Oócitos (n=1177) bovinos obtidos da aspiração de folículos com diâmetro entre 2 e 8mm, de ovários de matadouro foram divididos aleatoriamente em quatro tratamentos com 11 repetições. Os oócitos foram maturados por 24h em TCM-199 Sais de Earle, acrescido de 25mM de bicarbonato de sódio, 25mM de HEPES, rFHS-h, Soro de Vaca em Estro (SVE) e piruvato, em estufa a 39ºC, com 5% de CO2 em ar e umidade saturada (Grupo Controle, n=296) ou, submetidos ao transporte simulado por 6 (T6, n=286), 12 (T12, n=294) ou 18h (T18, n=301) em meio de maturação TCM+HEPES, em banho-maria a 39ºC, com os mesmos componentes utilizados para o Grupo Controle, porém com apenas 1mM de bicarbonato. Decorrido cada período de transporte, os mesmos foram transferidos para placas com meio de maturação, completando o período de 24h em estufa, nas mesmas condições do Grupo Controle. O período de fecundação foi de 18h em condições semelhantes de temperatura e atmosfera gasosa, em FERT-TALP acrescido de heparina, sendo a dose inseminante de 1x106 espermatozóides/mL, selecionados por migração ascendente. Os prováveis zigotos foram cultivados em meio SOF + 5% SVE por 8 dias, em estufa a 39ºC, em bolsas gaseificadas com 5% CO2, 5% O2 e 90% N2. Na avaliação da clivagem, não houve diferença entre os tratamentos. As taxas de desenvolvimento embrionário no dia 7 foram semelhantes para os grupos Controle (20,9%), T6 (19,2%) e T12 (21,4%), com uma redução (P<0,05) observada no grupo T18 (12,3%), em relação aos grupos Controle e T12. No dia 9, o T18 apresentou uma menor (P<0,05) produção de blastocistos expandidos mais eclodidos, em relação aos demais grupos, embora não tenha sido observada diferença (P>0,05) na taxa de eclosão. O número médio de células dos blastocistos eclodidos não diferiu (P>0,05) entre os grupos Controle (136), T6 (125,5) e T12 (126,8). Esses resultados indicam a possibilidade do transporte de oócitos bovinos em meio de maturação TCM+HEPES, sem controle da atmosfera gasosa, a 39ºC, pelo período de até 12h. Esta técnica oferece uma alternativa prática e eficiente para o transporte dos oócitos bovinos destinados à produção in vitro de embriões bovinos (PIV).
0,05). Na avaliação efetuada no D9, não foram constatadas diferenças (P>0,05) no percentual de blastocistos eclodidos, entre os dois sistemas de cultivo (29% e 24% para CP e TcP, respectivamente). Após coloração fluorescente dos núcleos, não foi observada diferença (P>0,05) entre o número médio de células dos blastocistos eclodidos (182,66 vs. 202,8) e expandidos (94,5 vs. 88), para o CP e TcP, respectivamente. Blastocistos bovinos produzidos in vitro podem ser cultivados individualmente do D7 ao D9, não havendo efeito do sistema de cultivo empregado (placas ou palhetas) sobre a taxa de eclosão e o número de células.]]>
O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização do etileno glicol, adicionado ao meio Tris-gema, na criopreservação de sêmen canino, considerando os seus efeitos sobre a motilidade, o vigor e a morfologia espermática pré e pós-congelamento. Como doadores, utilizaram-se quatro cães da raça Pastor Alemão coletados por manipulação digital os quais no ejaculado apresentaram padrões mínimos de 90% de motilidade, cinco de vigor espermático (0 - 5) e no máximo 35% de defeitos morfológicos totais. As concentrações de etileno glicol testadas foram de 0, 25; 0,5 e 1,0M, sendo empregados como controle 0,8M de glicerol. Foram feitas cinco avaliações de motilidade e vigor, respectivamente, na obtenção da fração rica, depois da primeira diluição, ao atingir 4°C, após uma hora de estabilização a 4°C e no descongelamento. Avaliou-se a morfologia espermática em sêmen a fresco e após o descongelamento das amostras de cada tratamento. Não houve diferença na motilidade e na morfologia espermática dos grupos após o descongelamento. No vigor espermático pós- descongelamento, as concentrações de 0,25 e 0,5M de etileno glicol foram semelhantes entre si e com a concentração de 0,8M de glicerol (controle), mas diferiram da concentração de 1M, a qual apresentou vigor inferior ao controle. Conclui-se que, para a criopreservação de sêmen canino, o glicerol 0,8M pode ser substituído pelo etileno glicol nas concentrações de 0,25, 0,5 e 1,0M.
RESUMO A fim de estabelecer um parâmetro para a avaliação da viabilidade após o descongelamento, os resultados do cultivo de embriões frescos de camundongos, no meio PBS Modificado sem a adição de C02, foram comparados aos resultados obtidos após o cultivo no meio de Whitten Modificado em atmosfera com 5% de C02. Foram coletadas 1458 mórulas provenientes de fêmeas Mus musculus da cepa Suíço Albina CF 1, previamente superovuladas com 6-8UI de eCG e 6-8UI de HCG, com intervalo de 48 horas. Destas, 1051 foram cultivadas em PBS Modificado acrescido de 20% de SFB, a 37°C e 95% de umidade. As restantes 407 foram cultivadas no meio de Whitten Modificado, acrescido de 3% de BSA, a 37°C, 95% de umidade e 5% de C02. As avaliações foram realizadas com 24h de cultivo, sendo considerados os embriões que atingiram os estágios de blastocisto inicial (Bi), blastocisto (Bl), blastocisto expandido (Bx), blastocisto em eclosão (Bh) ou blastocisto eclodido (Be), e após 48h de cultivo os que atingiram pelo menos o estágio de blastocisto expandido. Os resultados obtidos após 24h (87,9 e 89,4%) e após 48h de cultivo (95,1 e 93,8%) em PBS e Whitten respectivamente, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05).
RESUMO Duzentos e vinte e cinco embriões de camundongos foram congelados em vapor de nitrogênio, em quatro diferentes tratamentos. No tratamento I (n=57), os embriões foram submetidos a um pré-tratamento em glicerol 5,0, sendo posteriormente colocados em uma solução de glicerol 5,0M + lactose 0,25M. No tratamento II (n=54), o procedimento foi semelhante, porém com a utilização de 0,5M de lactose. No tratamento III (n=57), os embriões foram colocados diretamente na solução de glicerol 5,0M + lactose 0,25M. No tratamento IV (n=57), o procedimento foi semelhante ao tratamento III, porém com a utilização de lactose 0,5M. Os embriões foram mantidos por 5 minutos em cada solução, sendo em seguida envasados em grupos de 6 a 12, em palhetas de 0,25ml. O descongelamento foi realizado em banho-maria a 3 7 °C e a remoção do crioprotetor realizada pela exposição, por 5 minutos, a uma solução de lactose na mesma concentração utilizada no congelamento. Após 48 horas de cultivo, os melhores resultados foram obtidos com o tratamento IV (80,7%), quando comparados ao tratamento III (66, 7%), tratamento II (66,7%) e tratamento I (31,6%). O pré-tratamento exerceu uma influência negativa, determinando menor viabilidade média (49,2%) em relação aos grupos sem pré-tratamento (73,7%). A concentração de lactose 0,5M proporcionou maior viabilidade média (73,7%) que a lactose 0,25M (49,2%).
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