O objetivo desse estudo é apresentar a arte como ferramenta para superação da violência a partir da fenomenologia da vida. Michel Henry mostra que a vida é Energia que se impõe como uma verdadeira força e se revela a si mesma. No entanto, nos perguntamos: Por que então existe a barbárie e a violência? Por que a violência se impõe com tanta força em todos os lugares e inclusive no ambiente escolar? Sustentaremos a tese de que a vida tem seus poderes, mas ela precisa se manifestar como na arte, caso contrário, cairemos no obscurantismo. Por isso, iremos considerar que o caminho que nos leva para a manifestação da vida e a superação da violência só pode ser conduzido através da educação.
O objetivo deste estudo é refletir sobre o judaísmo e como esse pensamento pode orientar a organização política da sociedade. Levinas viveu intensamente a religião judaica e foi perseguido filosoficamente e politicamente por ser judeu. Mesmo em tempos sombrios nunca deixou de fazer filosofia e de escrever sobre a religião judaica, fundamentando-a através da ética da responsabilidade. A tese sustentada neste artigo é de que a filosofia e a religião em tempos de crise precisam voltar às fontes como fez Levinas, pois, auxiliam a superar os fanatismos dos fundamentalistas religiosos e políticos e ainda mantém viva a esperança dos seres humanos que passam e sobrevivem às tragédias, como exemplo, os judeus no holocausto. Primeiramente, será apresentado Levinas como um pensador sobre o judaísmo, posteriormente, o extermínio ou o sacrifício, e por fim, a conceituação de Deus, religião e rosto do Outro e como esses apontam um caminho para uma ação política na vida pública. Palavras chave: Emmanuel Levinas, Judaísmo, Religião, Política.
O artigo pretende abordar de forma crítica os arquivos da violência escolar com base no olhar filosófico (Benjamin-Agamben) e psicanalítico (Freud-Derrida). Para tanto, por intermédio de uma experiência de ensino-pesquisa, busca saber como a educação se posiciona ultimamente a respeito da questão dos arquivos da memória no processo de ensino e aprendizagem. Além disso, questiona se é possível libertar as narrativas sobre a violência da escola de seu silenciamento. Dada a abertura da educação a outras possibilidades, e com base na hermenêutica, ela poderá se implicar, de forma coordenada, com a lacuna de certas teorias da violência na educação. Para tal, urge potencializar referencias teóricos da ideia de arquivo da violência, como forma de refletir sobre os seus pressupostos. É nesse sentido que propomos a (re)construção de mediações participativas e dialogadas, porém informadas pelas narrativas, como estratégia teórica e prática de intervenção diante da violência na/da educação.
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