RESUMO: os estudos sobre Tecnologia Assistiva enfatizaram a necessidade de inserir recursos, serviços e estratégias na educação especial e inclusiva para colaborar com o processo de aprendizagem de alunos com deficiências. A literatura descreveu que a primeira etapa para a implementação da tecnologia assistiva na escola deve permitir entender a situação que envolve o aluno a fim de ampliar a sua participação no processo de ensino e aprendizagem. Este estudo teve como objetivo identificar as necessidades de serviços, recursos e estratégias de tecnologia assistiva para o aluno com paralisia cerebral na escola. Foram selecionadas duas crianças com paralisia cerebral e seus professores. A etapa da coleta de dados contou com três procedimentos sucessivos: entrevista com os professores, preenchimento do protocolo de identificação da rotina escolar e observação dos participantes em sala de aula realizada através de filmagens e diário de campo. A partir dos três procedimentos, foi proposta a triangulação de dados, ou seja, agrupamento das informações obtidas em um único documento para o estabelecimento das categorias de análises. Após elaboração do material, as categorias foram apreciadas por juízes da área. Os resultados demonstraram que após entender a situação do aluno com deficiência no contexto escolar foi possível estabelecer as suas habilidades e necessidades para indicar os recursos de Tecnologia Assistiva adequados ao planejamento do professor e propiciar a aprendizagem da criança com deficiência. O estudo identificou a necessidade de estabelecer procedimentos específicos, um planejamento pedagógico organizado e a participação de profissionais da saúde para o uso da tecnologia assistiva na escola. PALAVRAS-CHAVE:Educação Especial. Paralisia Cerebral. Tecnologia Assistiva. Recursos. Educação infantil.ABSTRACT: Studies about Assistive Technology have emphasized the need to integrate resources, services and strategies for inclusion and special education to foster the learning process and skill development of students with disabilities. The literature describes that the first step towards implementing assistive technology in schools should enable professionals to understand the situation involving the student in order to expand his or her participation in the teaching and learning process. This study aimed to identify the need for assistive technology services, resources and strategies for students with cerebral palsy in school. Two children with cerebral palsy and their teachers were selected. The data collection phase included three successive procedures: interviews with teachers, completing the identification protocol of the school routine and participant observation conducted in the classroom using filming and field diary. Based on the material gained from these three procedures, data triangulation was proposed, i.e., grouping information in a single document in order to establish categories of analysis. After preparing the material, the categories were assessed by judges from the field of knowledge. The result...
ABSTRACT:In the school context, the playground is an important place for children to participate in recreational activities. Through play, children acquire knowledge, they develop skills and abilities, they can feel pleasure and express their feelings. However, for the playground to promote the development of children, it must be accessible and safe for all children, including those with disabilities. The aim of this research was to evaluate the accessibility of a school playground of Early Childhood Education and also to analyse the participation of children with cerebral palsy in recreational activities developed in it. The participants were three children with cerebral palsy, from four to six years old, from a school of Early Childhood Education in a municipality of São Paulo -Brazil. Data collection was divided into two stages: 1) evaluation of the accessibility of the playground using the Protocol for evaluation of physical accessibility in Early Childhood Education schools; 2) observation of children with cerebral palsy during play activities in the playground. It was noted that the playground is not accessible for children with cerebral palsy. However, they participated in activities with the help of teachers and caregivers. The lack of adequate recreational equipment may have hindered the best performance of the children in school playground activities. It is necessary to educate professionals to increase the participation of children during play activities and to adequate the playground, making it accessible and safe for all children, as it is proposed by the Universal Design.KEYWORDS: Special Education. Playground. Cerebral Palsy. Accessibility. RESUMO: no contexto escolar, o parque infantil é um local importante para as crianças participarem de atividades lúdicas. Por meio das brincadeiras, as crianças adquirem conhecimentos, desenvolvem habilidades e capacidades, conseguem ter prazer e expressar seus sentimentos. Entretanto, para que o parque infantil possa favorecer o desenvolvimento das crianças, ele precisa estar acessível e seguro para todas as crianças, inclusive para aquelas com deficiência. O objetivo deste estudo foi o de avaliar a acessibilidade de um parque de uma escola de Educação Infantil e analisar a participação dos alunos com paralisia cerebral nas atividades lúdicas desenvolvidas nele. Participaram três crianças com paralisia cerebral, de quatro a seis anos, de uma escola de Educação Infantil de um município do interior do estado de São Paulo. A coleta de dados foi dividida em duas etapas: 1) avaliação da acessibilidade do parque infantil utilizando o Protocolo para avaliação da acessibilidade física em escolas de Educação Infantil; 2) observação das crianças com paralisia cerebral nas atividades lúdicas do parque infantil. Notou-se que o parque escolar não se encontra acessível para as crianças com paralisia cerebral; no entanto, estas participaram das atividades com o auxílio de professores e cuidadores. A falta de adequação nos equipamentos recreativos pode ter dificultado o melho...
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Para a sistematização de intervenções, é fundamental conhecer a percepção dos profissionais que trabalham com indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo a fim de instrumentalizá-los no aprimoramento de ações que estimulem suas habilidades e atendam integralmente suas necessidades. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos profissionais sobre o trabalho desenvolvido por eles com as crianças e jovens com Transtorno do Espectro do Autismo bem, como identificar suas estratégias de intervenção. Fizeram parte deste estudo 16 participantes, sendo doze educadores e quatro profissionais da saúde. Para a coleta de dados foi elaborado um roteiro de entrevista semi estruturada a fim de compreender a percepção dos profissionais acerca do trabalho com esses indivíduos. Após a entrevista pode-se identificar que os profissionais possuem conhecimento prático sobre as características e atuação com crianças e jovens com Transtorno do Espectro do Autismo, porém necessitam de espaços formais para a troca de experiências e a construção de novos conhecimentos.
RESUMO -O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desordem cerebral, caracterizada por perturbações em várias áreas de funções cerebrais, dentre as quais a da psicomotricidade. A intervenção psicomotora visa ampliar o repertório motor e sensitivo do indivíduo, possibilitar e minimizar os prejuízos decorrentes das disfunções psicomotoras e posteriormente proporcionar a diminuição de problemas de comportamento. A literatura tem demonstrado o uso da Realidade Virtual para o desenvolvimento dos aspectos psicomotores. Este estudo tem como objetivo avaliar os aspectos psicomotores de uma criança com TEA antes e após uma intervenção com Realidade Virtual. A coleta de dados foi feita por meio de três procedimentos, sendo eles: 1) Avaliação inicial: será aplicada Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto; 2) Programa de Intervenção: será proposto intervenção por meio de videogame, três vezes semanais com duração de aproximadamente uma hora, realizadas em um período de 5 semanas, totalizando 15 encontros, sendo o primeiro apenas a avaliação; 3) Reavaliação:
Sistemas gráficos inseridos nos recursos de Comunicação Suplementar Alternativa (CSA) são ferramentas prioritárias para ampliar as possibilidades de comunicação. Objetivo: Descrever o histórico de uso da CSA de uma usuária, identificando a sua percepção e de seus interlocutores sobre os meios de comunicação utilizados. Procedimentos Metodológicos: Estudo de caso único, realizado por meio da análise dos dados obtidos do histórico da usuária de CSA nas intervenções de terapia ocupacional; duas entrevistas com a usuária e nove entrevistas com seus interlocutores. Resultados: Foram identificadas a importância da CSA para a facilitação da comunicação da usuária; a necessidade de reorganização constante dos símbolos em função da habilidade motora da usuária, bem como a relação entre a comunicação estabelecida e a demanda de suas atividades, sugerindo que a comunicação restrita com os interlocutores relacionar-se-ia com a pouca vivência de atividades sociais. Conclusões: Necessidade de uma reorganização das pranchas, envolvendo maior conteúdo de vocabulário, tornando a comunicação mais rápida; intervenções em sua rotina a fim de ampliar suas relações com seus interlocutores.
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