doses de N (40; 80 e 160 kg de N ha-1 ano-1), na forma de uréia. A redução na adubação nitrogenada em pomar estabelecido afetou negativamente a produtividade para o segundo ano. Com um decréscimo acumulado de 8,4 t ha-1 em três anos, para a menor dose quando comparada com a maior dose. A produtividade variou com o número de frutos, visto que a massa média dos frutos e o calibre não foram suficientes para afetar a produção. A adubação de N não afetou os aspectos qualitativos dos frutos avaliados (sólidos solúveis totais, acidez total titulável e firmeza da polpa), que ficaram em geral dentro dos padrões normais da cultivar. Para os teores foliares, somente o N foi afetado pela adubação nitrogenada para os três anos avaliados, mas ficando para todos os tratamentos em níveis considerados normais. Os teores foliares de Ca, Mg, Fe e Zn ficaram abaixo do preconizado para o pêssego.
Distribuição Distribuição Distribuição Distribuição horizontal e vertical da fertilidade do solo e das raízes horizontal e vertical da fertilidade do solo e das raízes horizontal e vertical da fertilidade do solo e das raízes horizontal e vertical da fertilidade do solo e das raízes de cafeeiro (de cafeeiro (de cafeeiro (de cafeeiro (Coffea arabica Coffea arabica Coffea arabica Coffea arabica L.) cultivar Catuaí L.) cultivar Catuaí L.) cultivar Catuaí L.
RESUMO -As moscas-das-frutas do gênero Anastrepha são uma praga-chave na cultura do pessegueiro no Paraná. Atrativos alimentares foram testados para determinar a sua eficiência no monitoramento de moscas-das-frutas capturadas em frascos caça-moscas McPhail. O experimento foi conduzido por três anos, sendo que, em 2002, foram testados como atrativo o suco de uva da marca Maguari®, o hidrolisado enzimático de proteína da marca BioAnastrepha® e o vinagre da marca Chemin Agrin®. Nos dois anos seguintes, o vinagre foi substituído pelo composto protéico hidrolisável da marca Torula®. As substâncias atrativas à base de proteína foram as mais eficientes na captura de Anastrepha spp., e as capturas ocorreram antecipadas em relação ao suco de uva. De acordo com os resultados, recomendam-se atrativos à base de proteína para monitoramento de Anastrepha spp em pessegueiro, na Lapa. Termo para indexação: Anastrepha, atrativo, monitoramento, pêssego. FOOD ATTRACTANTS USED IN THE MONITORING OF FRUIT FLIES IN PEACH TREES IN LAPA, PARANÁ (PR), BRAZILABSTRACT -Fruit flies of Anastrepha genus are a key pest in peach trees in Paraná. Food attractants were tested to determine their efficiency in monitoring fruit flies captured in McPhail fly traps. The experiment was conducted over a period of three years. In 2002 the following attractors were tested: Maguari® brand grape juice, BioAnastrepha® brand hydrolyzed enzymatic protein and Chemin Agrin® vinegar. Over the next two years, the vinegar was replaced by Torula® hydrolyzed protein compound. Protein-based attractants were the most efficient in trapping Anastrepha spp. and captured flies earlier comparing to grape juice. According to the results, the use of protein-based attractants for monitoring Anastrepha spp in the Lapa peach trees was recommended.
RESUMO O uso agrícola é uma destinação ambientalmente sustentável para o lodo de esgoto, pois promove a reciclagem de nutrientes, sendo benéfico ao cultivo de plantas e às características físico-químicas e biológicas do solo. É uma alternativa mundialmente consolidada, que no Brasil está limitada a poucos estados. O Paraná é um dos estados onde o lodo de esgoto tem a agricultura como destinação final prioritária. O presente estudo teve por objetivo avaliar a gestão do processo de uso agrícola de lodo de esgoto no estado do Paraná, Brasil, no período de 2011 a 2013. Foram analisados 49 relatórios de rastreabilidade, 337 projetos agronômicos e laudos laboratoriais de 129 lotes de lodo de esgoto. Verificou-se que 107.416 t de lodo de esgoto higienizado por estabilização alcalina prolongada foram aplicadas em 5.529 ha de áreas agrícolas no Paraná, sendo a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) responsável por 54% da destinação. Apesar de o interior do estado possuir um maior potencial de áreas agrícolas para aplicação do lodo de esgoto, quando comparado à RMC, a expansão da atividade no interior do Paraná ainda é tímida, com somente 22% do total de 81 unidades de gerenciamento licenciadas no estado destinando o lodo para uso agrícola no ano de 2013.
Engenheiro Agrônomo pela UFPR -Curitiba (PR), Brasil. ResumoO objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aplicação de lodo de Estação de Tratamento de Água (ETA) em solo degradado, com presença e ausência de lodo de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), na produtividade do milheto e nas características de fertilidade desse solo. A área experimental foi resultante de depósito de materiais oriundos da construção da ETE Padilha Sul, em Curitiba (PR). Os blocos casualizados foram arranjados em parcelas subdivididas e uma testemunha, sendo a parcela principal constituída por ausência e presença de lodo de ETE (77 Mg.ha -1 Sólidos Totais -ST) e a subparcela por doses de lodo de ETA (24, 37 e 61 Mg.ha -1 (ST)). Concluiu-se que a aplicação de lodo de ETA não teve efeito sobre a produtividade de milheto, tampouco sobre os teores dos elementos avaliados no solo. No entanto, na presença do lodo de esgoto, a sua aplicação foi favorável à dinâmica do nitrogênio do solo até à dose de 37 Mg.ha -1 e a aplicação do lodo de ETE neutralizou o alumínio trocável, elevou o pH, o cálcio, carbono, fósforo e a saturação de bases, e reduziu a acidez potencial do solo.Palavras-chave: destinação final; área degradada; lodo de esgoto; aplicação de lodos. AbstractThe objective of this study was to evaluate the effect of Sludge Water Treatment Plant (WTP) in degraded soil in the presence and absence of sludge Sewage Treatment Plant (STP), in the millet productivity and in the soil fertility characteristics. The experimental area was due to materials deposit from the construction of ETE Padilha Sul, in Curitiba, Paraná, Brazil. The randomized blocks were arranged in split plots and a witness, being the main plot, constituted by the absence and presence of STP sludge (77 Mg.ha -1 Total Solids -TS) and subplot by doses of WTS (24, 37 and 61 Mg.ha -1 TS). It was concluded that the application of WTS had no effect on the productivity of millet, nor about the proportion of elements evaluated in the soil. However, in the presence of sewage sludge, its application was favorable to the dynamic of nitrogen until the dose 37 Mg.ha -1 and the application of sludge STP neutralized the exchangeable aluminum, increased the pH, calcium, carbon, phosphorus and base saturation, and reduced the potential soil acidity.
As principais doenças foliares que ocorrem em pessegueiro, em Lapa e Araucária, municípios do Estado do Paraná (Brasil), são a ferrugem (Tranzschelia discolor) e o furo-de-bala (Wilsonomyces carpophilus). A primeira causa desfolha logo após a colheita, e a segunda está sempre presente nos pomares, entretanto seus efeitos não são claramente conhecidos e também faltam metodologias para avaliação dessa doença. O presente trabalho objetivou elaborar escala diagramática para furo-de-bala e comparar incidência e severidade de furo-de-bala e da ferrugem em dois sistemas de manejo: produção integrada e convencional. A escala diagramática para furo de bala foi elaborada no primeiro ano de avaliação, selecionando-se folhas com diferentes níveis de severidade, sendo estabelecidos os níveis mínimo e máximo da doença no campo, e os demais níveis foram interpolados de acordo com a acuidade visual. Para comparar os dois sistemas de produção, foram instaladas duas áreas experimentais em duas regiões produtoras (Lapa e Araucária), comparando-se produção integrada (PI) e produção convencional (PC) em duas safras (2002-2003 e 2003-2004), em pomares comerciais de pessegueiro, cultivar 'Chimarrita'. O tratamento PI foi conduzido seguindo as normas técnicas do sistema de PI para pêssego, e o tratamento PC, seguindo o manejo utilizado pelo produtor em cada área. Para avaliar as doenças, foram quantificadas se a incidência e a severidade do furo-de-bala e da ferrugem em ramos marcados, de outubro a abril, nas duas safras. Além disso, foi determinada a desfolha no período de avaliação. A escala diagramática desenvolvida estabeleceu seis níveis de severidade para furo-de-bala, podendo ser indicada para avaliações de comparação entre sistemas e monitoramento da doença no campo. Em Araucária, a incidência e a severidade de furo-de-bala tiveram comportamento inverso entre os anos, sendo menor na PI em primeira safra e maior na segunda, a ferrugem foi menos severa e provocou menor desfolha na PI, no primeiro ano. Em Lapa, não foram observadas diferenças entre os sistemas para furo-de-bala; e para ferrugem, a produção convencional foi melhor, não sendo indicado reduzir pulverizações nesta fase em áreas com alto inóculo do patógeno.
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