• Este é um artigo publicado em acesso aberto e distribuído sob os termos da Licença de Atribuição Creative Commons, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.http://www.scielo.br/rbpi Revista Brasileira de Política Internacional ISSN 1983-3121 UNASUR, Brazil, and the South American defence cooperation: A decade later DOI: https://dx.doi.org/10.1590/0034-7329201700212 Rev. Bras. Polít. Int., 60(2): e012, 2017 Abstract UNASUR and its Defence Council (SADC) were created under a promising scenario of regional cooperation. Almost ten years later, a growing demand for regional cooperation arises, facing, however, low levels of political willingness from local governments. Through the lenses of structural and neoclassical realism, this paper suggests that the lack of support by governments, especially the Brazilian one, due to a change in how domestic ideas are developed, and a transformation in the regional balance of power, have contributed to these institutions' quick obsolescence. Introduction S outh America has experienced significant political changes since 2015, with changes in government having taken place in Argentina, Brazil, and Peru. In the near future, Chile, Colombia, Ecuador, and Bolivia will also undergo presidential elections while the prospects of the Chavismo in Venezuela tend to become even more critical as governance is under severe stress. A new political environment is gradually emerging on the subcontinent, directly challenging most of the underpinnings of the regional political and institutional framework set up in the previous decade to embrace and foster security and defence initiatives at the regional level.Since its inception, the South American Union of Nations (UNASUR) has been the most important institutional framework for political dialogue on security matters on the subcontinent, in accordance with its vocation and with the mandate envisaged in the 2008 Brasília Treaty. Even though the need for a genuine South American institutional framework for such a dialogue had been widely recognized, and the creation of the South American Defence Council (SADC) hailed as a major step towards regional cooperation in security and defence matters, the fact that the SADC embraced consensus as a primary criterion for decision-making, while at the same time lacking binding decision-making powers, was perceived as a significant potential constraint if regional stability was to be severely undermined and regional action was deemed an imperative. If, on the one hand, those choices reflect a pragmatic assessment of the political conditions that should be acknowledged and met to allow the very existence of the SADC, on the other, they also imply severe restrictions on its entitlements to act, which confirms its vocation as a dialogue forum rather than as a decision-making and operative body.Even if a positive performance of the SADC during its first four/five years might be alleged, the changes in the political land...
Brazilian development cooperation is increasingly in the spotlight. Africa is a major destination and agriculture tops the list of priority fields on intervention, with Embrapa leading cooperation projects. But patterns of cooperation in Africa are changing as other public, private and civil society actors enter the realm of cooperation and bring along contrasting narratives and experiences of agricultural development. This article maps the evolving nature of Brazilian development cooperation in agriculture and discusses emerging features of the Brazil-Africa encounter, considering knowledge framings, policy narratives, imaginaries and the motivations driving a diversity of technical and political actors.
A construção de parcerias pelo Brasil tem sido objeto de pouco estudo nos anos recentes, apesar da crescente importância que vem assumindo no contexto da política exterior brasileira enquanto forma de realizar objetivos e interesses no plano externo e de definir padrões de relacionamento com países individualmente e, também, com os principais blocos econômicos. O crescente leque de opções que o Brasil vem procurando explorar, no âmbito regional, como em outras áreas, não está desvinculado de sua projeção no Mercado Comum do Sul (Mercosul), acarretando, por conseguinte, oportunidades e também possíveis dificuldades no que se refere ao relacionamento nesse âmbito, notadamente, com a Argentina, e às vinculações externas do próprio Mercosul.Com o propósito de analisar as implicações para o Mercosul do esforço brasileiro de construir parcerias internacionais, procuraremos, antes, contextualizá-las historicamente, percorrendo distintos períodos da evolução da política externa brasileira para identificar a natureza das mesmas e caracterizar seu sentido de funcionalidade frente aos objetivos e prioridades estabelecidas em cada período. Isso se faz necessário não apenas para prover informações quanto aos antecedentes do esforço de construção de parcerias ora empreendido, mas, sobretudo, porque a política externa brasileira reflete, em sua evolução, um forte impulso de permanência, especialmente no que se refere à projeção de interesses do Estado. O entendimento quanto ao sentido de parcerias estratégicas a ser considerado na presente análise as associa à condição de relacionamento privilegiado, em nível bilateral, para a realização de interesses (não necessariamente comuns), tidos como importantes para consecução de objetivos internos e/ou externos de parte dos Estados que as constituem. Argumenta-se que a construção de parcerias, pelo Brasil, esteve sempre voltada para o acesso a recursos, insumos e oportunidades a serem canalizados Rev. Bras. Polít. Int. 42 O texto está assim estruturado: na primeira parte, discute-se o caráter universalista da política externa como condicionante da construção de parcerias; na segunda, procede-se a uma breve análise retrospectiva de como as parcerias estratégicas vincularam-se, em distintos momentos, às prioridades definidas em sucessivos períodos da política externa brasileira a partir dos anos cinqüenta. A terceira parte enfoca o redirecionamento das parcerias estratégicas em razão das mudanças ocorridas no plano externo e internamente no Brasil, com a introdução de um novo modelo econômico a partir do início dos anos noventa; em seguida, são analisadas as prioridades da atual política externa brasileira e as implicações em termos de construção de parcerias internacionais e os desdobramentos destas para o Mercosul. 1-Universalidade da política externa brasileira como âmbito da construção de parcerias estratégicasSão recorrentes, no discurso diplomático e nas análises sobre a política externa brasileira, as alusões à sua universalidade. Esse caráter universalista associa-se às carac...
IntroduçãoAo cumprirem-se dez anos de sua criação, o Mercosul atravessa sua mais abrangente e profunda crise, mas exibe, ao mesmo tempo, resultados que o diferenciam claramente de quaisquer outras iniciativas de integração econômica empreendidas na América Latina. O balanço de seus resultados e o delineamento de suas perspectivas mostra-se muito mais complexo que o simples confronto dos objetivos enunciados no Tratado de Assunção com o estágio alcançado com a construção de um regime de livre comércio e de uma união aduaneira imperfeita. Tampouco pode resultar de uma leitura generosa dos indicadores do comércio intra-zonal e global. Deve tomar em conta aspectos internos e externos que condicionam o desempenho econômico do bloco em seu conjunto e dos respectivos países membros, notadamente de Brasil e Argentina. Ao mesmo tempo, devem ser considerados fatores de ordem política que orientam as ações dos governos, em resposta a oportunidades e riscos da integração e às demandas e expectativas dos setores por ela interessados e mais diretamente afetados. Desse modo, o Mercosul deve ser entendido como resultante de uma interação complexa, embora nem sempre coerente, de forças estruturais e fatores conjunturais presentes nos planos global, regional e doméstico simultaneamente.Na presente análise são destacadas as características mais relevantes do Mercosul em sua evolução recente e a associação desta com o desempenho econômico de suas duas principais economias e com os diferentes ciclos de crescimento econômico coincidentes e não coincidentes entre elas observados nos últimos dez anos. Nesse plano, particular ênfase é prestada aos esforços voltados para o estabelecimento e preservação da estabilidade econômica, em um primeiro momento, e para o crescimento econômico, em seguida, bem como ao tratamento de temas comerciais nos planos bilateral e subregional como principais Rev. Bras. Polít. Int. 44 (1): 43-54 [2001] * Professor do
In the course of the last decade, the IBSA states (India, Brazil, South Africa) have increased their weight in the shifting global order, particularly in economic affairs. Can the same be said about the IBSA states' position in the international security hierarchy? After locating the IBSA coalition in the shifting world order, we analyze its member states' willingness and capacity to coordinate their security policies and build a common global security agenda. In addition, we explore the state of and perspectives on bi-and trilateral collaboration initiatives on defense and armaments between India, Brazil and South Africa. A key reason for the mostly modest results of global security agenda coordination and cross-regional defense collaboration is that the prevailing security concerns of each country are located at the regional level. Therefore, the starting point of an assessment of the prospects of IBSA's security cooperation and its potential impact on the strategic global landscape has to be a comparative evaluation of the regional security environments, focusing on overlaps and potential synergies between the national security policies of the three state actors.
This text focuses on the major drivers of Brazilian agricultural cooperation in Africa as conceived and pursued from 2004 to 2014, with emphasis on the impacts of political and economic international changes that took place in that period, and particularly the impacts of the 2008 economic crisis, in framing Brazil's foreign policy and development assistance initiatives. It addresses current international forces and developments at the systemic level, but also analyses recent economic domestic developments, in particular those directly related to Brazilian agriculture and those related to the policy framework of its evolving internationalization. Special attention is paid to the dual dimensions of Brazilian agricultural policy and to its projection in agricultural cooperation as pursed in Africa.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2023 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.