Aim To assess the epidemiological and clinical factors that influence the prognosis of oral and oropharyngeal squamous cell carcinoma (SCC). Methods One hundred and twenty-one cases of oral and oropharyngeal SCC were selected. The survival curves for each variable were estimated using the Kaplan-Meier method. The Cox regression model was applied to assess the effect of the variables on survival. Results Cancers at an advanced stage were observed in 103 patients (85.1%). Cancers on the tongue were more frequent (23.1%). The survival analysis was 59.9% in one year, 40.7% in two years, and 27.8% in 5 years. There was a significant low survival rate linked to alcohol intake (p = 0.038), advanced cancer staging (p = 0.003), and procedures without surgery (p < 0.001). When these variables were included in the Cox regression model only surgery procedures (p = 0.005) demonstrated a significant effect on survival. Conclusion The findings suggest that patients who underwent surgery had a greater survival rate compared with those that did not. The low survival rates and the high percentage of patients diagnosed at advanced stages demonstrate that oral and oropharyngeal cancer patients should receive more attention.

Resumo Objetivo Estimar se variáveis clínicas e epidemiológicas influenciam no atraso do diagnóstico em dois centros de referência. Métodos Foi realizado um estudo analítico longitudinal retrospectivo. Todos os prontuários de pacientes maiores de 18 anos diagnosticados no período de junho de 2005 a junho de 2013 foram analisados por meio do SPSS® 20. Para testar associações entre as variáveis epidemiológicas e clínicas com os atrasos do paciente e do profissional, foram utilizados os testes: ANOVA, t de Student e Kruskal-Wallis. Resultados Foram incluídos no estudo 121 prontuários. Prevaleceram pacientes do sexo masculino, com idade média de 64,3 anos (DP=12,94), pardos, procedentes do interior, analfabetos, tabagistas e etilistas. A grande maioria (85,1%) foi diagnosticada nos estádios avançados. O maior atraso estava relacionado ao paciente, com média de tempo de 197,8 dias (DP=323,9). O atraso no diagnóstico profissional foi de 20 dias (DP=25,9), e aquele relacionado ao sistema de saúde foi de 71,1 dias (DP=71,7). Não houve associação entre as variáveis clínicas/epidemiológicas e o atraso no diagnóstico (do paciente e do profissional). Conclusão De acordo com os resultados do presente estudo, as variáveis clínicas e epidemiológicas não influenciam no atraso do diagnóstico.

This home-based arm ergometry programme successfully facilitated aerobic exercise in Polio Survivors, but did not result in a significant change in physical fitness, measured by the Six-minute Arm Test.

No abstract