Both the reading of children's stories and the adult scaffolding contribute to the increase in the occurrence of events in autonomous narratives. There is no variation on the type of accountable/explicable conduct in the narratives. The internal state accountable/explicable conduct is predominantly used by preschoolers.
Resumo A eugenia representou um movimento de grande repercussão a partir do final do século XIX e pretendia o melhoramento e aprimoramento da espécie humana, abrangendo ações de educação e de restrições à reprodução, contribuindo para a construção da ordem e da civilidade, baseada no progresso e na superioridade moral e física dos indivíduos. Este artigo visa apresentar e discutir elementos extraídos das teses doutorais da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo na década de 1920, especificamente relacionados ao tema da eugenia mendelista, sob a ótica da produção discente da época. O período escolhido representa um momento de grande influência da medicina na sociedade, em ações de controle e normatização dos indivíduos, influenciadas pelas teorias eugênicas. As teses doutorais representam o início da produção discente da Faculdade e contêm influências das teorias em voga no período - teorias evolucionistas, positivistas e eugenistas. Foram selecionadas para apresentação neste artigo oito teses doutorais, analisadas a partir do conceito de representações como técnica de leitura de documentos. Nas teses analisadas, pôde-se observar uma preocupação dos autores com a formação de uma descendência eugênica, defendendo o estabelecimento de medidas como restrição de casamentos, exame médico pré-nupcial e, em alguns casos, esterilização compulsória.
Este artigo tem como objetivo analisar os conceitos de “normal” e “anormal” em publicações científicas e educacionais publicadas na década de 1930. Para tanto, foram escolhidos artigos dos Arquivos Brasileiros de Higiene Mental e da Revista Escola Nova que abordavam o tema em questão, em formato digital. Foram utilizadas como metodologia a pesquisa documental e a análise de conteúdo, recurso que auxilia na interpretação do significado latente ou manifesto em registros escritos. Foram analisadas 11 publicações, correspondentes aos anos de 1930 e 1931. As análises permitem perceber que não havia um consenso no que diz respeito à adoção dos termos “normal” e “anormal” e que esses significados serviram para classificar e criar estigmas em crianças que não se encaixavam nas descrições padronizadas pelo pensamento médico-educacional, tendo ou não algum déficit intelectual, de acordo com a aplicação dos testes de inteligência. Esses achados estavam em consonância com o ideal eugenista, que exerceu influência direta nas práticas pedagógicas do período estudado.
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