A pandemia provocada pelo SARS/COV-2 afetou diretamente o ensino básico em todo o país, em virtude do distanciamento social ter sido uma das medidas sanitárias instauradas como tentativa de conter a propagação do vírus. Dessa forma, as escolas foram fechadas e se instituiu o Ensino Remoto Emergencial (ERE), para que as atividades escolares não fossem interrompidas. Essa medida fez com que as escolas públicas disponibilizassem livros didáticos como material de estudos e consulta. O presente artigo faz parte da pesquisa de mestrado intitulada “Concepções de alunos do ensino médio técnico sobre a utilização de livros didáticos durante a pandemia da covid-19’’, um estudo realizado nos anos de 2021 e 2022, sob a aprovação do comitê de ética, no qual verificou-se como objetivo as concepções de alunos do ensino médio sobre a utilização de livros didáticos como suporte no ensino remoto durante a pandemia do Covid-19. O artigo apresenta as concepções de alunos regularmente matriculados em escola da Rede Pública do Estado de São Paulo, sobre a utilização de livros didáticos. Para fazer a perquisa utilizamos a abordagem qualitativa, e a metodologia estudo de caso, na qual a análise de conteúdo foi essencial para os resultados conclusivos deste estudo. Os dados coletados por questionário sociodemográfico e por entrevista semiestruturada proporcionaram análises conclusivas sobre a importância dos livros didáticos na cultura escolar em tempos de pandemia.
Este artigo tem como objetivo analisar os conceitos de “normal” e “anormal” em publicações científicas e educacionais publicadas na década de 1930. Para tanto, foram escolhidos artigos dos Arquivos Brasileiros de Higiene Mental e da Revista Escola Nova que abordavam o tema em questão, em formato digital. Foram utilizadas como metodologia a pesquisa documental e a análise de conteúdo, recurso que auxilia na interpretação do significado latente ou manifesto em registros escritos. Foram analisadas 11 publicações, correspondentes aos anos de 1930 e 1931. As análises permitem perceber que não havia um consenso no que diz respeito à adoção dos termos “normal” e “anormal” e que esses significados serviram para classificar e criar estigmas em crianças que não se encaixavam nas descrições padronizadas pelo pensamento médico-educacional, tendo ou não algum déficit intelectual, de acordo com a aplicação dos testes de inteligência. Esses achados estavam em consonância com o ideal eugenista, que exerceu influência direta nas práticas pedagógicas do período estudado.
Estamos acostumados com a circulação de imagens por meio de livros, revistas e internet (em blogs e perfis nas redes sociais) que servem para mostrar, divulgar e pôr em debate práticas desenvolvidas em sala de aula. Isso significa que o ato de fotografar se expandiu e que a câmera fotográfica (em especial, a do celular) se constitui como um objeto comum no interior das instituições de ensino. Na primeira metade do século XX, a fotografia era também uma forma de registro das práticas de professores como no caso de Alice Meirelles Reis, no Jardim de Infância anexo à Escola Caetano de Campos. Com atenção aos contextos históricos, influências teóricas e experiências vivenciadas pela professora, analisamos algumas de suas fotografias levantando possíveis sentidos dados ao cotidiano em um espaço que era considerado como referência na renovação dos métodos de ensino. Este trabalho fundamenta-se no conceito de práticas de Michel de Certeau (2007), tendo em vista a abordagem do consumo cultural e os modos de fazer docente de Alice Meirelles Reis.
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