Lista de abreviações 13 Apresentação 15 1 Harmonia, método e filosofia 19 2 Intencionalidade 81 3 Regras e acordos 123 Considerações finais 175 Referências bibliográficas 185 14 ANTONIO IANNI SEGATTO
Comentadores frequentemente apontaram um conflito entre a concepção tardia de Arendt acerca do juízo como uma capacidade espiritual e sua concepção inicial, segundo a qual o juízo político estaria vinculado à ação. Haveria, pois, uma contradição entre o ponto de vista do espectador, assumido na concepção tardia, e ponto de vista do ator, que caracteriza a concepção inicial. Neste artigo, procuro mostrar que a origem de tal inconsistência reside no fato de que, desde seus comentários à filosofia kantiana da década de 1950, Arendt separava de maneira estrita juízos determinantes e juízos reflexionantes e, baseando-me em comentários recentes, apresento a possibilidade de uma leitura alternativa da filosofia kantiana que privilegia a unidade do sistema crítico.
Meu propósito neste texto é duplo: 1) pretendo mostrar que a leitura de Bergson e Wittgenstein feita por Bento Prado Jr. é motivada por uma mesma questão filosófica, a saber: qual é o destino da ilusão transcendental kantiana na filosofia contemporânea?; 2) retomando a comparação entre os dois autores sugerida por Bento, pretendo colocar duas perguntas: será que, sob a aparente proximidade entre Bergson e Wittgenstein no tratamento da questão mencionada, não se esconde uma divergência intransponível entre esses autores? Será que, seguindo o espírito da leitura e apropriação da filosofia wittgensteiniana por Bento, não seria necessário recusar o bergsonismo em nome da concepção terapêutica de filosofia de Wittgenstein? Pretendo mostrar que ambas as questões devem ser respondidas afirmativamente. Isso coloca um problema para a reflexão de Bento sobre a questão inicial, uma vez que faz com que a apropriação simultânea de Bergson e Wittgenstein pareça inconsistente.
Resumo: O artigo examina a maneira como Habermas interpreta a filosofia da linguagem de Humboldt e a maneira como recupera e radicaliza a ideia de uma "transformação pragmática da filosofia kantiana" presente na obra deste autor.
Resumo: Neste artigo, discuto as duas versões do texto "O que são as Luzes?" de Foucault, bem como a avaliação crítica que Habermas faz de Foucault em "Com a fl echa dirigida ao coração do presente" e algumas teses apresentadas em O discurso fi losófi co da modernidade. Pretendo mostrar que o diálogo entre Habermas e Foucault diz respeito às respostas distintas que ambos oferecem à seguinte questão colocada pelo fi lósofo francês: "O que é esta Au# lärung da qual fazemos parte?", ressaltando que a apropriações distintas da fi losofi a kantiana correspondem compreensões distintas do sentido da modernidade e do Esclarecimento. Resumen: En este artículo, analizo las dos versiones del texto "¿Qué es la Ilustración?" de Foucault, así como la evaluación crítica que realiza Habermas de Foucault en "Apuntar al corazón del presente" y algunas tesis presentadas en El discurso fi losófi co de la modernidad. Pretendo demostrar que el diálogo entre Habermas y Foucault atañe a las diferentes respuestas que ambos dan a la pregunta "qué es esa Au# lärung de la que formamos parte?", planteada por el fi lósofo francés, destacando que a apropiaciones distintas de la fi losofía kantiana corresponden comprensiones distintas del sentido de la modernidad y de la Ilustración.
PalavrasPalabras clave: Ilustración. Modernidad. Crítica de la razón. Habermas. Foucault.
O artigo pretende, em primeiro lugar, caracterizar o programa de superação da metafísica proposto por Rudolf Carnap no artigo “Superação da metafísica pela análise lógica da linguagem” e apresentar um paralelo entre suas conclusões e aquelas apresentadas por Moritz Schlick em textos anteriores. Em segundo lugar, pretende-se mostrar que a filiação de Carnap ao Tractatus logico-philosophicus de Wittgenstein está baseada em uma compreensão sui generis da noção mesma de contrassenso e da tese de que as supostas proposições da metafísica são destituídas de sentido. Essa compreensão, porém, se baseia na apropriação do verificacionismo que o próprio Wittgenstein propôs no início da década de 1930.
scite is a Brooklyn-based startup that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.